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A Imunidade no Feto no Recém- Nascido

Por:   •  2/5/2018  •  1.730 Palavras (7 Páginas)  •  455 Visualizações

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A microbiota gera uma mistura complexa de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) que amam por meio de receptores do tipo to" (TLR) de células endoreliaís,

A rnicrobiota inresrinal também desempenha um papel fundamental na determinação de qualquer viés Thl o 1h1 na função do isrerna imune

Os recém-nascidos podem produzir um leque diverso de moléculas antimicrobianas, incluindo lectinas, tais como as pentmxinas e colectinas, peptídeos, como as defensinas, e lacroferrinas e lisozirna .

O soro de mamíferos recém-nascidos, entretanto, é deficiente em alguns componentes do sistema complemento, resultando em uma fraca atividade de oponizaçâo. O C3 sérico

aumenta rapidamente em leitões recém-nascidos e atinge níveis adultos com 14 dias.

Após o nascimento, os macrófago são capazes de auxiliar no crescimento de alguns vírus, diferentemente dos macrófagos de animais adultos. A atividade virucida é adquirida gradualmente.

Também ocorrem alterações na distribuição de macrófagos.

Imunidade Adaptativa

Os mamíferos recém-nascidos, incluindo os potros, montam respostas adaptativas direcionadas para as células Th2, em vez de 1h1. Assim, eles favorecem as respostas de anticorpos sobre a imunidade mediada por células. Esse desequilíbrio é resultado de um atraso no desenvolvimento de células DCI produtoras de IL-12 e das atividades de IL-4 e

TL-I2 provenientes de células DC2.

Os linfócitos 1h2 rapidamente se diferenciam, enquanto os linfócitos 1h1 neonarais se desenvolvem lentamente. O IF -'Ypode causar danos na placenta e, assim, essa distorção não é

acidental. A produção de IFN-'Y aumenta gradualmente durante os primeiros 6 meses de vida, atingindo níveis adultos dentro de 1 ano, quando as respostas adquiridas mudam para o padrão adulto equilibrado.

Os linfócitos

maternos também podem ser transferidos para o fero via placenta

ou colostro para mamíferos recém-nascidos.

Transferência da Imunidade

da Mãe para a Prole

A via através da qual os anticorpos maternos alcançam o fero é determinada pela estrutura da placenta. Em humanos e outros primatas, a placenta é hemocorial, isto é, o sangue materno fica em contato direto com o trofoblasto. Esse tipo de placenta permite que a IgG materna, mas não a IgM, a IgA ou a IgE, seja transferida diretamente para o fero. A IgG materna pode entrar na corrente sanguínea feral, e o bebê humano recém-nascido possui níveis de IgG circulantes comparáveis aos da sua mãe.

A placenta de ruminantes é sindesmocorial, isto é, o epitélio

coriônico fica em contrario direto com tecidos uterinos, enquanto

a placenta de cavalos e porcos é epiteliocorial, e o epirélio coriônico

fetal fica em contato direto com o epitélio uterino intacto.

Nos mamíferos com esses dois tipos de placenta, a passagem

transplacental de moléculas de imunoglobulinas é toralmenrc

bloqueada. Assim, esses recém-nascidos são inteiramente dependentes

dos anticorpos recebidos via colostro.

Secreção e Composição

do Colostro e do Leite

colostro contém as secreções acumuladas da glãndula mamária

nas últimas semanas de gestação juntamente com proremas

ativamente transferidas a partir da corrente sanguínea sob in-

Ruência dos estrógenos e da progesterona. Portanto. de é rico

em 19G e IgA e contém algumas IgM e IgE

O colostro

também contém um componente secretor, tanto na forma

livre como na forma conjugada a IgA. O colostro é rico em

citocinas.

Essas citocinas

podem promover o desenvolvimento do sistema imune no

animal jovem.

Falha de Transferência Passiva

Existem três razões principais para a falha da transferência passiva pelo colostro. A primeira é que a mãe pode produzir um colostro insuficiente ou de má qualidade (falha de produção )A

segunda é que pode haver uma produção suficiente de colostro, mas um consumo inadequado pelo animal recém-nascido (falha de ingestão). A terceira é que pode ocorrer uma falha de absorção do intestino, apesar do consumo adequado do colostro(falha

de absorção).

Falha de Produção

Falha de Ingestão

Em carneiros ou porco, uma ingestão inadequada pode ser resultado de nascimentos múltiplos, simplesmente porque a quantidade de colostro produzida não aumenta em proporção ao número de filhotes. Isso pode ser atribuído aos cuidados de má qualidade com os neonatos, um problema importante entre as mães jovens e inexperientes.

Falha de Absorção

A falha de absorção intestinal é o principal motivo de preocupação em qualquer espécie. É e especularmente importante em equinos não apenas por causa do valor de muitos potros,

mas também porque, mesmo com uma boa criação, cerca de 25% dos potros recém-nascidos não conseguem absorver quantidades suficientes de imunoglobulina .

Diagnóstico da Falha de Transferência

Passiva

Procedimento mais rápido e econômico é o teste de turbidez do sulfato de zinco, que envolve a mistura de uma solução de sulfato de zinco com o soro do potro. O sulfato de zinco torna

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