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A ESPECIALIZAÇÃO: MBA EXECUTIVO EM GESTÃO RURAL E AGRONEGÓCIO

Por:   •  14/12/2018  •  2.916 Palavras (12 Páginas)  •  386 Visualizações

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A sustentabilidade não deve ser vista somente sob o esse aspecto. Embora seja o de maior expansão e comprometimento negativo, outros aspectos estão relacionados à sua totalidade estrutural. Assim, a problemática de pesquisa do presente artigo é trazer de forma clara os aspectos-chaves quando se refere à sustentabilidade nas organizações que atuam no agronegócio.

O presente artigo tem como objetivo discutir questões relacionadas aos três tipos básicos de sustentabilidade, apresentando-os e demarcando suas principais características e importância, além de relacionar a sustentabilidade e agronegócio de forma sucinta.

A função temática da contemporaneidade estrutural da sustentabilidade, assim como sua aplicação no agronegócio — que carrega parte da sua atuação numa e que ocupa áreas abrangentes — que reflete sob o aspecto ambiental. Tendo essas organizações que atuam no agronegócio com o objetivo empresarial e destaca-se com o aspecto econômico da sustentabilidade. Através de reflexos diretos ou indiretos, o aspecto social torna-se relevante para os estudos que têm esse enfoque.

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ASPECTOS METODOLÓGICOS

O presente artigo é uma pesquisa qualitativa e descritiva. Dessa forma, as informações foram avaliadas de acordo com pesquisas e vivencia de campo, totalizando aspectos vigentes e conciliadores nas respectivas academias.

Para Collis e Hussey (2005), uma abordagem qualitativa é subjetiva e envolve o exame e as reflexões sobre percepções — a obter um entendimento de atividades sociais e humanas. Uma pesquisa descritiva expõe suposta característica, seja ela de determinada população ou de determinado fenômeno, e pode também estabelecer correlações entre variáveis a definir sua natureza (VERGARA, 2009). Partindo desse pressuposto, é apropriado classificar a presente pesquisa como descritiva, pois serão descritas as características básicas da sustentabilidade, suas dimensões principais, e também na aplicação ao agronegócio.

As informações contidas no presente artigo estão alicerçadas em uma bibliografia temática ainda em estudo. Vergara (2009) afirma que a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material acessível ao público em geral — livros, revistas, redes eletrônicas, entre outros.

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Sustentabilidade

A sustentabilidade — seguindo a visão da Organização das Nações Unidas (ONU) —envolve os seguintes aspectos:

— Conservação do solo;

— Conservação da água;

— Proteção e conservação dos recursos genéticos animais e vegetais.

Além das citadas, é prioridade a conservação dos princípios que vão ao encontro de uma economia viável e socialmente aceita (GIORDANO, 2005).

A noção de sustentabilidade incorpora uma clara dimensão social e implica atender também as necessidades dos mais pobres de hoje, outra dimensão ambiental abrangente, uma vez que busca garantir que a satisfação das necessidades de hoje não podem comprometer o meio ambiente e criar dificuldades para as gerações futuras. Nesse sentido, a ideia de desenvolvimento sustentável carrega um forte conteúdo ambiental e um apelo claro à preservação e à recuperação dos ecossistemas e dos recursos naturais (BUAINAIN, 2006, p. 47).

O termo sustentabilidade incorpora questões ligadas a qualidade de vida, tecnologias limpas, utilização racional de recursos, competitividade empresarial e responsabilidade social. É comum pensarmos no termo estar ligado somente a não degradação do sistema, o que restringe a própria ação. Mas o fato é que sustentabilidade vai além e atende causas que constroem uma sociedade melhor.

Para Savitz e Weber (2007, p. 3) “sustentabilidade é gestão do negócio de maneira a promove crescimento, gera lucro, reconhecendo e facilitando a realização das aspirações econômicas e não-econômicas das pessoas de quem a empresa depende, dentro e fora da organização”.

De acordo com Barbieri e Cajazeira (2009), as dimensões da sustentabilidade subdividem-se em distintas camadas que estão interligadas — social, econômica, ecológica, espacial, cultural, política e institucional. Entretanto, o autor afirma que no âmbito das organizações consideram-se apenas três dimensões que de fato são específicas da atuação organizacional. São elas: a econômica, a social e a ambiental. Dessa forma, uma organização sustentável “busca alcançar seus objetivos atendendo simultaneamente os seguintes critérios: equidade social, prudência ecológica e eficiência econômica” (BARBIERI e CAJAZEIRA, 2009, p. 69-70).

Altieri (2008, p. 82) ressalta que “definida de forma ampla, sustentabilidade significa que a atividade econômica deve suprir as necessidades presentes, sem restringir as opções futuras.

Ehlers (1994) cita alguns itens que devem integrar uma definição de sustentabilidade: manutenção a longo prazo dos recursos naturais e da produtividade agrícola; o mínimo de impactos adversos ao ambiente; retornos adequados aos produtores; otimização da produção das culturas com o mínimo de “imputs” químicos; satisfação das necessidades humanas de alimentos e renda; e atendimento das necessidades sociais das famílias e das comunidades rurais.

A sustentabilidade está cada vez mais conhecida e a utilizam m diversos setores da economia sem que haja um conceito definitivo. Cada um tem uma percepção sobre como e onde utilizar os recursos naturais e o desenvolvimento econômico e social

As definições para sustentabilidade aplicada ao agronegócio possuem amplas caracterizações. As definições do NRC (National Research Council) e da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) são as mais aceitas internacionalmente (KAMIYAMA, 2011).

Agricultura sustentável não constitui algum conjunto de práticas especiais, mais sim um objetivo: alcançar um sistema produtivo de alimento e fibras que: (a) aumente a produtividade dos recursos naturais e dos sistemas agrícolas, permitindo que os produtores respondam aos níveis de demanda engendrados pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento econômico; (b) produza alimentos sadios, integrais e nutritivos que permitam o bem-estar humano; (c) garanta uma renda líquida suficiente para que os agricultores tenham um nível de vida aceitável

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