Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

AS DIFERENÇAS NA CARACTERIZAÇÃO DO ASPERGER DO DSMIV PARA O DSMV

Por:   •  28/9/2018  •  5.377 Palavras (22 Páginas)  •  291 Visualizações

Página 1 de 22

...

Sendo que, qualquer pessoa que foi diagnosticada com transtorno autista, síndrome de Asperger, transtorno desintegrativo da infância ou transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação com base no DSM-IV continuará cumprindo os critérios para o transtorno do espectro autista. A mudança dos critérios representam uma maneira mais nova, mais precisa e mais útil, em termos científicos e de medicamentos, de diagnosticar pacientes com transtorno do espectro autista.

Desta forma, é possível perceber que as grandes mudanças transcorridas não foram alvo só de críticas (as mudanças foram alvo de criticas ou os critérios anteriores?), mas, sobretudo, agentes de impacto significativo acerca das necessidades de tal processo (processo de definição dos critérios de avaliação). Quanto ao caráter de inclusão e exclusão propostos (critérios de inclusão e exclusão de que?), é necessário, portanto, haver verificação dos itens e se estes garantem ou não viabilidade. Ou mesmo o quanto a mudança metodológica afeta o diagnóstico de um manual para outro, afinal há mudança de conceitos acerca do autismo. Assim, foi identificado que as casualidades e até mesmo a aplicação dos mesmos se tornam uma tarefa delicada que, mediante ao comprometimento de cada abordagem, é necessário investigar até onde seu efeito foi remetido.

A necessidade de ter atestado a validade e fidedignidade de tais mudanças, assim como contestar seus critérios oriundos, está atrelada a ideia de que: de acordo com a grande dificuldade no diagnóstico dos transtornos, nota-se que a ciência e, não obstante, todo o avanço dado pelas descobertas criaram um difícil desafio: redefinir e adaptar todo o aparato dos manuais de transtornos de forma a caminharem conjuntamente com o surgimento de novos conhecimentos.

Posto que não cabe tão só reformular todo conteúdo e torna-lo obsoleto, pelo fato de ser um instrumento de diagnóstico, não se deve, portanto, recriar um novo modelo, mas veicular todo conteúdo em parte de uma revisão do mesmo. (ficou estranho isso...seria: “a partir de?”) Levando a adaptação à luz de uma nova compreensão. Tanto por isso, devem ser mediados toda caracterização de acordo com os critérios. Pela forma como refletem e como são abordados. (3 frases curtas que podem estar interligadas num só parágrafo)

De acordo com os critérios do DSM-V, os indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) devem apresentar sintomas desde a infância, mesmo que esses sintomas não sejam reconhecidos até mais tarde. Segundo os editores, esta mudança de critérios incentiva o diagnóstico precoce do TEA, mas também permite que as pessoas, cujos sintomas não podem ser plenamente reconhecidos até que as demandas sociais excedam sua capacidade, recebam o diagnóstico. Para eles seria, então, uma importante mudança de critérios do DSM-IV, que foi voltado para a identificação de crianças em idade escolar com transtornos relacionados ao autismo, mas não era tão útil no diagnóstico de crianças mais novas. Os critérios do DSM-V foram testados em situações clínicas da vida real, como parte dos ensaios de campo e análise do DSM-V e o teste indicou que não haveria mudanças significativas na prevalência da doença.

Porém, uma importante crítica foi feita por Allen Frances (2013), quanto à definição do transtorno e à interpretação feita acerca da mesma. Ele aponta as três formas de sintomas descritas no Critério A para o diagnóstico:

“1. Déficit de reciprocidade socioemocional; 2. Déficit em comportamentos comunicativos não verbais utilizados para a interação social; 3. Déficit no desenvolvimento, manutenção e compreensão dos relacionamentos”. (citação direta, né, citar AUTOR, ANO, P.)

Quanto a isso, Allen diz que “os exemplos do DSM-V oferecidos para cada um desses três itens são vagos o suficiente para se sobreporem à normalidade, mas eu não teria feito uma grande confusão sobre isso”. (Allen Frances, 2013) Acho que caberia aqui uma citação indireta...esse “eu” ficou estranho né... NÃO ENTENDI ESSE ÚLTIMO PARÁGRAFO: A LINGUAGEM CIENTÍFICA É DIRETA E SIMPLES, DEVE SER IMEDIATAMENTE COMPREENDIDA, desdobre mais o sentido

Além disso, foi apontado que “a falha realmente fatal é que não são dadas instruções para saber se um item, dois itens, ou todos os três itens devem estar presentes para fazer o diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo. O diagnóstico varia drasticamente de avaliador para avaliador, instituição para instituição. Sendo ainda mais impossível do que até então para determinar as taxas de autismo e porque eles mudam muito ao longo do tempo”. Citação direta longa né... citar corretamente, isso vale ponto Portanto, é necessária a reflexão acerca do quão efetivas são as mudanças propostas pelo novo manual.

Dentre os objetivos do processo de exploração dessa pesquisa, estão, entrementes, a tentativa de identificar a abordagem usada na caracterização dos transtornos mentais e o que os transtornos mentais causam; a verificação das diferenças pontuadas pelo autismo entre ambos os manuais; o levantamento da importância da adaptação dos manuais e suas mudanças; a verificação do que torna a caracterização do DSMIV antiquada e, sobretudo, uma exploração para garantir o que tornaria um transtorno um agente silencioso e porque as pessoas afetadas se isolam.

Eu escreveria: foram objetivos dessa pesquisa identificar.... palavras como tentar, entrementes são muito vagas

- QUADRO TEÓRICO

- O Autismo e sua História

As primeiras abordagens acerca do assunto partiram do psiquiatra Eugen Bleuler em 1908 numa tentativa de categorizar alguns dos sintomas da esquizofrenia, onde o termo autos, etimologicamente significa “eu”. Leo Kanner por sua vez, publica pela primeira vez em 1934 sobre os “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo”. Nesta, descreveu sobre crianças com isolamento extremo e obsessão pela preservação da mesmice. Daí surgiu o termo “autismo infantil precoce” que incluía maneirismos motores estereotipados, assim como dificuldades na comunicação, tais como inversão de pronomes e tendência a linguagem com eco. Enfatizando os déficits de relacionamento social e comportamentos incomuns.

Um ano depois Hans Asperger, psiquiatra e pesquisador austríaco escreve sobre a psicopatia autista na infância, que ocorria preferencialmente em meninos, que essas crianças apresentavam deficiências sociais graves, falta de empatia, baixa capacidade de relacionamentos, conversação unilateral, intenso

...

Baixar como  txt (37.4 Kb)   pdf (91.6 Kb)   docx (31 Kb)  
Continuar por mais 21 páginas »
Disponível apenas no Essays.club