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História engenharia

Por:   •  16/4/2018  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  287 Visualizações

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Até o final da década de 90, a maioria das faculdades de engenharia era pública, porém, nos últimos anos o crescimento destas escolas no setor privado tem sido consideravelmente maior quando comparado ao do setor público. Observa-se também que nos estados mais desenvolvidos o surgimento e a abrangência de faculdades privadas é maior, sendo o contrário naqueles que possuem menor desenvolvimento (Vanderlí Fava de Oliveira, 2005).

Em relação às modalidades da engenharia, esta deixou de ser apenas uma questão de construção e infraestrutura e passou a ocupar diversas áreas, tais como: a área do meio ambiente, da saúde e do transporte. Ou seja, além da Engenharia Civil, outras, como a Ambiental, de Produção, Alimentícia, Química e Mecânica estão em significativo desenvolvimento. Devido às grandes demandas produtivas relacionadas ao rápido desenvolvimento tecnológico, os engenheiros passaram a atuar nestas e outras diversas áreas. Este desenvolvimento exige do profissional da área um perfil mais crítico e um caráter que entenda a globalização acelerada em que se vive atualmente, além dos conhecimentos proporcionados pelo curso e experiência na área (Vanderlí Fava de Oliveira, 2005).

Segundo dados do Portal do INEP (2013) o número de concluintes dos cursos de Engenharia cresceu significativamente, sendo que a média anual do crescimento deste número na década de 90 era de 5% e passou para 10% nos últimos anos. Ainda com informações do Portal do INEP, a taxa de evasão dos estudantes de Engenharia, ou seja, a porcentagem de desistências, gira em torno de 50%, isto considerando o fato de que alguns atrasam o curso cerca de 1 à 2 anos. Não fosse esta taxa com um valor tão alto, o país teria praticamente o dobro de engenheiros formados o que poderia causar um choque na concorrência do mercado.

De maneira geral, a procura por engenheiros e engenheiras no mercado de trabalho no Brasil é bastante elevada. Na engenharia civil não é diferente. Como o setor

da construção cresce a cada ano, a necessidade de profissionais especializados aumenta na mesma proporção.

A consequência é que não há engenheiros civis o suficiente para atender a demanda. Os empresários não têm dificuldade em encontrar estagiários durante o curso. Muitos continuam trabalhando nas empresas que lhe deram oportunidade de emprego durante o estágio. A maioria dos recém-formados já sai da faculdade com uma vaga garantida. Devido às oportunidades e ao crescimento do mercado, o curso de Engenharia Civil tem uma procura alta.

Há uma expectativa, segundo um estudo realizado pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Revelou que está aquecida a demanda do mercado por novos profissionais de engenharia. De que até 2020 sejam gerados 600 mil empregos na área. Os dados também mostram que o mercado de trabalho está (e vai continuar) aquecido. Há um déficit a ser suprido, principalmente nos setores de projetos e obras.

Se comparado a países desenvolvidos, o Brasil ainda tem um índice baixo de engenheiros diplomados. Esse é um fator importante para quem pensa em escolher esta carreira, já que as chances de emprego são bem maiores. Outro ponto fundamental é a remuneração. Os salários dos engenheiros, nos últimos anos, subiram acima da média. Segundo os dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) os engenheiros civis regularizados (com cadastro no Crea de sua região) é muito baixo. A pesquisa feita no mês de Março do ano 2015 mostra que o Brasil possui exatamente 215.773 engenheiros com registro. A pesquisa também aponta que a região que contém mais engenheiros civis regularizado é a Sudoeste com o total de 118.858 engenheiros civis, que corresponde a cerca de 55,08% de todo o país, seguido pela a região Nordeste que tem 38.834 - 18% de todo Brasil. A região que contém a taxa menor de engenheiros é a Norte que corresponde a 4,29%. Já o estado mais prestigiado é São Paulo com 60.294, que corresponde a 27,94% de todo país e 50,73% de todo Sudeste. O estado com menor gama de registro apontado pela pesquisa é o Amapá com somente 142 registros. A região Centro Oeste está no ranking com 5,5% do total de engenheiros de todo Brasil, que corresponde a exatamente 11.858 trabalhadores, onde o estado que mais abrange é o de Goiás com 7.269 que é 61,30% de sua região e 3,37% de toda a nação.

Com base no decreto federal Nº 23.569 de 11 de Dezembro de 1933, Capitulo IV Art. 28, assegura que é da competência do engenheiro civil trabalhos topográficos e geodésicos; O estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, estradas de rodagem e de ferro, obras de captação e abastecimento de água, obras de drenagem e

irrigação, obras destinadas ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos às máquinas e fábricas, obras relativas a portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos, obras peculiares ao saneamento urbano e rural; Projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo. Desse modo, acaba o engenheiro civil sendo a peça mais importante no momento de uma obra ou algo afim, pois ele torna a ser um “produto geral” de todas as engenharias.

3 METODOLOGIA

O artigo possui a finalidade de abordar clara e objetivamente a opinião de dez alunos do curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, sendo cinco iniciantes e os outros cinco concluintes, a respeito do curso, do mercado de trabalho e da história da profissão.

Para isso, foi realizada uma pesquisa com base em outros artigos, livros, sites, e uma entrevista contendo dez perguntas diretas de múltipla escolha, não permitindo a interferência de quem entrevista. Cada aluno respondeu as dez perguntas, e com base nas respostas foi feito um comparativo entre a visão e conhecimento dos alunos recém chegados na faculdade, e aqueles que estão formando atualmente.

Além

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