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TRABALHO DE GRADUAÇÃO DEFICIT DE ATENÇÃO

Por:   •  28/12/2017  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  340 Visualizações

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Segundo CAMPBELL (2009) .

“(...) Alguns professores dizem aos pais que seus filhos, estão com TDAH, geralmente atribuindo esse transtorno ás crianças que incomodam porque são contestadoras, muitas vezes, encobrindo o fato de que a criança é agitada porque possui uma grande capacidade intelectual insuficientemente explorada, responsabilizando a criança pelo baixo rendimento escolar, prejudicando a construção da autoestima com o rótulo que lhe é colocado.”(p.88)

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Nesta pesquisa também quero falar da inclusão dessas crianças com o meio educacional e social, pois muitas vezes elas são excluídas do processo de ensino aprendizagem por terem dificuldades de aprendizagem, não conseguirem acompanhar o ritmo dos demais alunos, muitas vezes se acham incapazes e sofrem com discriminações e rótulos. Precisa-se identificar estas crianças e as características que as diferenciam e as tornam tão especiais.

Em 2008 foi criada a lei pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva está lei veio com o intuito de incluir crianças com necessidades educativas especiais em escolas regulares, mas está lei também exclui, pois não prepara o ambiente nem os professores da rede regular de ensino.

FACION (2008) comenta que “(...)É fundamental que o professor de uma aluno com TDAH elabore um planejamento pedagógico que atenda ás necessidades dessa criança.”(p.105)

Pois bem a Educação Inclusiva quer era limitada a inserção fisica de alunos com necessidades educacionais, passa a partir da década de 90, ser responsabilidade das instituições educacionais que devem promover uma educação de qualidade e promover adaptações necessárias que atendam as necessidades desses alunos de acordo com a Declaração de Salamanca (1994) e a Declaração de Educação para Todos (Brasil. UNICEF, 1990).

As crianças com TDAH, que fique claro são matriculadas em escolas de ensino regular não escolas de educação especial, por que apesar da sua especificidade, elas não são consideradas crianças especiais perante a lei de Educação Inclusiva, falarei sobre isso mais a frente.

Autores como Thomas E. Brow (2007), Paulo Mattos (2007), Russell A. Barkley (2008), Maria Isabel Vicari (2006), apontam que o Deficit de Atenção ( TDAH) é um fator de risco para o baixo rendimento escolar e o alto índice de evasão nas escolas, pois crianças com o transtorno tem maiores chances de serem repreendidas, sofrerem com preconceitos e castigos, como também a dificuldades na leitura e escrita, comunicação e dificuldades em relacionar- se com os demais. Por

outro lado essas dificuldades vão gerar sensações de mal estar, e claro que no ambiente escolar essas crianças vão se sentirem inferiores aos demais geram assim a desistência de prosseguir com os estudos. O TDAH pode trazer muitos prejuízos na fase da adolescência, como vícios em drogas e álcool, comportamentos irresponsáveis muitas vezes causados pela impulsividade. o autor Paulo Mattos (2007) vai descrever sobre o desempenho acadêmico das crianças que são portadoras do TDAH:

“A intervenção escolar é muito importante e em alguns casos pode facilitar o convívio dessas crianças com colegas e também evitar que elas se desinteressem pelo colégio, fato muito comum em adolescentes. O problema é a escola participar do tratamento; muitas escolas não apenas desconhecem o TDAH como também não têm o desejo ou possibilidade de participar do tratamento, pelas mais variadas razões” (MATTOS, 2007ª, p. 43).

Existem vários aspectos que desejo esclarecer durante este projeto, ver a visão das escolas tradicionais. Sobre o modelo tradicionalista Mattos (2007) diz:

O sistema educacional tradicionalista penaliza quem tem TDAH, pois exige que os alunos permaneçam quietos (em geral, sentados em carteiras desconfortáveis), que sempre sigam todas as regras, que mantenham a atenção por horas seguidas e que sejam avaliados por provas monótonas e sem permissão para interrupções. (p. 75)

Por fim outra indagação é o seguinte: Como trabalhar com a inclusão desses alunos, sendo que os portadores do TDAH têm dificuldades de interação, conduta e relacionamento com o outro? É preciso reafirmar que o Deficit de Atenção não afeta a inteligência da criança. São inteligentes como qualquer outra, porem as características do transtornos trazem problemas na aprendizagem e podem estar associados a outras comorbidades como: dislexia, Transtorno Desafiante de Oposição (TOD), Transtorno de Conduta (TC), Discalculia, Disortografia, etc. Dessa forma Brown (2007) comenta:

“A síndrome do TDAH é complicada. Inclui dificuldades crônicas nas múltiplas funções cognitivas. Além disso, aqueles com essa síndrome têm, muitas vezes, dificuldades com outros aspectos do seu aprendizado, regulação emocional, funcionamento social ou comportamento. (...) O TDAH tem taxas extraordinariamente altas de co-morbidades (sic) dentro de virtualmente todos os transtornos psiquiátricos listados no DSM-IV (...)”. (p.138)

Faz parte dos meus objetivos neste trabalho esclarecer e ajudar os profissionais da educação sobre como identificar e lidar com crianças com TDAH, para que eles encaminhem de forma adequada esta criança para especialistas da saúde, e esta criança possa ter um rendimento educacional melhor aproveitado, com isso elas terão menor repetência, índice de evasão escolar mais baixo, sentimentos de inferioridade e culpa diminuídos.

REFÊRENCIAS

http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reveducacao/article/view/1488/840

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