A Pintura Asfaltica
Por: SonSolimar • 22/11/2018 • 2.182 Palavras (9 Páginas) • 323 Visualizações
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* Tintas
- Caiação: cal e água. Pintura econômica, de fácil aplicação. Para uma boa pintura, é aconselhável que passe na peneira fina e seja aplicado em três demãos.
- Látex PVA: à base de acetato de polivinila (PVA) solúvel em água. Preferencialmente é aplicada em ambientes internos sobre alvenaria, concreto, massa corrida de base PVA ou acrílica e reboco.
A primeira evolução das paredes caiadas foi o látex, cujo termo foi adotado no país pela semelhança com a matéria-prima extraída da seringueira. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, não há látex na composição de tintas e sim a resina acetato de polivinila, da qual vem o termo PVA. Indicado para paredes internas e externas, tem acabamento apenas fosco, pois sua resina não permite a variação de brilho. O produto, no entanto, não resiste à limpeza constante, nem à ação do sol e, na prática, não se usa em áreas externas. É utilizado, no entanto, na pintura de tetos e áreas secas, que dispensam manutenção. Vantagem: pode custar 30% menos do que as tintas acrílicas.
- Látex Acrílico: à base de emulsões acrílicas, solúvel em água com boa resistência às intempéries, por isso recomendável para ambientes externos. Não se recomenda a aplicação dessa tinta sobre massa corrida à base de PVA.
Utilizado em paredes internas e externas. Sua resina acrílica permite as opções fosco, semibrilho, acetinado e, a mais recente, alto brilho. O que determina a escolha é o gosto de cada um. Mas, além disso, a quantidade de resina aumenta quanto maior o brilho e, por conseqüência, o desempenho. A versão fosca é indicada para ambientes que dispensam manutenção constante. Essa é também a opção preferida dos pintores, porque disfarça as imperfeições. Mas a acrílica oferece ainda outras variações: econômica, standard, premium e top, cuja diferença é a qualidade da resina empregada e, mais uma vez, sua quantidade.
- Esmalte Sintético: à base de resinas alquídicas, de óleos secativos e solventes. Aplicação indicada para superfícies de metal e madeira. Pode ter acabamento brilhante ou acetinado.
- Tinta a óleo: alto teor de óleo de linhaça. Já foi muito utilizada, mas hoje é substituída pelo esmalte sintético.
- Tinta epóxi: à base de resinas epóxi, grande resistência à abrasão e ambientes agressivos quimicamente. Apresenta-se em dois componentes: tinta e catalisador.
- Tinta de borracha clorada: tinta em solução à base de borracha clorada, de alta plasticidade e grande resistência à água. Muito utilizada para demarcação de ruas e quadras esportivas.
- Tinta hidrófuga: à base de resinas acrílicas com propriedades impermeabilizantes que, quando aplicadas, penetram nos poros do substrato, evitando penetração de umidade. Aplicada sobre rebocos, alvenarias e concreto.
- Tinta antiaderente: composta de elementos (Teflon) com propriedades antiaderentes.
- Verniz: obtido da dissolução de gomas vegetais, ceras ou resinas sintéticas em solventes voláteis com ou sem adição de pigmentos. Indicado para aplicar sobre superfícies de madeira. Para ambientes externos, indica-se o verniz com filtro solar.
- Diluentes: produtos destinados à limpeza e à diluição de tintas e vernizes. Em geral temos o tíner para limpeza, a agarrás , recomendada para vernizes à base de resinas alquídicas e limpeza em geral.
5. Preparo da Superfície para Pintura
- A temperatura do ambiente deve estar entre 10 C e 40 C.
- A umidade relativa do ar deve estar menor que 80%.
- O ambiente deve estar bem ventilado.
- O substrato debe estar seco e livre de graxas e óleos.
- O mofo deve ser removido e limpo com água sanitária.
- Não deve haver pó.
- O substrato deve estar são, ou seja, livre de partes soltas e elementos estranhos.
- Uma demão somente deve ser aplicada com a anterior seca. Veja o tempo de secagem na embalagem, pois o intervalo entre demãos varia de acordo com a tinta.
- As tintas antigas devem ser raspadas, caso estejam soltas, e as que estão firmes devem receber lixamento e limpeza para retirada do pó.
- Cuidado nos ambientes com cheiro de urina. Os sais presentes na urina são prejudiciais à pintura, impedindo a ancoragem no substrato e, neste caso, as superfícies debem ser muito bem lavadas.
6. Ferramentas para pintura
As mais comuns são:
- Rolo de espuma
- Rolo para textura
- Rolo de lã
- Brochas
- Espátula
- Pistola para pintura
- Trincha para pintura
- Desempenadeira metálica.
7. Pintura sobre argamassas de cimento e/ou cal
• Preparo da superfície
O substrato deve estar regularizado, livre de partes soltas, óleos, graxas e poeiras.
O substrato deve estar seco e curado. Em rebocos novos, recomenda-se um intervalo de 30 dias para cura.
• Sistema de pintura
A pintura sobre superfícies com argamassa (rebocos) ou concreto pode ser com ou sem massa corrida.
- Com massa corrida:
1º: aplica-se uma demão de seladora ou fundo preparados de superfície.
2º: com a desempenadeira de aço, espalha a massa corrida em camada fina, que seja suficiente para cobrir os grânulos de areia e saliências rasas. Lixar com lixa nº 100 após a secagem.
3º: Passa uma segunda demão de massa corrida para corrigir e regularizar a superfície. Após secar, fazer lixamento com lixa nº 150.
4º: remover o pó proveniente do lixamento
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