RESENHA: FILME DESAFIANDO GIGANTES

...

Nesse momento do filme o treinador Grant Taylor passa por uma das etapas de aprendizagem da psicologia da educação que é o obstáculo, um obstáculo psicológico com problemas pessoais em casa (Figura 1).

Figura 1: Esposa do treinador recebendo a noticia que não estava grávida

[pic 2]

Fonte:Google imagens

Importante ressaltar que em situações como essa, o profissional de Educação Física, utilizando os métodos da Psicologia Educacional, faria aplicação da Intervenção, onde o profissional propõe atividades com o intuito de prevenir fracassos, preparando para prevenir problemas antes que fique no mesmo estado ou situação.

Até que um dia um visitante o apresenta algo inesperado: a palavra de Deus, e através da oração e da leitura da bíblia ele percebe que pode vencer praticando o bem e passando para todos o que aprendeu, sendo tolerante com os colegas de trabalho e com os alunos. Ele reúne todos os alunos do time e pergunta a eles qual é o objetivo de nosso time.

Mostra-nos a importância de uma pessoa ou um determinado grupo ter fé, seja em si ou em alguma força maior, divina. O “ter em que se apoiar” nos momentos difíceis as faz ter forças para perseverar em um objetivo. A

“espiritualidade” no momento do recrutamento e seleção, e a razão para isso é que pessoas espiritualizadas tendem a ser mais confiantes e otimistas.

Outra etapa do processo de aprendizagem o objetivo, destacando para seus alunos que para chegar aos objetivos propostos pelo treinador é preciso que os mesmos coincidam com os dos alunos (FIG.2).

Ou seja, todos em busca dos mesmos interesses, sendo que conseqüentemente irá afetar de forma positiva a vida tanto dentro como fora de campo.

O que faz os atletas romperem barreiras, alcançando o impossível, é um conjunto de fatores técnicos, físicos, materiais e psicológicos que, quando bem trabalhados, ampliam muito os seus limites.

Figura 2: Treinador Grant Taylor incentivando seus alunos

[pic 3]

Fonte:Google imagens.

No dia seguinte durante o treino um jogador fez uma brincadeira, e o treinador falou ande 50 metros no campo com um companheiro na sua costa e você de olhos vendados então o treinador orientou a cada passo que ele dava, e quando o jogador falou treinador não consigo mais, então o treinador disse se você tem fé em si

mesmo você vai conseguir (FIG. 3).

O jogador apresentava cansaço, seus músculos começaram a “queimar” de dor, e sua mente entendia que era hora de parar. Em contrapartida aos fatores internos, seu treinador, que caminhava ao seu lado o tempo inteiro, insistia repetindo: “você vai conseguir”... “só mais alguns passos”... “vamos lá”... “mostre do que você é capaz”...

A cena nos mostra um momento decisivo para os dois, algo está sendo construído no caráter daquele jogador e o treinador sabe disso. O rapaz continua sem saber o quanto já percorreu. Tudo o que ele sabe é que está doendo muito e que a lógica o impulsiona a parar. O restante do time, que assistia a tudo de forma desinteressada, põe-se de pé ao perceber o que está acontecendo.

O jogador após um tempo falou treinador já cheguei a 50 metros e aí o treinador falou você rapaz conseguiu andar campo todo.

Nesta cena observa-se o quanto às vezes precisamos que uma venda (um obstáculo apareça em nossas vidas) para que tomemos consciência da nossa capacidade.

Mostra que as pessoas precisam acreditar mais em si e que qualquer pessoa é capaz de conquistar o que deseja se persistir e acreditar basta que elas não subestimem sua capacidade.

Podemos também observar a cena de outro modo outro, a liderança do treinador, que estava sempre ao lado do jogador acompanhando seus passos e dando-lhe estímulos, motivando a todo tempo para que ele não desistisse.

Grant Taylor, apesar de adotar um método de treino também pautado na reflexão (usando metáforas) e motivação, não abre mão dos pesados treinamentos, pois sabe que, somente quando as forças são estendidas a um limite extremo, é possível derrubar os gigantes que estão à frente, sejam eles um cronômetro, um adversário invicto ou um medo interior

O treinador mostrou-se um líder e como líder tentou passar esse poder para o jogador que ele tinha como o mais influente, mostrando assim, que grandes líderes geram outros líderes em suas equipes.

Grant Taylor incentivou os alunos como educador físico preparando e motivando-os, preparando fisicamente e psicologicamente mostrando que por mais difícil que pareça a motivação é fundamental e para que a pessoa aprenda é necessário que ela queira aprender.

BETTI (1991) refere uma declaração conveniente em relação ao esporte: “O esporte é aquilo que se fizer dele”. Complementando “... Educação Física Escolar será o que se fizer dela, os profissionais da área são responsáveis pelo sucesso e insucesso das aulas e da aquisição do conhecimento dos alunos.” (OLIVEIRA, 2006, p. 9)

Segundo Becker Jr.(1996), a motivação como um fator muito importante na busca de qualquer objetivo, pelo ser humano. Os treinadores reconhecem este fato como sendo principal, tanto nos treinamentos como nas competições.

A motivação é um elemento básico para o atleta seguir as orientações do treinador e praticar diariamente as sessões de treinamento. Portanto, é de total responsabilidade do profissional da Educação Física, elaborar projetos e atividades que irão estimular e incentivar os seus alunos, levando os mesmos ao sucesso.

Figura 3: Treinador Grant Taylor motivando seus alunos

[pic 4] [pic 5]

Fonte: Google imagens.

Durante essa nova mudança do treinador principalmente no aspecto físico durante o treino, associamos o futebol americano ao atletismo. [pic 6][pic 7][pic 8]

Sabemos que o atletismo é a base para todos os esportes (correr, saltar e lançar), no movimento de lançar a bola que coincide com o movimento de lançar o disco, tem também o movimento de explosão que ao receber a bola o jogador atravessa o campo cobrindo a maior distância em menor tempo, que são pura velocidade de reação, temos movimentos acíclicos