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As Ciência Política

Por:   •  25/6/2018  •  932 Palavras (4 Páginas)  •  237 Visualizações

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Sendo um pensador moderno a ênfase de sua reflexão está no caráter humano das relações de poder.

Em sua obra, Hobbes cita o Contrato Social, onde os homens escaparam da barbárie ao transferirem o seu poder de serem livres ao rei, onde o Estado é o representante da nação, configurando um Estado monárquico absolutista.

Podemos dizer que ao começar de uma perspectiva democrática, o estudo de Hobbes conclui-se no absolutismo, onde os ideais de racionalidade, liberdade e igualdade tanto buscada no ideal político moderno não se encaixam.

Texto 4: A construção da Ciência Política Moderna: A paternidade da Ciência Política

Nicolau Maquiavel é considerado pelos estudiosos do poder como o pai da Ciência Política. Constituiu um raciocínio indutivo sobre o funcionamento do jogo político, sendo o principal motivo para tal.

Um dos seus principais estudos, O Príncipe, possui dedicatória a Lourenço Médici, pois na Idade Média era comum aconselhar o governante, sendo elaborado a partir de reflexões politicas, conselhos e sugestões com o objetivo de conquistar a confiança de Médici, como um "manual para a perpetuação do poder".

Observando o comportamento humano, Maquiavel conclui que a natureza humana é marcada pela maldade, levando a sociedade a conflitos e para ele, o homem poderia mudar o seu curso entendendo a técnica política enquanto o jogo do poder, não da moral religiosa. Eficaz com vista ao fim almejado com uma ética própria ao poder político.

Os conceitos de Virtú e Fortuna são empregados por Maquiavel em suas obras e a dialética entre eles seria capaz de explicar o sucesso ou o fracasso dos projetos de poder.

Ao avaliar as condições para nortear a ação política, suas observações da história são norteadoras para "abrir as portas para a Ciência Política".

"Há dois métodos de luta. Um é pela lei, e o outro pela força. O primeiro é próprio dos homens. O segundo, dos animais. Entretanto, como o primeiro método é muitas vezes insuficiente, deve-se aprender a usar o segundo. Um príncipe, então, sendo obrigado a saber lutar como um animal deve imitar a raposa e o leão, pois o leão não sabe proteger-se das armadilhas, e a raposa não consegue defender-se dos lobos. O príncipe, portanto, deve ser uma raposa para reconhecer as armadilhas e um leão para assustar os lobos." - Maquiavel, em O Príncipe.

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