A HISTÓRIA DO BRASIL SOCIEDADE E CULTURA
Por: Rodrigo.Claudino • 7/12/2018 • 1.806 Palavras (8 Páginas) • 353 Visualizações
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Identificação e Localização
A Escola Estadual “Faria Sobrinho” – Ensino Fundamental, criada originalmente com o nome de Casa Escolar “Faria Sobrinho” em 1888, está localizada na Rua Princesa Isabel, n.º 159, Centro Histórico, CEP: 83.203-200 email pngfariasobrinho@seed.pr.gov.br, na cidade de Paranaguá, Estado do Paraná. Tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, como direção a Professora Myrian Cecília Gomes Pereira Costa e como vice-direção a Professora Maria Luiza Fernandes da Silva.
A Escola Faria Sobrinho tem 14 turmas e 454 alunos matriculados
Desenvolvimento
A escola Faria Sobrinho é datada de 24 de junho de 1888, quando é lançada a sua pedra fundamental num terreno doado pelo então Visconde de Nácar
A casa “Faria Sobrinho”, assim denominado antigamente, cuja construção deu-se às espensas da câmara municipal de Paranaguá em terreno doado pelo Visconde de Nácar no ano de 1889, época do regime monárquico, teve a sua pedra fundamental lançada em 24 de junho de 1888, pelo então Presidente da Província-hoje Estado do Paraná (PARANÁ, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, 2016)
O patrono do colégio, Joaquim de Almeida Faria Sobrinho, nasceu em Campo Largo em 1847. Fez o primário na Lapa, o secundário no Ateneu Paulista e o Superio na Faculdade de Direito de São Paulo. Nos dezenove meses em que presidiu a Província do Paraná, revelou-se notável administrador e progressista.
No ensino o Presidente Faria seguia as concepções de Carlos de Carvalhos, para quem “as crianças, deveriam ser educadas em um ambiente escolar onde os hábitos de ordem, limpeza, atenção, economia e apreço à arte e a beleza garantissem não apenas a frequencia dos alunos às escolas, mas também uma base sólida para o assentamento de uma instrução popular. Na concepção do Presidente Faria era necessário que as escolas tivessem sede própria e que os edifícios escolares fossem apropriados, confortáveis, para não amesquinhar o espírito das crianças e inocular o tédio, o aborrecimento no professor ((WWW.DIAADIAEDUCAÇÃO)
Em 1967 eu fui matriculado na Escola Faria Sobrinho, me lembro perfeitamente da escola, dos poucos amigos que fiz e principalmente da minha primeira professora (Alice), ela morava bem próximo à escola. Era uma mulher muito bonita, de atitude calma e tranquila, para tudo ela tinha um leve e bondoso sorriso. O livro didático utilizado pela escola na época era o caminho suave e foi com ele que eu iniciei o meu processo de alfabetização, lembro-me da professora tomando a lição da escrita e da leitura dos alunos, eu dificilmente passava de lição, não que eu não soubesse ler, eu sabia ler! Eu em casa vivia envolvido pela leitura dos gibis. A minha dificuldade estava na oralização, ou seja, eu não conseguia falar o que eu estava lendo. Os poucos amigos que fiz naquela época ainda são meus amigos até os dias de hoje ( estão todos no meu facebook ).
Hoje após a minha formação em pedagogia eu pude perceber o porquê da minha dificuldade de aprendizagem e também dos poucos recursos pedagógicos e intelectuais da professora, afinal vivia-se num contexto da pedagogia tradicional.
Para a realização desse trabalho eu tive que entrevistar uma profissional da educação do Colégio Faria Sobrinho e a base dessa entrevista foi sobre a concepção de ensino que é utilizada pela à escola nos dias atuais.
Segundo a entrevistada a escola Faria Sobrinho trabalha dentro das concepções da LDB 9394/96 onde o que se busca é o pleno desenvolvimento do educando.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual “Faria Sobrinho” – Ensino Fundamental teve a concepção pautada no trabalho coletivo do qual participaram representantes de todos os segmentos da comunidade escolar. Nas últimas décadas, novas formas de convivência humana foram se desenvolvendo, novos paradigmas foram colocados, novas formas de modelo aplicativo da sociedade atual foram buscadas e, no contexto em que o homem é um ser que interage socialmente, faz-se necessário que ele tenha uma formação consistente com o desenvolvimento do pensamento reflexivo, crítico, atuante e apto mais facilidade, enfrentar os desafios do mundo globalizado, vinculado à prática social, na qual os princípios de afetividade, sensibilidade e ética, far-se-ão presentes. Tendo em vista que a ciência e a tecnologia caminham a passos gigantescos, não é mais possível conduzir o processo ensino-aprendizagem de forma estanque, especializada como se cada qual – professor e aluno – olhasse apenas ao seu redor, alheio a que se passa no mundo, no universo. A sociedade necessita de homens capazes de transformar a si e ao meio buscando sempre o bem comum; indivíduos com capacidades para enfrentar a competitividade e as desigualdades resultantes dos avanços tecnológicos. As características tipicamente humanas resultam da interação do homem com o seu meio sócio-cultural; ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si próprio, então a concepção de sociedade cultural existente é de suma importância para desencadear o processo educacional. O documento procurou enfatizar a base disciplinar através dos conteúdos científicos e dos saberes escolares contemplados nas disciplinas dispostas na Matriz Curricular. Inspirado nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, o Projeto do estabelecimento, embora centrado no processo ensino– aprendizagem, está compromissado com os interesses e necessidades dos educandos e da comunidade na qual estão inseridos, tendo como finalidade o desenvolvimento pleno das suas potencialidades e seu preparo para o exercício da cidadania, possibilitando–lhe a base necessária para a continuidade da sua formação educacional. Conforme dispõem a Lei n.º 9394/96, que estabelece Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, o ensino será ministrado com base nos princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; valorização do profissional da educação escolar;
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