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O Teste Software

Por:   •  21/11/2018  •  1.860 Palavras (8 Páginas)  •  389 Visualizações

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Roteiro de teste - Retrata os passos necessários para a execução de um caso de teste ou um grupo de casos de testes.

Com o uso destes documentos o processo de testes de software se torna mais produtivo pois o testador pode seguir a sequência de passos de forma prática, objetiva e eficiente.

- Técnicas de Teste

Existem muitas maneiras de se testar um software, e elas são divididas de acordo com suas especificações e finalidades. Ainda assim, o objetivo principal é sempre o mesmo: Encontrar falhas. As técnicas mais utilizadas são a de Teste Estrutural, conhecida também como Caixa Branca e o Teste Funcional, ou Caixa Preta.

- Caixa Branca

Esse tipo de teste é projetado em função da estrutura do componente e permite uma averiguação mais precisa do comportamento dessa estrutura. O testador tem acesso ao código fonte e investiga a estrutura do código, escolhendo partes específicas de um componente para serem avaliadas. O acesso ao código fonte facilita o isolamento de uma função ou ação, o que ajuda na análise comportamental das mesmas. Também permite que o avaliador encontre falhas que não seriam notadas apenas com a interface, como redundâncias no código ou comandos inseridos de maneira desnecessária.

- Caixa Preta

Nesse caso o analista não tem o acesso ao código fonte e a estrutura interna do sistema, ele deve encontrar problemas usando apenas a interface. É conhecido como teste funcional, pois é baseado nos requisitos funcionais do software. O foco, nesse caso, é nos requisitos da aplicação, ou seja, nas ações que ela deve desempenhar.

Apesar dos testes acima serem padrão, outros também são muito conhecidos e utilizados nos dias atuais, inclusive relacionando diretamente as atividades de desenvolvimento de sistemas as de testes, como é mostrado no modelo “V” da imagem abaixo.

[pic 2]

Figura 1: Modelo “V” (Fases do Desenvolvimento X Fases dos Testes).

Fonte: http://www.devmedia.com.br/teste-de-integracao-na-pratica/31877, visto 2017

Segue uma descrição de cada atividade de teste baseado no modelo acima:

- Teste de Unidade ou Unitário

Nesta fase são executados caminhos pré-definidos na estrutura de controle de determinado componente. Essa restrição no campo de atuação serve para evitar a influência dos outros componentes que compõe a aplicação no teste, garantindo uma maior confiabilidade no resultado final.

- Teste de Integração

Depois de efetuado o teste de unidade, é realizado o teste de integração, onde os módulos são testados em grupos, combinando os componentes para verificar os requisitos funcionais, de desempenho e de confiabilidade na modelagem do sistema. Os erros costumam ser encontrados durante o envio e o recebimento de dados.

- Teste de Sistema

Esta etapa é direcionada ao administrador de Sistema, o comportamento de um sistema em um computador, se o funcionamento de software, hardware e as informações que compõe, e se todos tem sua finalidade distinta e se integrados executam a função a eles alocada.

- Teste de Aceitação

Trata-se da fase final a ser realizada por um grupo restrito de usuários finais do Sistema. É o teste formal realizado pelo cliente para validar se todos os requisitos foram atendidos e as funções e tarefas são executadas conforme o propósito da criação.

Nesta fase dificilmente serão corrigidos erros ou insatisfações dentro do prazo original, sendo necessário a realização de um novo acordo de prazo.

Há que se destacar, contudo, que existe um elemento comum a todos os tipos de teste. O analista não sabe qual será o comportamento da aplicação ou do alvo de teste em uma determinada situação. A imprevisibilidade de resultados é comum a todos os casos.

- Ferramentas de Suporte ao Teste de Software

O uso dessas ferramentas permite a organização e o controle das atividades de teste em todas as etapas do processo. As ferramentas são valiosas na hora de avaliar se o software está exposto a vulnerabilidades e permitem minimizar riscos, inconformidades e uma série de falhas que podem ser detectadas durante os testes. O objetivo gira sempre em torno da simplificação das atividades, controle, e principalmente garantia da qualidade.

Além da simplificação, o uso dessas ferramentas pode aumentar consideravelmente o número de defeitos encontrados, pois elas levam a melhorias na confiabilidade do software e tornam os testes mais eficazes e produtivos, agilizando assim os testes e aprimorando a qualidade das aplicações. Algumas ferramentas Open Source disponíveis para auxiliar nos testes estão apresentadas a seguir.

TestLink – Ferramenta para de gestão de Testes de Software, permite o cadastro de planos e casos de testes, além do controle de execução. O principal objetivo é evitar muitos documentos relativos a teste espalhados em formatações diferentes.

Mantis - Ferramenta web, multiplataforma, multiusuário, utilizada para controlar o ciclo de vida de um defeito, desde o seu relato até o fechamento.

BadBoy - Ferramenta de teste funcional que permite a gravação de ações realizadas em uma pagina web, permitindo a alteração de parâmetros das páginas que estão sendo testadas.

Cursos voltados ao uso das Ferramentas de Testes de Software já estão disponíveis no mercado, visando como público alvo testadores e profissionais da área de teste, com o objetivo de ensinar processos de automação de testes, análise de defeitos e a correta gestão dos procedimentos e ferramentas.

- Certificações

A Associação Latino Americana de Teste de Software (ALATS), criou a Certificação Brasileira de Teste de Software (CBTS) para atender a uma exigência do mercado brasileiro. O objetivo é estabelecer um padrão em conformidade com os requisitos para uma avaliação da qualificação dos profissionais na área de Qualidade de Software.

Para obter a certificação brasileira é preciso se increver na plataforma Mettl - https://alats.mettl.com/applicant/signup e realizar uma prova de certificaçao no valor

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