A Arquitetura Moderna

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Críticas à repetitividade, abstração, reducionismo, excessiva tecnicidade e a falta de identidade da arquitetura moderna ao longo dos anos 1960 foram feitas por Robert Venturi que busca superar o Movimento Moderno e defender uma visão contrária aos aspectos mais emblemáticos, mas não uma oposição completa. Entende a arquitetura a partir de um fenômeno perceptivo e de critérios psicológicos em que mensagens e significados são transmitidos pelos elementos e suas simbologias.

Anos após Venturi o arquiteto Jencks traz críticas ao Movimento Moderno e estabeleceu proposições e denominações para a arquitetura pós-moderna. Sugere um novo estilo a partir do modernismo que se expressa como linguagem incorporando qualidades como o contexto local e a história. Opõe-se à ideia de simplificação na arquitetura e falta de clareza comunicacional. Apresenta a ideia de um ecletismo radical como forma de produzir uma arquitetura “esquizofrênica” que abranja tanto os valores culturais e artísticos, quanto a decodificação popular.

Enquanto as teorias urbanas do Movimento Moderno possuí críticas elaboradas por ROWE e KOETTER. Esses autores negam a visão de planificação total do espaço da cidade e apresentam a ideia de circunscrever a resolução dos problemas urbanos a contextos espacialmente delimitados através de “fragmentos de utopia” Uma justaposição de lógicas e sistemas espaciais distintos entre si. Para ROWE é necessário conjugar a visão do real e o ideal. ROWE coloca que a ideia de espaço continuo, a individualização dos edifícios incorre em problemas perceptivos por não caracterizar figuras legíveis e acaba propondo que a cidade é dialética, conflituoso, uma colisão de pontos de vista e o que acontece na prática deve ser adotado como teoria.

No panorama internacional houve uma certa divisão entre um lado que faz a crítica e a revisão da arquitetura moderna e o outro lado que defende a ideia que o projeto do movimento moderno ainda está por ser realizado, como HABERMAS que é contra a ideia de historicismo, fragmentação e irracionalidade e defende a continuidade de uma arquitetura moderna crítica em direção a novas experiências.