Roteiro Processos Grupais

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Análise das Oficinas

No primeiro dia efetivo da roda de conversa enfrentamos um dia de conturbação entre os usuários, não era algo que esperamos para uma primeira abordagem. Os usuários estavam eufóricos, alguns consternados , outros revoltados com a notícia de que uma das funcionárias do CAPS a assistente social iria deixar o local. A assistente social tinha uma ressonância e parecia bastante querida entre os usuários, já estava a três anos seguidos desenvolvendo trabalho com estes, alguns eram muito ligados a funcionária. Umas das usuárias entrou em crise, chorando muito e compulsivamente, a funcionária foi acolher e nos presenciamos todo o processo. Esse momento o grupo em questão ficou abalado, alguns usuários começaram a ter sinais físicos do estresse desencadeado. Toda a preparação e planejamento tiveram que ser revistos, as estagiarias de enfermagem também estavam presentes e neste dia também estagiários do curso de nutrição da UFRB.O grupo estava reunido durante a deflagração da notícia, pois era o momento de acolhimento. Tivemos que esperar os ânimos se acalmarem, nós da equipe sentamos e mudamos o que tínhamos planejado para a roda de conversa. Com o grupo de usuários mais estáveis iniciamos a roda de conversa, mas focamos na expressão dos mesmos diante da partida da assistente social. Estes começaram a falar sobre a situação enfrentada de rotatividade de funcionários percebida por todos como prejudicial, pois segundo os mesmos “ já estavam acostumados e uma pessoa nova não saberiam como seria” falaram também sobre a questão do estigma que sofrem por serem usuários do CAPs, do processo de exclusão social, da precariedade de condições de estrutura e de certa forma da falta de manejo de alguns funcionários. Das queixas apresentadas a forma de tratamento ríspida e menosprezo foram as mais constantes. A assistente social realizava segundo estes um atendimento diferenciado, mais afetuoso e se aproximava destes, falaram também de experiências negativas com estagiários, mas percebemos também resistências quanto a entrada de pessoas que estes não conheciam, percebemos o quanto foi importante que duas colegas do grupo por já terem desenvolvido outras vivencias com os usuários facilitou a entrada, ajudando a diminuir a resistência.

Percebemos com este início que deveríamos enquanto grupo nos policiarmos quanto a forma de tratamento e de aproximação com os usuários, ou seja sermos mais afáveis e assertivos, tratarmos com respeito e dignidade. De mesma forma achamos inconveniente a forma como a saída da assistente social foi noticiada sem o preparo adequado a pessoas que estão em tratamento psíquico.

O protagonismo de Jeferson

O cuidado com Amiguinho

O grupo de amigos Caps

Análise das Oficinas (aqui se deve relatar como foi o processo da realização das oficinas. Não é necessário que se faça um relato de cada oficina em separado. Vai-se analisar o que foi visto nas oficinas, como se deu a interação, a participação e a receptividade do grupo. Além disso, devem ser identificados os processos grupais percebidos e também como se deu o desempenho de cada subgrupo com o grupo no qual se realizou a intervenção. Não é apenas uma descrição das atividades realizadas, mas, principalmente, uma análise crítica de todo o processo...);

Referências (se houve a citação de alguma referência bibliográfica colocar aqui).