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Projeto de anatomia humana

Por:   •  18/4/2018  •  2.184 Palavras (9 Páginas)  •  474 Visualizações

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No exercício de intensidade moderada, pela elevação da secreção de catecolaminas, observa-se queda de aproximadamente 50%³ na concentração de insulina circulante, o que produz aumento direto da produção de glicose hepática, pela diminuição dos efeitos inibitórios da insulina sobre a produção hepática da glicose; outra ação da queda da concentração de insulina no sangue é a lipólise do tecido adiposo, sendo os ácidos graxos livres utilizados como substrato energético e o glicerol na glicogênese hepática.

Quando a concentração de glicose sanguínea diminui nos exercícios de maior duração, há estimulação da liberação do glucagon, que provocara maior liberação de glicose pelo fígado; outra maneira pela qual o mecanismo do glucagon é ativado, acontece nas situações de exercício acrescido de jejum, pela grande queda nos níveis plasmáticos de glicose e das reservas de carboidratos.

Os atuais programas de reabilitação cardíaca apresentam enfoque abrangente, o que caracteriza a reabilitação como interação de intervenções denominadas de ações não farmacológicas, para assegurar as melhores condições físicas, psicológicas e sociais para o paciente com doença cardiovascular.

Entre as ações não farmacológicas identificadas após avaliação inicial basal do paciente, podem-se citar: aconselhamento nutricional, controle dos fatores de risco para doença arterial coronária, controle psicossocial e prescrição de exercícios físicos com aconselhamento sobre atividade física. Entretanto, a terapia com exercício físico, corretamente prescritos, continua sendo o alicerce desses programas de reabilitação cardíaca, e por tanto o educador físico atuando por meio de exercícios físicos, tem um papel fundamental no acompanhamento do paciente cardiopata.

A indicação de reabilitação cardíaca para coronariopatas torna-se inquestionável diante das evidencias dos estudos sobre custo-efetividade, a pratica regular de exercícios físicos, em pacientes pós-infarto do miocárdio, demonstra redução significativa de risco de morte cardiovascular e da mortalidade global. Meta-análise de 10 estudos clínicos randomizados, em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio em programas de reabilitação, mostrou redução de 24% na mortalidade global e de 25% na cardiovascular. Segundo as últimas diretrizes de reabilitação cardiopulmonar e metabólicas, os pacientes acometidos pelo infarto do miocárdio exibem grau de recomendação A com nível de evidencia 1 para realização da reabilitação cardíaca.

Em pacientes estáveis após IAM (infarto agudo do miocárdio) é recomendado a realização de teste ergométrico, este que visa a avaliação da reserva coronariana e a quantificação do seu comprometimento, fatores determinantes do prognóstico; a principal utilização clínica do teste ergométrico (TE), imediatamente após IAM, reside na determinação prognóstica permitindo a avaliação de risco, este teste é recomendado para avaliação da capacidade funcional, assim como para a prescrição de reabilitação cardíaca; sendo sempre executado em ambiente hospitalar.

Pode-se encontrar indicações clinicas para a reabilitação cardíaca, embora nem todos os pacientes nessas categorias possam ser candidatos ao exercício físico; limitar a atividade física aos pacientes pós IAM nas primeiras 12h e minimizar a estimulação simpática são métodos para diminuir a demanda de O2 para o miocárdio.

Introduzir o paciente em programas progressivos intra-hospitalar de atividade física e, dessa forma avaliar a resposta clinica diante dos níveis de esforço, oferecer ao paciente conhecimento básico da sua doença cardiovascular, identificar os fatores de risco para o paciente e iniciar a conscientização e modificação destes para a prevenção secundarias; utilizar a atividade física e os programas educacionais para minimizar os sentimentos de invalidez, recuperar autoconfiança e reduzir a ansiedade, e ainda promover a retomada precoce e segura das atividades logo após a alta hospitalar são algumas coisas que podem ser feitas para que o paciente que sofreu um IAM se sinta mais à vontade para retornar ao seu convívio social normal.

O início da atividade física depende da avaliação inicial e varia com o nível de risco encontrado, razão pela qual os pacientes devem ter seu risco estratificado o mais precocemente possível após o evento cardíaco agudo, com base nessa avaliação é possível definir uma conduta para que assim o profissional de educação física possa realizar a prescrição de exercício físico de forma adequada e segura.

O exercício físico seja ele aeróbico como a caminhada, natação, hidroginástica ou até mesmo a pedalada; ou isométrico como a musculação precisam ser incorporados na agenda diária da pessoa que sofreu um IAM no mínimo 3 a 4 vezes por semana, como forma de prevenção de novos eventos e reabilitação cardiovascular, sendo estes também recomendados e autorizados por seu médico cardiologista.

É necessário também que já tenha sido realizado os testes de esforço submáximo ou máximo, onde o limite superior do exercício precisa ser semelhante ao realizado no período de internação hospitalar e que estes sigam as recomendações exigidas por seu médico, informando sempre aos profissionais de educação física que irá atende-lo sobre seu caso e suas recomendações, para que assim um bom plano de exercícios possa ser realizado com ele para que não se sinta desconfortável na pratica da atividade física.

Basta lembrar que o coração é um músculo e como tal se regenera, fortalece e funciona melhor com o exercício bem dosado e bem orientado. O sistema circulatório geral (veias, artérias, capilares) é constituído de fibras musculares e também se revitaliza e torna-se mais dinâmico. Toda a massa muscular esquelética ganha em reflexos, força e resistência. Graças a esses e outros efeitos benéficos do exercício é como se além de melhorar o coração torácico a pessoa ganhasse um coração periférico a mais com hipertrofia muscular esquelética e uma musculatura mais dinâmica, propiciando um aparelho circulatório mais eficiente e mais imune a novos ataques cardiovasculares prevenindo assim o derrame ou até mesmo um novo infarto.

Recomenda-se quantificar o risco coronariano pela análise da função ventricular esquerda remanescente através de medicina nuclear ou ecocardiográfica para se detectar isquemia e arritmias esforço induzidas e determinar a capacidade física com teste ergométrico sintoma/sinal ou capacidade física limitante. A decisão sobre a liberação para a atividade desportiva após o IAM é

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