ALTERNATIVAS PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
Por: Lidieisa • 26/3/2018 • 2.485 Palavras (10 Páginas) • 482 Visualizações
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Para o Brasil, a carência de uma indústria de base que pudesse conceder uma sustentação para a economia e expandir o desenvolvimento industrial do país era necessária, uma vez que nesse quesito, o Brasil era precário. Portanto, para desenvolver e consolidar um parque industrial moderno foi preciso investir na extração da matéria prima mais importante do período: o petróleo. Com a dependência do país em relação ao petróleo e à necessidade de tornar-se autossuficiente na sua produção interna, é investido muito capital em novas tecnologias para a extração do petróleo, e o mais importante destes, a plataforma.
Uma plataforma de petróleo é uma grande estrutura usada no mar para abrigar os trabalhadores e as máquinas necessárias para a perfuração de poços e/ou produção de óleo. Basicamente, plataforma é a base para o começo da extração, logo sua importância é imensa. E como consequência de sua importância vem os problemas, e o maior deles é a corrosão.
1.1 Problema
A corrosão é uma das principais causas de falhas em equipamentos e tubulações de plataformas de produção de petróleo. Essas falhas prejudicam o processo, atrasam o cronograma operacional de produção, geram altos custos de manutenção, além de gerar riscos à saúde e ao meio-ambiente. Devido ao fato de que a maioria dos equipamentos, tubulações e dutos das plataformas de produção são constituídas de aço (em geral, aço carbono), a indústria de exploração de petróleo estará sempre convivendo com os processos corrosivos.
1.2 Objetivos
Um exemplo comum é a solução da substituição de um antigo material corroído por um novo, o qual possui um custo muito mais elevado, fato que acaba determinando que a solução de alternativa de custo é o uso de aditivo químico (inibidores de corrosão), que retarda ou inibe o processo corrosivo e a consequência desta escolha é uma agressão ao meio ambiente e contaminação, uma vez que esses aditivos são muito tóxicos. Investimento em pesquisas vem tomando avanços tecnológicos no desenvolvimento de novos materiais, como é o caso de ligas especiais de alta resistência mecânica ou de materiais compósitos, produtos químicos ou processos que inibem ou controlam melhor a corrosão nas plataformas.
1.3 Justificativa
Quando se trata de bens de produção básicos, o aço tem se destacado, tem sido o material mais empregado. E com isso, houve muitos progressos consideráveis, tanto na fabricação de novas ligas ferrosas e ligas não-ferrosas quanto no desenvolvimento de novos materiais compósitos. Dada tamanha importância do aço-carbono, com a amplitude do uso, a deterioração é algo que ocorra comumente.
O processo corrosivo acaba fazendo parte, direta ou indiretamente, do cotidiano profissional. No caso de refinarias de petróleo, plataformas de produção e petroquímicas, os estudos dos processos de corrosão são extremamente importantes uma vez que cerca de 50% das falhas de materiais estão creditadas à corrosão, logo o processo de conhecimento tanto dos princípios da corrosão e da proteção anticorrosiva, assim como das regras de adequação prática tem sido um desafio no campo da engenharia. Os prejuízos causados são diretos e indiretos, vão além de desperdícios de investimento a acidentes ambientais e perdas de vidas humanas provocadas por contaminações, poluição e as possíveis falhas na segurança dos equipamentos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Uma plataforma de petróleo é uma grande estrutura usada no mar para abrigar os trabalhadores e as máquinas necessárias para a perfuração de poços e/ou produção de óleo. Existem plataformas terrestre (on shore) e as marítimas (off shore). Dependendo das circunstâncias, a plataforma marítima pode ser fixada ao chão do oceano ou pode consistir de uma ilha artificial flutuante. Existem duas funções principais para as plataformas de petróleo: perfuração e produção (apud AMORIM, 2010). As do primeiro grupo servem para encontrar o óleo em poços ainda não explorados, uma tarefa que tem início com uma série de pesquisas geológicas e geofísicas que localizam bacias promissoras e analisam os melhores pontos para perfurá-las. Já as plataformas de produção, por sua vez, entram em cena quando um poço já foi descoberto e está pronto para ser explorado. São elas que efetivamente extraem o petróleo localizado no fundo do mar, levando-o à superfície, onde o óleo é separado de outros compostos, como água e gás. Dependendo da profundidade em que se encontra o poço, podem ser construídos dois tipos de plataforma de produção: as fixas e as flutuantes (GAUTO, 2011). As fixas são instaladas em águas rasas (até 200 metros) e ficam ligadas ao subsolo oceânico por uma espécie de grande "pilar". Já as flutuantes possuem cascos como os de um navio e servem para explorar poços que se localizam em lugares muito profundos. Basicamente, a escolha da plataforma deve ser feita dependendo de dois quesitos, primeiro, a finalidade que se destina, ou seja, se é voltada para perfuração ou produção e se é provisória ou permanente; Segundo, a profundidade das lâminas d’água (LDA), ou seja, a distância existente entre a superfície e o fundo do mar.
Independentemente do tipo de plataforma, o contato com o oceano é inevitável, principalmente durante a perfuração, o acesso ao poço de extração, o qual muitas vezes atinge pontos muito distantes e de dificil acesso, usam-se inúmeros equipamentos.
O desvio de poções é feito por ferramentas especiais como: turbinas; calhas desfiaduras;subs defletores (knuckle joints); brocas com jatos especiais; comandos não magnéticos (kmonel),etc. Para conseguir-se o desvio do poço, utiliza-se uma ou mais dessas ferramentas e efetua-se um preciso controle dos parâmetros de perfuração e, principalmente, do posicionamento dos estabilizadores na coluna de comandos. (CORRÊA,2003, p. 47)
A água do mar embora tenha em sua composição minerais solúveis, sua quantidade é muito pequena comparada a presença dos cloretos dominantes. Pode-se dizer que a água do mar é uma solução salina uniforme constituída predominantemente de cloreto de sódio e magnésio, podendo ser considerada equivalente a uma solução 0,5N de cloreto de sódio. Esta concentração tem um pico de corrosividade que atua agressivamente sobre o aço-carbono.
Além da concentração de cloreto de sódio, contribui com a corrosividade a concentração de oxigênio, a degradação de material biológico e a temperatura da água. Aços carbono
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