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A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM ADULTOS: O ESTRESSE DO ENFERMEIRO DURANTE O ATENDIMENTO

Por:   •  29/9/2018  •  5.352 Palavras (22 Páginas)  •  354 Visualizações

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das intervenções adotadas são cruciais para que haja melhor resultado no atendimento de qualquer situação de emergência, sobretudo em casos de PCR (LADEIRA, 2013)”.

Entre os principais profissionais da área da saúde, pode-se destacar a atua-ção do enfermeiro na PCR, o que corrobora com a citação de BEZERRA (2012) de que este profissional atua em urgência e emergência e que diariamente, deparam-se com situações que exigem condutas rápidas que, em alguns momentos, deman-dam ações simultâneas sem prévios planejamentos, de preferência com um auto-controle para prestar assistência ao paciente, a fim de não cometer erros (BEZERRA, 2012).

Os efeitos do estresse gerado no ambiente de trabalho sobre a saúde do tra-balhador têm merecido destaque crescente tanto por parte dos pesquisadores e do sistema de saúde (AVELINO, 2013).

O profissional enfermeiro lida constantemente com o estresse devido à convivência com risco iminente de morte de um paciente que está sob seus cuidados, a complexidade dos cuidados prestados, mais aos fatores pessoais, têm relação frequente com o desencadeamento do estresse como uma resposta fisiológica e psicológica, complexa e dinâmica do organismo, desencadeada quando o indivíduo depara-se com estressores, podendo gerar doenças físicas e psíquicas (BEZERRA, 2012).

Dessa forma, a presente pesquisa pretende munir os profissionais enfermei-ros de conhecimentos para melhor atendimento assistencial e urgente aos pacien-tes. De posse desses conhecimentos os profissionais poderão ter o estresse próprio do trabalho minimizado.

A justificativa de estudo encontra-se embasada nas diversas situações em que se encontra a equipe de enfermagem frente à PCR.

Desta forma, se fez necessária a realização desta pesquisa, objetivando identificar as principais dificuldades enfrentadas pela equipe da enfermagem no atendimento a PCR (Freitas, 2009). A importância da abordagem sistematizada e efetiva bem como as manobras de reanimação imediatas fundamentais contribui para a melhoria de sobrevida do paciente e, sobretudo, saber se a equipe de enfer-magem que atua nesta emergência possui habilidades para reconhecer o paciente em PCR e capacidade para aplicar as manobras de reanimação.

O problema de pesquisa destacado neste estudo é: Quais são os fatores que podem ser adotados no atendimento da PCR a fim de minimizar o estresse do en-fermeiro?

Sendo assim, cabe ao enfermeiro promover assistência e um atendimento humanizado, além de ter agilidade e eficiência para a manutenção da saúde do paciente, devendo possuir conhecimentos práticos e teóricos, estando sempre atualizado em sua práxis e preparado para diferentes situações e que venham oferecer sempre o seu melhor. Este envolvimento com o paciente o enfermeiro passa por situações desafiantes e difíceis de vivenciar diariamente e o envolvimento mútuo também coopera para outros fatores como o estresse (BEZERRA, 2012).

Diante disso este estudo tem grande importância para a atuação do enfermeiro no contexto dos pronto-atendimentos.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais

Identificar os fatores que desencadeiam estresse no enfermeiro durante PCR.

2.2 Objetivos específicos

- Apontar as principais causas da PCR;

- Identificar as principais dificuldades no atendimento da PCR;

- Fornecer conhecimentos acerca da PCR para que os profissionais possam atender melhor seus pacientes;

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 PCR

As principais causas da PCR são: infarto agudo do miocárdio(IAM), obstru-ção de vias aéreas, hemorragia intensa, quase-afogamento, eletrocussão, abuso de drogas ilícitas e intoxicação por gases tóxicos (VOLPATO,2014).

Nas situações de PCR o tempo é sempre um fator importante ou seja, pode-se considerar que este interfere diretamente nas condições clínicas de reanimação se for prolongado, assim o tempo é crucial para uso a favor do paciente e do profissional que tenta reanimação. Segundos se tornam preciosos nestes momentos, sendo que as manobras devem ser eficazes para obter os primeiros sinais de vida do paciente.

Segundo Volpato (2014) a Reanimação corresponde à procedimentos de e-mergência que podem ser executados por profissionais da área da saúde ou por leigos treinados.

Na avaliação primária do SBV as medidas a serem tomadas será segurança no local, avaliar a responsividade do paciente, e imediatamente acionar o serviço de emergência.

Na primeira avaliação existem alguns princípios importantes como a percep-ção de que o socorrista é o profissional mais importante e, se o mesmo não estiver seguro para realizar as manobras sozinho, deverá contar com outros profissionais para auxilia-lo, repassando para os mesmos informações sobre o problema, dando prosseguimento ao atendimento.

O SBV fornecerá vias aéreas adequada e ventilação à vítima de PCR por meio de manobras não invasivas.

Os passos para o atendimento SBV no caso de PCR são:

A- Realizar as Compressões torácicas,

B- Abrir vias aéreas,

C- Boa ventilação,

D- Desfibrilação. Verificar se o paciente responde as alterações na respiração, verificar pulso no máximo por 10 segundos, se não detectar pulso, iniciar as compressões.

No caso da solicitação de ajuda, devem ser realizadas 30 compressões torá-cicas, abrir vias aéreas e administrar duas ventilações, reiniciar as compressões, continuação do SBV. Este procedimento contempla manobras avançadas de ventilação e medicamentos intravenosos com a finalidade de restaurar a circulação espontânea.

Também é preciso ter em mente a sequência do Suporte Básico de Vida para que seja possível corrigir situações de risco imediato de morte:

A: Intubação,

B: Ventilação com pressão positiva,

C: Acesso venoso e medicações,

D: Diagnóstico diferencial.

E: Técnica de inserção de Cânula de Guendell.

Para esta técnica é necessário um profissional para realizar a abertura das vias aéreas e o

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