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Trabalho de plantas medicinais

Por:   •  12/4/2018  •  1.553 Palavras (7 Páginas)  •  533 Visualizações

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Alho + Benzodiazepínicos

Resultados de um estudo clínico sugerem que o alho não afeta o metabolismo do alprazolam ou do midazolam.

O midazolam é utilizado como um substrato marcador da atividade da isoenzima CYP3A4 e, portanto, esses resultados também sugerem que é pouco provável que ocorra uma interação farmacocinética entre o alho e outros substratos da CYP3A4.

Alho + Cafeína

Estudos indicam que o alho não afeta o metabolismo da cafeína.

Alho + Clorzoxazona

O metabolismo da clorzoxazona é moderadamente inibido pelo alho, mas provavelmente esse efeito não é clinicamente relevante.

Alho + Dextrometorfano

O alho não parece afetar a farmacocinética do dextrometorfano ou da debrisoquina.

Alho + Docetaxel

O alho não parece afetar a farmacocinética do docetaxel administrado por via intravenosa.

Alho + Gentamicina

Baseado em evidencias experimentais, conclui-se que não há nenhuma interação clinicamente significativa esperada, além da própria atividade antibacteriana.

Alho + Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA)

Há apenas um relato na literatura de um paciente em tratamento com lisinopril que desenvolveu hipotensão acentuada e sentiu-se enfraquecido após tomar cápsulas de alho.

Alho + inibidores da protease

Um suplemento de alho reduziu os níveis plasmáticos do saquinavir em um estudo, mas apresentou um pequeno efeito em outro. Outro suplemento de alho não afetou significativamente a farmacocinética de uma dose única do ritonavir.

Alho + Óleos de peixe

Suplementos de alho e óleo de peixe podem ter efeitos benéficos sobre os lipídeos do sangue.

Alho + Paracetamol (acetaminofeno)

Estudos com indivíduos saudáveis demonstraram que o alho não afeta a farmacocinética de uma dose única de paracetamol.

Alho + Rifampicina

As evidências são limitadas somente a evidências experimentais. Dessa forma, pelo que se conhece, sugere-se que provavelmente não seja necessária nenhuma alteração na dose de rifampicina, se esta for administrada conjuntamente com o alho (WILLIAMSON et al, 2012).

- Posologia para a droga vegetal e os diferentes derivados disponíveis no mercado

Óleo de alho: 0,03 a 0,12 mL, 3 vezes ao dia. 60 a 100 mg/dia (Fibrimolítico e antiagregante plaquetário);

Infuso: 2 ou 3 dentes de alho amassados em 1 xícara de água, tomar por 3 semanas;

Extrato seco: 100 a 250 mg por supositório;

Alho fresco: 4 g/dia como hipocolesterolinizante e anti-radicais livre;

Bulbo seco: 2 a 4 g, 3 vezes ao dia;

Tintura: 1:5 em álcool 45%: 2 a 4 mL, 3 vezes ao dia (SAAD et al, 2006).

Babosa

- Nome popular

Babosa, aloé, áloe.

- Nome científico

Aloe vera (L.) Burm. F.

- Parte da planta utilizada

(folhas)

Suco amarelado; Gel mucilaginoso incolor.

- Principais classes químicas

Suco amarelado: rico em aloína e outros derivados antraquinônicos.

Gel mucilaginoso: rico em água e polissacarídeos (pectinas, hemicelulose, glucomannan, acemanan e derivados de manose).

- Principais indicações

Suco amarelado: laxante

Gel mucilaginoso (transparente): cicatrizante, emoliente para tratamento de psoríase, eczema, dermatites seborreicas.

- Toxicidade observada em animais, células ou seres humanos

Doses elevadas (8g) podem causar intoxicação aguda, com desmaios, hipotensão, hipotermia, podendo levar a morte. Remédiospreparados com esta planta ou com outras que possuem antraquinonas (sene, canafístula, cáscara sagrada, ruibarbo) podem causar , especialmente em crianças, grave crise de nefrite aguda, provocando intensa retenção de água no corpo (SAAD et al, 2006).

- Efeitos colaterais, precauções e/ou contraindicações

O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo levar a morte (TRENTINI, 1994).

Contraidicações: o uso interno do aloé na gravidez pode provocar estímulo das contrações uterinas e no aleitamento é escretado pelo leite materno, podendo causar efeito laxativo na criança; hemorróidas, esterocolites e desinterias. Provoca também, cólicas. Não é aconselhável o uso em crianças (SAAD et al, 2006).

- Interações medicamentosas

É relatado que a utilização interna de aloé pode diminuir o efeito de substancias, tais como a cafeína, cocaína, etanol, fenol, ferro, mentol, tanino, timol e iodo. Também tem sido relatado que apresenta resposta antagonistas para as substâncias ácidas e estricnina (ALONSO, 1998).

- Posologia para a droga vegetal e os diferentes derivados disponíveis no mercado

Gel mucilaginoso fresco ou em preparações estabilizadas (referências de concentrações de 50 a 70 %): aplicar no local segundo orientação médica;

Mucilagem como cicatrizante: retirar a polpa da casca com uma colher e utilizar diretamente na lesão da pele (queimaduras,

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