QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 2
Por: SonSolimar • 4/11/2017 • 1.304 Palavras (6 Páginas) • 1.714 Visualizações
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Foram separados cinco tubos de ensaio limpos e secos e adicionado em cada 1ml de acetona. Ao primeiro tubo foi adicionado três gotas de 1-butanol, ao segundo três gotas de sec-butanol, ao terceiro três gotas de álcool ter-butílico, ao quarto três gotas de amostra desconhecida A e ao quinto três gotas de amostra desconhecida B. Foram levados os cinco tubos para a capela e adicionado em cada um uma gota do reagente de Cromo (Bordwell-Wellman). Foram observado os resultados e anotado.
5ª parte → Formação de xantatos
Foi separado três tubos de ensaio limpos e secos e adicionado ao primeiro 1ml de 1-butanol, ao segundo 1ml de sec-butanol e ao terceiro 1ml de álcool ter-butílico. Foram levadas as três amostras para a capela e adicionado em cada três gotas de dissulfeto de carbono (CS2) e uma pequena lentilha de hidróxido de sódio. As amostras foram agitadas por três minutos. Foram observado os resultados e anotado.
6ª parte → Teste para fenóis
Foram separados três tubos de ensaio limpos e secos e adicionado ao primeiro dez gotas de resorcinol 3%, ao segundo dez gotas de amostra desconhecida A e ao terceiro dez gotas de amostra desconhecida B. Em seguida, foi adicionado uma gota da solução aquosa de cloreto férrico (FeCl3) 5% em cada tubo. Foram observado e registrado os resultados.
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- RESULTADOS E DISCUSSÕES
1ª parte → Teste de solubilidade
Nessa etapa dos experimentos, foi testada a solubilidade de alcoóis em água. Foi organizada uma tabela com as observações feita:
ÁLCOOL
OBSERVAÇÕES
n-butanol
Não solubilizou completamente (aparência turva)
sec-butanol
Solubilizou
ter-butanol
Solubilizou
Glicerol
Solubilizou
Amostra A
Solubilizou
Podemos observar que o n-butanol foi o único álcool que apresentou resistência à solubilidade em água, esse fato está relacionado ao n-butanol ser um álcool primário diferente dos demais. A força de dispersão mais forte entre os alcoóis é a ligação de hidrogênio que é facilitada quando a superfície de contato do álcool é maior, ou seja, quanto maior a superfície de contato, maior a solubilidade.
2ª parte → Teste de Lucas
O teste de Lucas foi realizado para verificar o tipo de álcool através de uma reação com cloreto de zinco em ácido clorídrico concentrado. A reação de formação de cloreto de alquila foi identificada pela turvação.
ÁLCOOL
OBSERVAÇÕES
n-butanol
Não reagiu perceptivelmente
sec-butanol
Reagiu com algum tempo
ter-butanol
Reagiu instantaneamente
Amostra A
Reagiu instantaneamente
Amostra B
Não reagiu perceptivelmente
Foi observado que a velocidade da reação está relacionada ao tipo de álcool usado, primário, secundário ou terciário, sendo a velocidade de reação da primeira mais lenta (quase imperceptível), a do segundo intermediária e a do terceiro praticamente instantânea.
3ª parte → Teste de Bordwell-Wellman
ÁLCOOL
OBSERVAÇÕES
n-butanol
Reagiu rápido e formou precipitado azul
sec-butanol
Reagiu rápido e formou precipitado azul
ter-butanol
Reagiu e formou precipitado verde
Amostra A
Reagiu e formou precipitado verde
Amostra B
Reagiu e formou precipitado azul
As observações do teste de Lucas juntas às do teste de Bordwell-Wellman são capazes de confirmar o tipo de álcool. Percebemos, então, que a amostra A tem comportamento semelhante ao terc-butanol e a amostra B tem comportamento semelhante ao n-butanol, logo as amostras A e B são alcoóis terciários e primários, respectivamente.
5ª parte → Formação de xantatos
A formação de xantatos pode ser identificada pela formação se uma solução de coloração amarela. Reagindo os alcoóis com o dissulfeto de carbono com agentes de flotação podemos avaliar o nível de acidez.
ÁLCOOL
OBSERVAÇÕES
n-butanol
Formou solução amarelada
sec-butanol
Formou solução de cor amarela intensa
ter-butanol
Formou solução turva branca
Percebemos que quanto mais grupos doadores de densidade eletrônica, maior acidez tem o álcool, logo, o álcool primário é o mais ácido e o terciário é o menos ácido, pois nem sequer formou xantato.
6ª parte → Teste para fenóis
O teste para fenóis serve para avaliar a estabilidade por ressonância de um álcool quando reage com cloreto férrico.
ÁLCOOL
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