A CONTEXTUALIZAÇÃO DO NEGÓCIO

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O prazo de validade é uma informação obrigatória na rotulagem de alimentos que tem como propósito informar o consumidor a data até a qual o alimento, nas condições de conservação indicadas pelo fabricante, conserva suas características de qualidade e segurança, mantendo-se apropriado para consumo. (ANVISA, 2012).

“Os estabelecimentos devem se situar em zonas isenta de odores indesejáveis, fumaça, pó e outros contaminantes e não devem estar expostos a inundações, quando não, devem estabelecer controles com o objetivo de evitar riscos de perigos, contaminação de alimentos e agravos à saúde”. (ANVISA, 2013, p.2).

As ofertas anunciadas pelos fornecedores devem ser cumpridas, conforme estabelece o artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor.

"Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha – exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade; II – aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; III – rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos. “(PALÁCIO DO PLANALTO, 2003)

Geralmente, as ofertas de alguns produtos estão limitadas a determinadas quantidades, que devem estar informadas nos folhetos ou outros meios de divulgação. Nesses casos, ao encerrar as quantidades mencionadas, o fornecedor não é mais obrigado a cumprir a oferta. (SINDEC, 2007).

- Reforma Trabalhista

- Reforma Previdenciária

3.1.2 Cenário Econômico

Feito uma análise em âmbito nacional, verificou-se que o Brasil vem de uma desaceleração econômica, reflexo de diversos fatores, como a queda nas importações, os escândalos políticos, entre outros fatores.

Em 2017, ainda timidamente, a economia dá sinais de melhoras. De acordo com a presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos “A economia brasileira dá sinais de recuperação, e as reformas trabalhista e a da Previdência devem garantir a retomada econômica do País” (PORTAL BRASIL, 2017).

- PIB

“O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas e, para chegar a esse número, o IBGE calcula a quantidade de veículos, alimentos, venda de serviços, estoques e tudo o que é produzido” (PORTAL BRASIL, 2017).

Ainda que sob efeito da crise econômica, o Brasil tem apresentado uma reação em relação ao PIB, sendo a agropecuária principal responsável por essa melhora. “A economia brasileira voltou a crescer após oito trimestres seguidos de queda. Nos três primeiros meses de 2017, o PIB avançou 1,0% em relação ao 4º trimestre do ano passado” (LAPORTA E SILVEIRA, 2017).

- Desemprego

A taxa de desemprego define e classifica a parte da população que está em condições de trabalhar, mas que no momento encontra-se fora do mercado de trabalho. Assim o IBGE, define esta como o indicador da proporção da PEA (População Economicamente Ativa) que se encontra na situação de desemprego total (IBGE, 2017).

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi apurada uma alta de 1,3 pontos percentual em comparação ao trimestre anterior, sendo a maior taxa de desocupação no País da série histórica do indicador, iniciada em 2012 (Economia – IG, 2017).

- Inflação

Segundo Lanzana (2001), a inflação é entendida como um processo de aumento contínuo e generalizado nos níveis de preço. Dentro desse conceito, é importante destacar que a inflação é um processo e não um fato isolado envolve aumentos contínuos e não esporádicos de preços; e aumentos generalizados de preços e não isolados.

“Expectativa dos economistas de bancos, divulgada pelo Banco Central, é de inflação em 3,92% neste ano e de 4,34% em 2018” (MARTELLO, 2017). Notícia essa, recebida com ledice, pois vai de encontro com os cenários estipulados, onde se espera recuperação da economia.

- SELIC

3.1.3 Cenário Social

- Mercado Alimentício

Segundo Vieira et al. (2007) A população brasileira obteve uma grande aceitação do mercado de fast-food , devido a necessidade de comer fora de casa por causa do trabalho. Com o crescimento da mulher no mercado de trabalho, isso também tem influenciado na alimentação fora de casa.

Conforme a Shopper Experience (2011) realizou uma pesquisa sobre fast-food no Brasil e revela que os hábitos de consumo e favoritismo dos clientes são por comidas rápidas. Esta pesquisa foi feita com 5.815 pessoas de 18 e 55 anos em todo o país. A pesquisa mostra que 74% dos brasileiros optam pelo fast-food devido à conveniência, rapidez e agilidade na refeição.

O mercado alimentício é bastante amplo dado à diversidade de tipos de lanchonete (fast-food, natural, étnicos, etc.). Hoje o setor de alimentação fora do lar (incluindo bares, restaurantes e lanchonetes) representa 2,4% do PIB brasileiro, além disso, o hábito de alimentação fora de casa é cada vez mais crescente e já corresponde a 26% dos gastos dos brasileiros com alimentos, sendo ainda responsável pela geração de 6 milhões de empregos em todo o Brasil. ( ABRASEL, 2010)

- Turismo Religioso

3.1.4 Cenário Tecnológico

O mercado não prevê que grandes alterações tecnológicas que possam afetar o ramo de fast-food no Brasil, isso não quer dizer que a empresa não busque se atualizar perante os concorrentes, já que investiu em maquinas de produção de salgados e na atualização do quiosque.

3.2 Microeconômico

Conforme Silva e Luiz (2001, p.40) “a microeconomia é a parte da teoria econômica que estuda os agentes econômicos individualmente, como o consumidor e a empresa”.

3.2.1 Clientes

Para o sucesso do empreendimento é necessário que se conheça os potenciais clientes. Quais são seus desejos, suas preferências e suas percepções. Analisar seu comportamento é importantíssimo para