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Sistema de Abastecimento Subterrâneo de Combustíveis

Por:   •  30/4/2018  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  404 Visualizações

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Quanto à porção metálica do SASC, na grande maioria das vezes tem dois fins: caso seja verificada a integridade e as boas condições do SASC que foi retirado, pode-se utilizá-lo para abastecimento sob a forma de SAAC – Sistema de Abastecimento Aéreo de Combustível e, caso não se tenha este interesse, seu destino mais comum são mesmo as siderúrgicas. Não esquecendo, claro, que todos os procedimentos necessitam de base legal para que efetivamente ocorram.

Não podemos esquecer que na parte interna do SASC removido, existe ainda um resíduo classificado como Classe I. Em virtude desse resíduo, o tanque somente deve ser transportado para seu destino final através da emissão do Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR. Existem empresas especializadas no recebimento destes equipamentos, as quais fazem toda a parte de destinação do resíduo Classe I e o encaminhamento da carcaça metálica para reciclagem.

Quanto à destinação dos meios solo e águas subterrâneas, estes também devem ser destinados através de MTR. Falando-se primeiramente em relação às águas, àquelas que apresentarem Fase Livre de Combustível, deverão ser armazenadas em tambores metálicos e enviadas para empresas que fazem à recuperação do tipo de produto em questão.

Quanto aos solos, existem duas alternativas mais comumente utilizadas: o envio para aterro de resíduos Classe I ou realização do co-processamento. Dentre essas duas alternativas, a primeira é a que apresenta os custos imediatos mais reduzidos, porém corre-se o risco de torna-se, de acordo com a lei, co-responsável pelo resíduo enviado, pois este permanecerá ali indefinidamente enterrado em valas, ou seja, o resíduo não tem um “fim” que verdadeiramente possa-se chamar de FIM, mas sim apenas uma solução momentânea e acessível para aquele momento. Já em relação ao co-processamento, apesar de possuir custos bem mais elevados, esta modalidade de destinação é a que realmente termina com o resíduo, dando a este realmente um FIM sem deixar rastros. Porém, para quem quiser dispor desta modalidade, adianta-se que esta é também um pouco mais burocrática, pois para que o solo possa ser co-processado existem alguns passos que devem ser seguidos para que realmente se verifique se este ou aquele resíduo pode realmente fazer parte de um processo de co-procesamento.

Finalizando, a remoção do SASC, independentemente da finalidade, é uma tarefa complexa que exige dedicação total dos profissionais envolvidos na operação. É um processo meticuloso que deve ser antecedido por um planejamento estratégico, onde serão previstas todas as operações a serem realizadas. As empresas envolvidas na operação deverão ter idoneidade comprovada, tradição no mercado e contar com profissionais altamente qualificados e comprometidos com o objetivo final.

Geoambiental Consultoria e Licenciamentos Ltda.

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