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Os Revestimentos Sustentaveis

Por:   •  16/6/2018  •  2.067 Palavras (9 Páginas)  •  422 Visualizações

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Foto: Marcos Lima[pic 2]

O coco em novos tons Ideal para revestir paredes e pisos internos, bancadas e até móveis, os pastilhados Ekobe, feitos da casca do coco, ganharam nova opção de cor. A pastilha clareada corresponde à parte interna da casca e é resultado de um processo químico que, segundo o fabricante, não gera resíduos no meio ambiente. Em Maceió, a Ecom compra a matéria-prima de indústrias alimentícias da região. Processada, a casca da fruta vira pastilhas, que são montadas em placas flexíveis de 42 x 42 cm e 42 x 84 cm. A aplicação é simples, com cola branca e ferramentas de marcenaria, e a limpeza pede apenas pano úmido. Foto: divulgação

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Fibras revestem a paredeRefugo da agroindústria da banana, água e cinzas vegetais prensados com resina de mamona resultam no revestimento BananaPlac. As placas de 75 x 50 x 0,8 cm aceitam tingimento. Já o compensado de pupunha (placas escuras), premiado no Fórum Industrial de Hannover, na Alemanha, é obtido do tronco da respectiva árvore. Ambos os materiais resultam de pesquisas da Escola Superior de Desenho Industrial, do Rio de Janeiro, e são produzidos pela Fibra Design Sustentável. Foto: Leonardo Costa/MCA Estúdio

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Carpete de milhoNo lugar do náilon (derivado do petróleo), amido de milho. Assim é o carpete das novas coleções da americana Interface. Disponível em placas de 50 x 50 cm, é instalado com adesivo à base de água. O fabricante adota energia solar e biogás na produção, e ainda consome pouca água e matéria-prima. Isso porque o produto leva até 58% de material reciclado - carpetes velhos que a própria empresa coleta de seus consumidores. Foto: divulgação

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Laminados com selo verde

A linha Estúdio (1), da Durafloor, traz um modelo na cor freijó natural, que imita madeira de demolição. Já o padrão nogueira rústico, da linha Elegance (2), é o lançamento da Eucafloor. Nos pisos laminados, cujo aspecto se assemelha ao da madeira, apenas o miolo é feito a partir desse material (normalmente de pínus ou eucalipto). Para fabricá-lo, empresas como a Duratex e a Eucatex utilizam matéria-prima proveniente de florestas certificadas pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC). O produto final também ostenta o selo verde. Foto: Carlos Piratininga

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Produção certificada A fábrica de porcelanato da Eliane, localizada em Criciúma, SC, foi a primeira do setor cerâmico a receber o certificado ISO 14001. Prova de que a empresa atende às normas da entidade suíça International Standards Organization, o documento assegura que a produção toma as providências necessárias para não agredir a natureza, como tratamento dos poluentes e economia de água e energia, entre outros. O produto mais novo da linha, indicado para pisos ou paredes, chama-se WE-4 - um porcelanato branco oferecido em grandes formatos (60 x 60 cm e 45 x 90 cm). Foto: Marcos Lima

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Pisando certo

Renovável, com rápido crescimento e baixo impacto ambiental, resistente e flexível, o bambu compõe de móveis a estruturas de pontes. Sua tonalidade também faz bonito no piso - na foto, tom escurecido e natural. É o que mostram estas réguas de 9 x 90 cm e 1,5 cm de espessura (o que permite duas lixadas ao longo de sua vida útil). Para instalar, colam-se as lâminas sobre o contrapiso nivelado e impermeabilizado e encaixam-se as peças pelo sistema macho-e-fêmea. Pregos de aço inoxidável dão o arremate. Importadas da China pela loja paulista Arquias, demoram ao menos 120 dias para ser entregues. Foto: Carlos Piratininga

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Sobras nobres

O corte do mármore produz restos que a Fatto a Mano, empresa de Itapema, SC, decidiu não mais jogar fora. A marca desenvolveu um sistema de reciclagem e hoje encaminha o refugo a uma designer, que avalia o material e desenvolve a linha Ecomosaico. Com ou sem relevo, as peças de 10 x 1 cm vêm em telas de fibra de vidro medindo 20 x 20 cm. Vão bem em pisos e paredes, mas precisam ficar longe das áreas externas. Como a produção ainda é modesta (200 m2 por mês), a empresa trabalha com encomendas. Foto: Marcos Lima

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Piso de borrada reaproveitada

A indústria farmacêutica tem endereço certo para mandar o refugo de borracha da produção de chupetas. Não são os aterros, mas sim a empresa Brasibor, que, com as sobras, desenvolve pisos atóxicos, autotravantes e antiderrapantes, ideais para playgrounds. São placas de 33 x 25 cm e 20 cm de espessura.Foto: divulgação

http://casa.abril.com.br/planeta/produtos/planeta_185420.shtml

Opções de produtos mais sustentáveis para a sua obra chegam à ala dos materiais para isolamento térmico. Mas, segundo especialista, em todas as fases da construção ou reforma, na hora de fazer escolhas é preciso checar os porquês do título de produto verde.

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Grandes empresas estão investindo em produtos mais sustentáveis para todas as etapas de sua obra. É o caso também dos materiais isolantes, desenvolvidos para proteger as construções do calor ou frio excessivos e, assim, garantir ambientes mais confortáveis termicamente. Já existem alternativas às opções mais comuns (como as lãs de rocha e de vidro, por exemplo), que, segundo a arquiteta Alessandra Caiado, do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), contêm substâncias potencialmente prejudiciais à saúde de quem manuseia os produtos durante a instalação ou demolição de estruturas “recheadas” com estes materiais. A seguir, conheça alguns desses produtos e, depois, descubra por que a especialista em materiais sustentáveis está sempre atenta aos selos verdes.

Películas para vidros

Da 3M, a película transparente da linha Prestige é indicada para reduzir o calor em ambientes internos. Ela possui nanotecnologia que bloqueia 97% dos raios infravermelhos e quase 100% dos raios ultravioleta, garantindo construções mais frescas e economia de energia com sistemas de refrigeração. Preço sugerido: R$ 220 o m² instalado. Contato: tel. SAC 0800 013 23; www.3mconstrucaocivil.com.br.

Manta de fibra de coco

O produto da Coquim

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