Envase e Distribuição de GLP

...

- Armazenamento

Para a armazenagem do GLP são utilizados recipientes de aço, de variadas capacidades volumétricas e formatos. Em sua fabricação, esses materiais passam por repetidos testes de resistência, nos quais está sua capacidade mecânica de suportar pressões de até 15 atmosferas (pressões maiores àquelas oferecidas pelos gases de seu interior). Dessa forma, busca-se a prevenção de eventuais possibilidades de rompimento mecânico ou manuseio inadequado em seu processo de envasamento ou utilização doméstica. Ainda tais testes trazem a facilitação da vaporização dos gases contidos em seu interior, o que é essencial em sua utilização.

- Consumo de GLP no Brasil

No Brasil, O GLP é um dos principais componentes da matriz energética, promovendo o desenvolvimento e a integração social em todas as regiões do país.

O GLP é distribuído em recipientes transportáveis, os denominados botijões de gás, abrangendo 100% do território nacional e garante abastecimento de 95% dos domicílios, apresenta uma introdução maior nas residências que a luz elétrica e água encanada. Por suas características de portabilidade e armazenamento, o GLP não possui limites de utilização geográfica, atendendo 100% dos municípios brasileiros. O consumo mundial de GLP é de aproximadamente 200 milhões de toneladas anuais e tem nas economias emergentes o maior potencial de consumo. No cenário mundial o GLP também desempenha um importante papel ambiental e social, sendo incentivado como fonte de energia.

- Distribuição de GLP no Brasil

Segundo a SINDIGÁS A indústria Brasileira do GLP tem no sistema de distribuição logística a sua principal carta no mercado, servindo de referência para outros segmentos do mercado. Dentre essa logística de distribuição, o GLP chega a mais de 53 milhões de residências através de embalagens que variam de 5 a 13 kg, além de milhares de consumidores industriais através de entrega a granel, bem como em mais de 37.000 revendas cadastradas e autorizadas pela ANP, espalhadas em todo território nacional.

A produção nacional de GLP – gás liquefeito de petróleo não é suficiente para suprir a demanda interna, portanto, o déficit é automaticamente importado.

A produção interna de GLP é oriunda de três tipos de instalações industriais:

- Refinarias de petróleo, que corresponde a 71% da produção nacional;

- UPGNs – Unidades de Processamento de Gás Natural, que corresponde a 28% da produção nacional;

- Centrais Petroquímicas, que corresponde a 1% da produção nacional.

O Brasil, apesar de importar o GLP, o Brasil também exporta quantidades muito pequenas desse tipo de derivado, as maiorias das importações são em regiões de fronteira, para países da América do Sul, em especial para o Paraguai.

Fonte: ANP

- Envase

Todos os recipientes que contém o GLP são enchidos até 85% de sua capacidade máxima, sendo que o restante de seu volume é utilizado na vaporização dos produtos, que ocorre com trocas de calor entre a parede do recipiente e as amostras no estado gasoso. Dessa forma, quanto maior for a temperatura externa do recipiente, maior será também a velocidade de vaporização dos gases contidos em seu interior.

- Linguagem Ladder

A linguagem Ladder inicialmente foi desenvolvida para construir e melhor documentar circuitos a relés, utilizados em processos de produção. Todos os dispositivos dos circuitos elétricos como botões, válvulas e solenoides podem ser representados em símbolos nos Diagramas Ladder, incluindo suas conexões. Cada um dos componentes pode possuir um número infinito de contatos que são limitados pela capacidade de memória do controlador programável. Atualmente, a linguagem ladder, diagrama ladder ou diagrama de escada é um auxílio gráfico para programação de Controladores Lógicos Programáveis (CLPs). De acordo com OLIVEIRA et al. (2007), o primeiro Controlador Lógico Programável (CLP) nasceu em 1968, e foi concebido diante da dificuldade encontrada pelas indústrias automobilísticas em alterar suas linhas de montagem. Ladder é uma palavra de origem inglesa que significa escada, esse nome devido a a sua representação gráficados contatos: ela é feita horizontalmente, em linhas paralelas, que lembram os degraus de uma escada.

one o enchimento do GLP líquido é feito com toda a precisão.

- Definição do Problema

Após análise realizada em uma visita técnica, foi possível ter contato com toda linha de produção da base situada em Mataripe – São Francisco do conde – BA, no entanto o foco se concentrou em entender o funcionamento dos sensores, de toda linha de produção e na identificação dos problemas no processo produtivo.

Durante a visita, foi possível perceber que a empresa estava enfrentando problemas com os sensores que identificam o código para conferência de peso. Sendo assim,o vasilhame estava saindo do processo de envase, com o peso fora das especificações ideais, gerando problemas no final do carregamento, quando já estavam prontas para ser posta na carreta, os operadores tinham que fazer uma nova verificação devido ao problema com a conferência do peso.

Outro problema detectado foi na colocação do lacre, a colocação desse lacre é feito por um operador que fica na linha de produção de forma manual, logo após esse processo o vasilhame entra em uma maquina e é acoplado para fazer a fixação através do calor. O lacre tem medidas corretas, mas também pode ocorrer uma pequena variação, que pode mudar de acordo com cada lote, por esse motivo na hora em que a máquina iria fazer a fixação do lacre não estava conseguindo, o lacre geralmente acaba folgando e durante o processo acaba soltando, assim que chegava a fase final que era o carregamento das carretas.

- Fluxograma do Processo

No início do processo temos o descarregamento do caminhão utilizando a lança de entrada que é onde as carretas encostam para ser retiradas os vasilhames, os operadores colocam a garrafa na lança e são puxadas automaticamente, em sequência ocorre a examinação visual dos vasilhames. Essa examinação é feita manualmente pelos operadores. Na plataforma, os operadores encontram