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Administração - Histórico

Por:   •  29/9/2018  •  2.945 Palavras (12 Páginas)  •  216 Visualizações

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de planejamento: Substituir a atuação empírica, por todos baseados em procedimentos científicos;

• Princípio de preparo: Selecionar cientificamente os trabalhadores, baseados em suas aptidões e capacidades, além de treina-los para maximizar e compactuar a qualidade de sua capacidade produtiva;

• Princípio de controle: Verificar o trabalho para certificar de que tudo esta sendo corretamente executado e de acordo com os métodos estabelecidos;

• Princípio de execução: Garantir a disciplina na execução do trabalho através distribuição de atribuições e responsabilidades.

2.1.1 Críticas à Administração Científica:

Assim como outras obras, a de Taylor também é passível de críticas, que não influenciam na grandeza de sua participação na fundação das teorias administrativas. Por se tratar de algo novo, as mudanças propostas trouxeram algumas preocupações e preconceitos, e nelas foram baseadas as críticas. Para os críticos Taylor tornou microscópica a visão sobre o homem, já que passou a vê-lo somente como empregado e não mais como um ser humano e social, além de predispor que os empregados não devem possuir poder de iniciativa e influência e manterem-se passivos as ordens e ao trabalho. Ainda existiam críticas sobre a robotização do homem graças a superespecialização (tornar o colaboradores especialistas nas micro-tarefas que realizavam) e sobre a seleção científica do trabalho, já que ao selecionar o empregado pelas suas aptidões tornava o mercado de trabalho mais competitivo e profissional.

2.2 Henry Ford e a Administração Mecanicista

O também americano Henry Ford iniciou sua vida como mecânico, porém ao mecanizar, procedimentar e criar rotinas para os princípios de Frederick Taylor tornou-se o mais importante precursor da Administração Científica, e criou a Administração Mecanicista.

A Administração Mecanicista de Ford foi caracterizada com a implantação real e prática das teorias de Taylor dentro de um sistema produtivo com ajuda da procedimentação, ou seja, Ford fez uso de algoritmos para instruir seus colaborados sobre as formas, tempos, ferramentas, com quais as tarefas deviam ser realizadas. Tarefas essas que foram dividas dentro de uma linha de montagem. As linhas de montagem eram uma forma de organizar a matriz produtiva através de um sistema onde cada um dos trabalhadores realizava uma micro operação enquanto o produto em fabricação era deslocado ao longo de postos de trabalho com processos já preestabelecidos e padronizados. Graças a esse esquema foi possível manter os produtos, o maquinário, o material, a mão-de-obra e o desenho do produto padronizado, o que proporcionou um custo mínimo. Daí, a denominação de produção em massa, em grandes quantidades, com baixo custo, seriada e cuja condição necessária é a capacidade de consumo em massa.

Henry Ford também trouxe uma série de inovações para o até então esquecido, Marketing. Criou o marketing de marca, ao tornar a Ford uma marca conhecida e reconhecida pelo seu nome (marca), além de fazer uso de cores institucionais (cores que representavam a empresa), no caso da Ford, inicialmente, o preto.

2.3 Henri Fayol e a Administração Organizacional

Jules Henri Fayol, engenheiro de minas, nascido em Constantinopla é um dos mais importantes nomes da Escola Clássica graças à fundação da teoria da Administração Organizacional. Ao contrário das já vistas teorias científica e mecanicista a Administração Organizacional se caracterizava pela abordagem do todo organizacional e de sua estruturação com a finalidade de garantir retorno a todos os envolvidos (órgãos e pessoas). Logo, a teoria trazia as formas com quais as organizações deveriam se estruturar para serem eficientes.

Fayol indica a existência de seis funções básicas que todas as empresas apresentam, sendo elas: funções técnicas, funções comerciais, funções financeiras, funções de segurança, funções contábeis e as funções Administrativas, as mais importantes dentro de uma organização, já que são responsáveis por balancear e integrar todas as demais funções. Por estabelecer a importância da função administrativa, Fayol conceitualiza o ato de administrar. Para ele Administração é a somatória dos elementos prever, organizar, comandar, coordenar e controlar e estes podem ser definidos como:

• Prever: Antever fatos para cumprir objetivos e metas, além de traçar planos de ação;

• Organizar: criar e estabelecer as relações matérias e sociais dentro da empresa;

• Comandar: definir uma direção para onde seguir, orientar;

• Coordenar: instruir a fim de harmonizar os esforços e atos coletivos;

• Controlar: verificar se as atividades determinadas estão sendo realizadas de acordo com as regras e ordens estabelecidas.

Em sua obra, atribui dois significados diferentes para Organização com o intuito de diferencia-la da palavra Administração. Organização passa a ser entendida então como: 1. Uma entidade ou empreendimento humano estruturado para atingir determinadas metas e objetivos e 2. Uma das funções administrativas citadas acima. Ainda, além dos cinco elementos do processo administrativo - que são indispensáveis dentro uma organização - a liderança pode ser considerada um sexto pilar dentro desse processo, já que para Fayol a capacidade de influenciar pessoas em prol de dos mesmos objetivos e metas é de extrema importância para a gerência de qualquer empreendimento.

2.4 Max Weber e a Teoria das organizações

Karl Emil Maximilian Weber foi um importante economista alemão que fundamentou as bases para a teoria das organizações. Contribuiu com a identificação e a hierarquização das estruturas, considerando as organizações como unidades sociais detidas de objetivos. As organizações devem possuir formalidade (todas as comunicações devem ser escritas e documentadas, possuindo um caráter oficial, para que seja interpretada por todos os membros da organização), profissionalização (funcionários atuam profissionalmente, mesmo sem serem os donos) e impessoalidade (poder organizado em pirâmides com cargos definidos, sendo controlados pelos chefes).

A burocracia foi a principal teoria de Weber, pois considerava que a melhor forma de organizar era garantir máxima eficiência e para alcançá-la todos os detalhes deveriam ser vistos com antecedência, afim de que não existam interferências

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