O Grande Despertar

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todas as regras tão sagradas.

A revolução da arte grega aconteceu num período de grandes transtornos e contestações. Os artistas não eram considerados membros da sociedade polida, porém na democracia podiam participar de alguns assuntos de governo. Quando a democracia atingiu um nível elevado em Atenas que a arte grega chegou ao pico de seu desenvolvimento. Após a derrota da Persa e sua destruição, os gregos a reconstruíram de forma nobre jamais vista, toda em mármore.

Fídias foi o famoso escultor responsável por modelar as figuras dos deuses nessa reconstrução. As esculturas em sua maioria eram feitas de bronze e foram fundidas quando esse metal tornou-se escasso. O artista não tinha intenção de imitar uma face realista, mas retratá-la de forma convincente de um ser humano, de forma simples e bela.

Como essas obras houve também o “Discóbolo”, jovem atleta representado no movimento de lançamento do pesado disco, essa obra não buscava retratar exatamente a posição correta para o lançamento, mas conquistar um “movimento” na obra. O escorço já não era um problema para o artista. As obras começaram a ser representadas com perfeita desenvoltura. Mesmo com todas essas inovações de espaço e movimento na arte não foi ignorada a disposição das figuras como a arte grega herdou da egípcia, mas os gregos valorizaram ainda mais a liberdade de representar o corpo humano em qualquer posição. A capacidade de representar como “os sentimentos mexiam com o corpo humano” transformou pinturas e esculturas em grandes obras de arte.