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Por:   •  20/2/2018  •  1.232 Palavras (5 Páginas)  •  343 Visualizações

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PlayersUm dos exemplos mais óbvios de desintegração entre os players no cenário brasileiro seria a adoção de tecnologia por parte do prestador de serviço e a não-cobertura ou a glosa vinda da operadora. É evidente que algumas soluções reduzem custos para diferentes players e, por isso, são mais fáceis de serem adotados, como caso do monitoramento remoto que reduz custos operacionais e já está sendo adotado por algumas operadoras.

Por isso, ter uma agenda de conversa entre os players e entender o funcionamento e as necessidades da cadeia de valor da saúde podem ser aspectos decisivos para uma boa estratégia de inovação.

FinanciamentoOutro ponto válido é a diferença entre os setores da saúde em relação aos ciclos de criação de novidade. Enquanto uma empresa de TI pode ter um produto no mercado em menos de um ano, a pesquisa e o desenvolvimento de uma droga podem demorar uma década. Por isso, startups e pequenas empresas conseguem investir e criar mais valor em setores de saúde digital que em setores como biotecnologia. Certamente, é uma questão de segurança e garantia de eficiência do novo medicamento, mas é preciso ter em mente que os altos custos e a rica estrutura necessária para a criação dos mesmos pode aumentar o gap temporal entre uma droga ser descoberta e estar disponível no mercado.

PolíticaAs políticas públicas, sejam elas de regulamentação ou de isenção/estímulo financeiro podem estimular determinadas áreas, como a regulação da entrada de capital estrangeiro, a criação de uma política de compra de medicamento conjunta entre países do Mercosul ou, ainda, o corte de financiamento para a saúde, podendo influenciar negativamente nas ilhas de excelência que conhecemos no Brasil.

É de extrema importância, portanto, que startups, empresas com estratégias de inovação e as instituições de saúde, no geral, entendam o ambiente político-econômico no qual estamos inseridos para depois não haver conflitos legais com o que está sendo criado.

TecnologiaA tecnologia como estratégia de vantagem competitiva precisa de um estudo detalhado para entender a hora certa de ser implantada. A movimentação muito rápida e brusca pode evidenciar uma falta de estrutura para apoio da inovação e, por outro lado, a espera muito longa pode ser tarde demais para que aquela inovação seja uma vantagem competitiva para a empresa.

Clientes

O paciente mudou. O cliente com expectativas altas não se contentam com um serviço mal prestado ou ainda das operadoras, que têm investido em produtos para os consumidores se tornarem mais engajados e responsáveis por sua própria saúde.

Portanto, as empresas que reconhecem a importância do consumidor e passar a trabalhar à favor dele, com certeza ganham a corrida da inovação.

Prestação de contas

A prestação de contas da inovação ainda é muito recente e precisa ser mais estruturada. Hoje, a necessidade de comprovação de segurança a longo termo e claro, de estudos de custo-efetividade são de altíssimo valor para a indústria da inovação. Principalmente, para a fase de massificação do produto em adoção, por exemplo, no Sistema Único de Saúde.

Ser Resiliente, Adaptar-se rapidamente e Acreditar que a inovação em saúde pode resolver muitos problemas que encontramos hoje no sistema de saúde são fatores imprescindíveis para o desenvolvimento do setor e maior criação de valor para o paciente.

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