A Teoria do Conhecimento

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desse conhecimento. O agrônomo abstrai da planta suas características e propriedades.

Já o conhecimento empírico é aquele que obtido por experiências vivenciadas e pelos órgãos dos sentidos. Pode ser, também, fruto de uma experiência, que ao se repetir no cotidiano, gera um conhecimento prático que oferece dados para realizar um raciocínio indutivo. Um exemplo desse conhecimento é de um velho agricultor, que nunca frequentou uma escola sobre o desenvolvimento das plantas, mas consegue por em pratica seu trabalho após muitas experiências

Podemos dizer que não existe um conhecimento puramente empírico e puramente abstrato. No caso do agricultor é muito evidente a ligação do conhecimento com as experiências anteriores; não é possível negar que o agricultor também classifica, relaciona, tira conclusões das suas experiências sensíveis e faz previsões de acordo com a natureza, ou seja, o conhecimento do agricultor não decorre de suas experiências, ele também utiliza a abstração no seu dia a dia. O mesmo acontece com

o agrônomo, que certamente deve ter recorrido da experiência concreta em algum momento do seu percurso.

O conhecimento científico e o filosófico, como buscam conhecer inteiramente a realidade por meio das bases sólidas da razão e/ou da experimentação, geralmente rejeitam as explicações míticas e religiosas. O conhecimento empírico, originado na experiência do ser humano comum, está relacionado à tradição, às crenças, ao senso comum e pode sofrer influência das tecnologias contemporâneas. Esse conhecimento é útil e resolve os problemas do cotidianos. O conhecimento empírico do homem baseado no senso comum é transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseia-se na imitação e experiência pessoal, assim como é influenciado pelo pensamento mítico. O conhecimento do senso comum se aproxima do conhecimento científico, que também pretende conhecer a natureza, não somente para resolver os problemas cotidianos, como também, amplificar o conhecimento explicativo sobre seus fenômenos.

Já o conhecimento religioso tem como fundamento os em seres divinos que revelam aos homens proposições sagradas e inquestionáveis. Essas verdades reveladas são aceitas como lei não pela sua veracidade empírica ou validade lógica, mas pela autoridade de quem as revela. Logo, não é necessário comprová-las, apenas aceitá-las pela fé.