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Anemia Megaloblástica

Por:   •  18/10/2018  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  333 Visualizações

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Além das alterações morfológicas específicas do hemograma e mielograma, outros exames se fazem necessários como: dosagem de cobalamina sérica, dosagem de folato sérico e/ou eritrocitário, dosagem de metilmalonato urinário (aumentado na deficiência de vitamina B12), dosagem de homocisteína. O teste de Schilling é útil no diagnóstico de anemia perniciosa, entretanto é um teste em desuso por utilizar material radioativo (VALDEZ; BENETTI; SÁNCHEZ, 2008).

Definir com precisão o defeito vitamínico que causa a anemia megaloblástica é muito importante, uma vez que a administração de vitamina B12 em pacientes com deficiência de ácido fólico pode corrigir parcialmente as alterações megaloblásticas e inversamente, a administração de ácido fólico em pacientes com deficiência de cobalamina induz a melhoria hematológica, mas o quadro neurológico pode se agravar (NAVARRO e PAZ, 2006).

Tratamento

A deficiência do folato deve ser tratada com reposição de 5mg de ácido fólico ao dia. O ácido folínico deve ser reservado para os quadros de anemia megaloblástica induzidos por drogas antagonistas do ácido fólico (ALEGRE; CARVALHO, 2009)

Já o tratamento da deficiência de vitamina B12 deve ser por via intramuscular, com doses de 1.000 mg em dias alternados até a normalização da Hb. Após esse período, pode-se manter 1.000 intramuscular uma vez ao mês, principalmente para o tratamento da anemia perniciosa. Naqueles casos em que há manifestações neurológicas da deficiência de B12, mantem-se 5.000 mg a cada duas semanas durante os primeiros meses e uma vez ao mês daí em diante (ALEGRE; CARVALHO, 2009).

Medidas Preventivas

A insuficiência de nutrientes é uma das causas mais frequentes da deficiência de ácido fólico e, por vezes, ocorre associada a condições que aumentam as necessidades diárias deste nutriente. Os folatos são encontrados em abundância nos espinafres, ervilhas, repolho, feijão, abacate, laranjas, nozes e amêndoas. Também em cereais, legumes e algumas vísceras animais como o fígado. Os alimentos devem ser consumidos, de preferência, frescos ou crus. A deficiência de vitamina B12 de origem alimentar não é muito frequente, uma vez que ocorre apenas em vegetarianos estritos depois de muitos anos sem ingerir alimento de origem animal. Mas o conhecimento dos alimentos ricos em vitamina B12 é muito importante devido a deficiência desta vitamina em recém-nascidos e na infância, uma vez que a mãe faz uso de dietas vegetarianas. Os alimentos mais ricos em vitamina B12 são as vísceras de origem animal (rim, fígado e coração) e ostras, e em quantidade moderada o leite em pó desnatado, alguns peixes e mariscos (caranguejos, salmão e sardinha) e gema de ovo (NAVARRO e PAZ, 2006).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NAVARRO, C.E..K.G; PACHALY, J.R Manual de Hematologia Veterinária. 1 ed., São Paulo: Varela, p.57, 1994. Acesso em: 13/09/2016

LUCCI, C.S. Nutrição e Manejo de Bovinos Leiteiros. 1ºed., São Paulo, Manole, p. 215 - 216, 1997. Acesso em: 13/09/2016

DE PAZ, R.; HERNÁNDEZ-NAVARRO, F. Manejo, prevención y control de la anemia perniciosa. Nutrición Hospitalaria. Madrid, v. 20, p. 433-435, 2005

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NETO, F. T. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan S.A., 2008 Acesso em: 13/09/2016

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VERRASTRO, T.; LORENZI, F. T.; NETO, S. W. Fundamentos de Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clinica. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. Acesso em: 13/09/2016

ZAGO, M. A.; MALVEZI, M. Deficiências de vitamina B12 e de folato: anemias megaloblásticas. In: ZAGO, M.A; FALCÃO, R.P.; PASQUINI, R. (Org.). Hematologia: fundamentos e prática. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2001. cap. 21, p. 1081. Acesso em: 13/09/2016

VALDEZ, J. G. R.; BENETTI, C. E. S.; SÁNCHEZ, C. L. Anemia megaloblástica. Revista de Posgrado de la VIa Cátedra de Medicina. Corrientes, n.177, p. 17-21, 2008. Acesso em:13/09/2016

NAVARRO, F.; PAZ, R. Manejo, prevención y control de la anemia megaloblástica secundaria a déficit de ácido fólico. Revista Nutrición Hospitalaria. Madrid, v. 1, n. 21, p. 113 – 119, 2006. Acesso em:13/09/2016

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