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Produção de Espinafre da Nova Zelândia

Por:   •  14/3/2018  •  1.695 Palavras (7 Páginas)  •  409 Visualizações

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MATERIAL E MÉTODOS

A implantação do espinafre será realizada na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus de Chapecó, SC, o qual tem localização 27°07’09” de latitude Sul e 52°42’28” de longitude Oeste, sua latitude é de 610 metros.

O clima da região é do tipo Cfa, segundo a classificação de Köeppen, ou seja, subtropical úmido mesotérmico, verões quentes e invernos apresentando geadas freqüentes, com tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida (DENARDIN apud SANTA CATARINA, 1991).

O cultivo será realizado em canteiros, mais especificamente em um com 1,20 metros de largura e 3 metros de comprimento, totalizando 3,6 metros quadrados, tais medidas também correspondem às proporções da encanteiradeira que será usada.

O primeiro passo quando se pensar em plantar qualquer cultura e ter em mãos o histórico da área, desta forma é possível saber se já houve alguns cultivos de plantas da mesma família e que possivelmente poderá deixar doenças que poderão atacar a nova cultura. Neste caso usaremos uma aérea onde nunca foi plantado nenhum tipo de hortaliças, prevenindo assim possíveis patógenos.

O passo seguinte é verificar quais as exigências da planta, como pH, drenagem do solo, tipo de solo, e outros fatores. Com base nisso deve ser realizada uma analise do solo, para que se possa corrigir o pH de acordo com o que a planta melhor se desenvolve. O espinafre requer um solo com pH entre 6 e 7,5, saturação de bases do solo aproximada de 80% e teor de magnésio próximo de 9 cmolc/dm³, não sendo necessário a correção do solo da área experimental, pois o mesmo possui pH entre 5,9 à 6,2 e saturação de bases 73,92%.

Com o solo pronto é chegada à hora de escolher a cultivar, nós utilizaremos o Espinafre da Nova Zelândia, pois a mesma é mais bem adaptada a região. A propagação ocorrerá por sementes, as quais serão semeadas em bandejas, onde serão produzidas as mudas, para que a germinação ocorra mais rapidamente as sementes foram colocadas imersas na água e posteriormente colocada na geladeira por 1 dia. O substrato que será utilizado deverá conter todos os nutrientes que a planta necessita para ter seu desenvolvimento inicial sem problemas.

O transplante deve ser realizado quando as mudas estiverem com três a quatro folhas verdadeiras, não é estipulado um tempo em dias, pois a germinação pode variar de duas até três semanas. O espaçamento das mudas no transplante deve ser de 30 a 40 centímetros, neste caso utilizaremos 30 cm entre plantas e 30 cm entre filas, totalizando assim 40 plantas. Desde o momento da semeadura até a colheita a irrigação do espinafre deve ser realizada cuidadosamente, pois o solo precisa ficar molhado, mas não encharcado, neste caso usaremos a irrigação manual, com o uso de regadores, será realizada uma irrigação por dia, para manter a umidade utilizaremos uma cobertura morta de tifton, gigs e amendoim forrageiro.

A fertilização do canteiro após o transplante pode ser feita usando de 30 a 40 gramas de sulfato de amônia ou nitrocâlcio por metro quadrado.

A principal doença do espinafre é a cercosporiose, causada por Cercospora tetragoniae, é uma doença que ocorre com bastante frequência, no entanto não é muito severo. Os sintomas são caracterizados por manchas circulares e amarronzadas nas folhas, com o centro deprimido e de coloração acinzentada. O patógeno é disseminado pelo vento, em climas com alta umidade e temperatura altas o ocorrência desta doença é mais frequente. Seu controle pode ser realizado destruindo os restos culturais após a última colheita, não iniciar o cultivo próximo a lavouras velhas, adotar sistemas que não promova o molhamento foliar, fazer rotações de culturas e utilizar fungicidas cúpricos como a calda bordalesa (EMBRAPA, 2010).

A colheita será realizada quando a planta estiver com uma boa folhagem, isso geralmente ocorre após 80 a 90 dias após o transplante. Para colher será utilizado uma faca, tesoura ou outros instrumentos cortantes.

RESULTADOS E DISCUÇÕES

Durante a implantação do espinafre ocorreram algumas mudanças, tendo em vista que as formas descritas mo projeto não foram eficientes.

A semeadura foi realizada em uma bandeja, a qual foi coloca em uma estufa. Mesmo com a quebra de dormência realizada as sementes não germinaram, um dos possíveis motivos da não germinação é que a estufa era muito baixa, o que proporcionava temperaturas muito altas, secando muito rápido o substrato, ambas as situações não propiciam a germinação do espinafre.

A segunda semeadura foi realizada diretamente no canteiro, no dia

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AZEVEDO, F. L. A. Valor nutricional, capacidade antioxidante e utilização de folhas de espinafre (Tetragonia tetragonoides) em pó como ingrediente de pão de forma. Universidade Federal de Paraíba, João Pessoa, PB. 2012.

BISCARO, A. G. et al. Produtividade e análise econômica da cultura do espinafre em função de níveis de fertirrigação nitrogenada. Botucatu, SP. Dezembro, 2013.

DENARDIN, R. B. N. et al. Plantas espontâneas em áreas com cobertura de centeio (Secalecereale L.) cultivado com e sem adubação nitrogenada. Unochapecó, p. 17, 2005.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Hortaliças. Disponível em: . Acessado em 31 de março de 2016.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Recomendações técnicas para o cultivo de hortaliças em agricultura familiar. Circular técnica 47. Brasília, DF. Janeiro, 2007.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Coleção plantar. Hortaliças. Embrapa Informação Tecnológica. Brasília, DF. 2004.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

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