Patologia das Construções
Por: SonSolimar • 13/12/2017 • 2.360 Palavras (10 Páginas) • 435 Visualizações
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o que se segue.
1. A PATOLOGIA
A Construção Civil, especificamente nos últimos cinco anos tem sido bombardeada por criticas relativas á sua postura atrasadamente conservadora. A única coisa certa é que haverá mudanças. E só existem mudanças se as pessoas mudam. Os clientes externos e internos das construtoras têm cada vez mais acesso às informações e exigem que os produtos e serviços tenham, de fato e de direito, qualidade total. A velocidade das exigências é incomparavelmente maior que a do atendimento.
Mas, como conseguir este produto perfeito de não investigar as causas da imperfeição? Quais são, afinal, os problemas mais comuns? Quais são os mais difíceis de resolver?
O gerente do empreendimento só pode ser considerado eficaz se o resultado foi completamente satisfatório. A gerência da rotina deve incluir a percepção de falhas futuros fundamentando-se em dados e fatos coletados em outros projetos. Enfim, a gerência da melhoria só poderá ser implementada se houver consciência e registro daquilo que não atendeu ao especificado e, portanto ansiosamente esperado pela mais importante peça do ciclo da qualidade: o usuário.
O edifício, devido a crescente complexidade das relações humanas, tem hoje que dar respostas cada vez mais elaboradas às necessidades do homem. Daqui se percebe a necessidade de se investigar o desempenho do edifício, considerando a crescente mudança no comportamento dos usuários, bem informada e consciente de seus direitos.
Quando se fala em diferenciação pela conquista do cliente, não se pode deixar de dar atenção à fase do processo construtivo, que vem após a entrega do imóvel ao seu usuário. Nesta fase são realizadas as análises ocupacionais, a fim de averiguar a eficiência da obra, a necessidade de manutenções e a durabilidade do conjunto e componentes para, finalmente, realimentar o processo em construções futuros e melhorara qualidade do produto final.
2. LEVANTAMENTO DE DADOS
Para fundamentar desenvolvimento deste trabalho, buscou-se a opinião de 27 empresas que atuam no mercado imobiliário de Curitiba, obtendo-se as seguintes informações:
1. As empresas possuem equipe fixa de assistência técnica?
Sim 17
Não 10
2. Quem coordena os serviços de assistência técnica?
Engenheiro/Arquiteto/Tecnólogo 21
Técnico em Edificações 05
Mestre/Encarregado 01
Outros 00
3. Qual é a ênfase dada aos serviços de assistência técnico? Prevenção ou Correção?
Manutenção corretiva 14
Manutenção preventiva 02
Ambos 11
4. Há controle estatístico de incidências e custos dos serviços de assistência técnica?
Sim 14
Não 13
5. Há pesquisas ou análise pós-ocupacional nos edifícios construídos?
Sim 06
Não 21
6. Qual é a área de maior Incidência de problemas nos edifícios com até 10 anos?
Umidade 12
Trincas/Fissuras 03
Defeitos em revestimentos 02
lnst. Hidráulica/incêndio 10
lnst. Elétrica/telefônica 00
lnst. Mecânica 00
Outros 00
7. Qual é a área de maior complexidade para se dar solução definitiva?
Umidade 16
Trincas/fissuras 03
Defeitos em revestimento 02
lnst. Hidraulica/incêndio 06
lnst. Elétrico/telefônica 00
lnst. Mecânica 00
Outros 00
8. Como se distribui percentualmente as origens dos problemas patológicos?
Planejamento 25,15 %
Projeto 18,75 %
Materiais e componentes 12,25 %
Processos de execução 33,35 %
Uso inadequado 10,50 %
TOTAL 100,00%
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS
De maneira geral a entrevista junto às construtoras foi bem recebida e notou-se que as empresas que possuem estrutura exclusiva para assistência técnica, têm esses setores coordenados por pessoas mais preparadas para o atendimento aos clientes. Nas demais empresas houve dificuldade em encontrar o responsável pelo setor e em obter respostas rápidas.
As equipes fixas que aparecem em 63% das respostas não são necessariamente exclusivas, principalmente nas empresas de menor porte, assim como o coordenador do setor, que é em 75% dos casos, Engenheiro, Arquiteto ou Tecnólogo.
A manutenção preventiva que aparece em 7% das respostas e também nos 41% que fazem correção e prevenção ainda é, na maioria, um processo de implantação, que tem buscado como objetivo principal diminuir o número de chamados de manutenção. Algumas delas têm implantado, como regra de entrega de imóvel, a entrega de manuais de proprietárias com conteúdo muito variado. Em compensação, boas partes do controle estatísticas, feitas por 52% das empresas, estão sendo utilizadas como informação ao setor produtivo, o que não quer dizer, infelizmente, que o esteja influenciando.
E quase inexistente a pesquisa pós-ocupacional direcionado. Quando
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