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A Anemia Hemolítica

Por:   •  10/12/2018  •  1.240 Palavras (5 Páginas)  •  366 Visualizações

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Sinais e sintomas

Pacientes com anemia hemolítica leve recente ou moderada de longa duração podem ser assintomáticos. Os sintomas da anemia moderada são:

- Mau humor;

- Fraqueza e cansaço mais frequente do que o normal;

- Dor de cabeça;

- Problemas de concentração e raciocínio;

- Palidez ou pele amarelada;

- Falta de apetite;

- Tontura e sonolência;

- Taquicardia com hipotensão;

- Respiração acelerada, falta de ar.

Se a anemia piorar, outros sintomas podem surgir, como:

- Coloração azul no branco dos olhos;

- Unhas frágeis;

- Língua dolorida

Pedras vesiculares de bilirrubina podem se formar em anemias severas. Esplenomegalia (aumento do baço) pode estar presente nas leucemias, linfomas e na esferocitose hereditária. Hemólise intravascular pode causar escurecimento da urina.

Fatores de risco

Os fatores de risco para anemia hemolítica são, em termos gerais:

- Exposição a determinados produtos químicos, drogas e toxinas;

- Infecções.

Diagnóstico e exames

Na consulta médica os especialistas que podem diagnosticar anemia hemolítica são: clínico geral, endocrinologista, cardiologista, hematologista, imunologista e infecologista.

Quando o quadro clínico gera suspeita de anemia sem causa hemorrágica o primeiro a fazer é analisar uma gota de sangue periférico ao microscópio (esfregaço de sangue).

Um hemograma completo pode ajudar a diagnosticar a anemia e oferecer algumas dicas do tipo de causa do problema. As partes importantes de um hemograma completo incluem os testes de laboratórios e podem ajudar a identificar o tipo de anemia hemolítica, destacando-se:

- Contagem de reticulócitos absolutos;

- Teste de Coombs, direto e indireto;

- Teste do Donath-Landsteiner;

- Aglutininas febril ou frias;

- Hemoglobina livre no soro ou na urina;

- Hemossiderina na urina;

- Contagem plaquetária;

- Eletroforese protéica sérica;

- Piruvato quinase;

- Níveis séricos de haptoglobina;

- Lactato desidrogenase sérica (LDH);

- Urubilinogênio fecal.

Um exame que mede a longevidade dos glóbulos vermelhos utilizando técnicas de rádio marcação também pode ajudar a diagnosticas a anemia hemolítica.

Tratamento

O tratamento depende do tipo e da causa da anemia hemolítica.

Em casos de emergência, o tratamento sintomático pode ser dado por transfusão de sangue, se houver anemia marcada. Um teste de Coombs positivo (indica autoimunidade) é uma contraindicação relativa para transfundir o paciente. Na anemia hemolítica fria, existe vantagem na transfusão de sangue aquecido. Em casos de anemia hemolítica autoimune, a terapia com esteroides ou imunoglobulinas IV, drogas que reprimem o sistema imunológico, pode ser necessária.

Remover parte do baço pode ser necessário quando ele for responsável pela destruição massiva de hemácias, como na esferocitose hereditária.

Em anemias de rápida evolução, ou seja, quando os glóbulos vermelhos estão sendo destruídos em ritmo acelerado, se administra eritropoietina com suplemento oral de ácido fólico extra, vitamina B12 e suplementos de ferro para suprir os nutrientes que estão sendo perdidos.

Medicamentos

Os medicamentos mais usados para o tratamento de anemia hemolítica são:

- Acetato de Dexametasona;

- Afopic;

- Androcortil;

- Azatioprina;

- Betametasona;

- Celestone;

- Decadron;

- Prednisolona;

- Predsim.

Conclusão

A anemia é um problema de saúde de escala mundial, todas as pessoas devem estar atentas e reconhecer suas manifestações clínicas e os profissionais de saúde devem atentar para suas características laboratoriais. Todos os tipos de anemias possuem manifestações clínicas semelhantes, sendo essencial um bom conhecimento das suas características laboratoriais para indicar a sua provável causa etiológica.

Referências

BRAGA, J. A. R.. Anemia carencial: aspectos clínicos e laboratoriais. Rev. LAES & RAES. Vol. 95: 45-56, São Paulo, jun/jul, 1995.

LEWIS, S. M.; BAIN, B; BATES, I. Hematologia prática de Dacie e Lewis. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PESQUINI, R. Hematologia: fundamento e prática. São Paulo: Atheneu, 2004.

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