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A Administração Científica

Por:   •  21/8/2018  •  2.260 Palavras (10 Páginas)  •  304 Visualizações

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A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). Analisando que os funcionários aprendiam a maneira de executar o trabalho observando companheiros vizinhos, ocorriam diferentes métodos para fazer a mesma tarefa. Em vez de ficar a opção de cada operário à forma de execução do trabalho, através de um estudo de tempos e movimentos com a Administração Cientifica ocorre repartições de responsabilidades onde a administração fica com o planejamento e a supervisão junto com o trabalhador ficam com a parte da execução do trabalho.

As principais características da ORT eram:

Estudos de tempos e movimentos: era estabelecida uma forma mais simples e mais rápida para a execução das tarefas em um médio tempo;

Estudo da fadiga humana: por ser um trabalho contínuo a rotação de pessoal era elevada, afetando a qualidade e a produtividade;

Divisão do trabalho e especialização do operário;

Desenho de cargos e tarefas;

Incentivos salariais e prêmios de produção: o operário receberia de acordo com sua produção e ultrapassando o tempo-padrão haveria bônus de premio de produção para o operário;

Conceito do homo economicus: motivação por recompensas salariais, econômicas e materiais;

Condições ambientais de trabalho;

Padronização: aplicação de métodos científicos para obter uniformidade e redução de custos.

As organizações eram vistas como sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influencias externas. O sistema fechado é mecanicista, e previsível.

Para Taylor a gerencia deve seguir quatro princípios:

Planejamento – substituir o individualismo do operário, improvisação e atuação empírica pratica por métodos científicos;

Preparo – seleção dos trabalhadores de acordo com suas aptidões, preparando-os para produzir mais e melhor;

Controle – através do suporte da gerencia controlar se o trabalho esta sendo efetuado de acordo com o programado;

Execução – distribuição de atribuições e responsabilidades, para que a execução seja disciplinada.

Henry Ford é o mais conhecido de todos os precursores da Administração Científica, iniciou sua vida como mecânico. Promoveu a grande inovação do século XX; a produção em massa. Ford inovou na organização do trabalho, oferecendo produtos com mais garantia de qualidade e menor custo possível.

Ford não pensava apenas na produtividade, mas também olhada para os funcionários, estabeleceu salário mínimo de 5 dólares por dia e jornada diária de 8 horas, já que na época, a jornada variava entre 10 e 12 horas. Em 1926, obtinha cerca de 88 fábricas e empregava mais de 150 mil pessoas, fabricando um total de 2 milhões de carros por ano.

A produção em massa era vista com simplicidade. Nela o progresso do produto é planejado, ordenado e contínuo; o trabalho é entregue ao trabalhador; e as operações eram analisadas. Com isso Ford adotou três princípios básicos:

Intensificação - diminuição do tempo de produção.

Economicidade - redução de estoque de matéria prima, fazendo com que o pagamento fosse adiantado.

Produtividade - aumento da capacidade do homem, por meio de especialização e linha de montagem.

Taylor também adotou o princípio da exceção, onde quaisquer que fossem os desvios deveriam ser investigados e localizados para a tomada de providências.

Embora tenha sido um método inovador e eficaz, a Administração Científica apresentou alguns erros, os quais foram alvos de inúmeras críticas. Através da aplicação da Administração Científica a organização visava o operário como uma máquina de produção, esquecendo-se do elemento humano. O que gerou a denominação de "teoria da maquina”.

Com a busca incessante pela produtividade, ocasionou a super especialização, medidas que beneficiavam a organização e inibam a satisfação do operário.

Em suma a Administração Científica se baseia nos fundamentos de comando e controle, onde o gerente deve pensar e mandar e os trabalhadores obedecerem e fazerem de acordo com o que foi planejado. O que o gerente determinar tem que ser executado sem ser questionado. Os operários não são reconhecidos como devem, mas têm um acordo de estabilidade na empresa.

Com a Administração Científica pode - se comprovar o fato de que é custe uma maneira diferente de ganhar dinheiro, mas as empresas estão deixando passar despercebido.

No final a década de 1960 surge uma nova organização do trabalho, superando o Taylorismo e o Fordismo, denominado de Toyotismo. Sendo um modelo de gestão mais flexível, ocupando menos espaço e com concentração de estoques. Qualquer elemento que não agregasse valor deveria ser eliminado por ser desperdício. Foram classificados sete desperdícios: refugo e trabalho; produção maior, ou antes, do necessário; operações desnecessárias para o processo de manufatura; transporte; estoque; movimentação humana e tempo de espera.

Com base nos desperdícios, surgiu o modelo de produção Toyota, composto por:

Automatização: um mesmo trabalhador pode atuar em diversas máquinas automazidas.

Just - in - time: produção na medida certa, sem ocupação de estoques.

Trabalho em equipe: administração de tempo, redução de tempo morto.

Flexibilização da mão de obra: qualificação de pessoas com um índice de zero de desperdício

Gestão participativa: trabalhadores são considerados parceiros da empresa e controlam a produção.

Controle de qualidade: responsabilidade direta dos trabalhadores.

Subcontratação ou terceirização: transporte de trabalhos para empresas com custo menor.

Teoria

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