Formulações Sobre os Dois Princípios do Acontecer Psíquico
Por: Hugo.bassi • 23/1/2018 • 1.472 Palavras (6 Páginas) • 447 Visualizações
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essas vontades são retardadas passando mais tempo no estado agradável da vida. A fantasia e o desejo fica de um lado e do outro os órgãos dos sentidos, e as informações do outro, mesmo sendo uma pessoa ativa ou neurótica ela entra no estado de consciência passando por estados de satisfação rápidos e imaginários pelo objeto sexual. Nesse estágio da fantasia o julgamento continua poderoso intimando a dor antes da consciência perceber nossa mente frágil e absorvida pelo pensamento tornando-a mais coerente. O domínio mental para a obsessão obriga o desejo a encarar o mundo externo.
⦁ Através do eu-prazer o eu-real assegura uma sequência de benefícios e nos dar a garantia de ir em direção a um prazer garantido. Quando trocamos o real pelo irreal essa mudança foi retratada na sua religião historiada. O verdadeiro prazer ou o início dele em nossa mente ajuda sim a acreditar em uma realidade e a certeza que um ser tem, que este prazer se estenda para fora de nossa mente, mesmo estando vivendo uma situação que nos dê prazer esporádico e inseguro, o ser humano só vai se vier a entender mais adiante em que exista outra situação que trará prazer mais contínuo. O psiquismo carrega suas marcas porque esta mudança ou troca de desejos não foi simplesmente uma vontade própria e sim uma situação criada para evitar uma consequência mais grave, não uma situação resolvida em sua mente. Daí cria-se uma troca de princípios e crenças por acreditar que com a morte tudo mudaria e os prazeres que criam constante ficaram escondidos com um sentimento chamado pecado.
⦁ Uma estimulante ultrapassagem do funcionamento mental para suprir as funções impostas pelo mundo é a educação. Ajuda no desenvolvimento do ego retribuindo amor pelos mestres. Em alguns casos há erros, a criança sente medo de perder esse amor e nem cogita ser abandonada por esse amor.
⦁ Especificamente a uma particularidade dos dois princípios por não conseguir abandonar o prazer, solicitada pela realidade deu asas ao seu mundo de fantasias, para seus desejos eróticos. Mas chega no mundo real pois possui capacidade para envolver suas imaginações neste instante se ver como um rei por atingir a realidade sozinho, tende a não gostar do que é feito sem vontade.
⦁ A busca do prazer cria conflitos com a realidade, pois através das zonas erógenas as crianças criam um conflito com seu próprio corpo que lhe levará futuramente a procriar e investir numa pessoa singular, quanto menos a criança for trabalhada para sair do seu lugar de conforto para assumir outro papel, menor será sua chance de ser deprimida. Durante seu processo de desenvolvimento ela poderá adoecer, mas provavelmente não se inclinaria para uma fase neurótica, por fim as características temporárias e suas possíveis transformações ainda não foram analisadas passando a desconfiar de sua relevância.
⦁ Nenhum observador analisou essa singularidade da realidade não ter nenhum valor no desenvolvimento do inconsciente. Na passagem da realidade externa a vontade já realiza o desejo ou chega bem próximo nos processos recalcados decorrente do controle do princípio do prazer que se dá quando proporcionarmos o prazer (excitação) ou quando evitamos o desprazer. Por esse motivo se torna tão complicado desviar das fantasias pulsionais para as lembranças dos conteúdos recalcados. A imaginação não pode ser depreciada pelo simples fato de não ser usada no mundo real, pois aceleraríamos o sentimento de arrependimento do doente psíquico de não poder provar a presença do crime existencial. Devemos aplicar a verdade no mundo dos sonhos para que possamos resolver, ou tentar, a vida do neurótico, vejamos um exemplo: Um homem se dedicou ao pai doente em estado terminal durante muitos anos, por várias vezes sonhou está conversando com ele como se ele ainda estivesse vivo, mas não percebeu que ele mesmo tinha morrido por dentro. É difícil entender os sonhos, o mundo irreal nos faz por muitas vezes sofrer pois já nos pegamos desejando a morte de alguém, pelo simples fato de o inconsciente tentar nos proteger e isso nos incomoda pois passamos pela auto-recriminação, nós mesmo nos culpamos pela falha. Seria mais fácil de perdoar se “eu” assumisse o que desejei sem penitência. Assim, termino todo detalhamento do texto sobre a consequência psíquica do princípio da realidade.
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