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EDTV HISTORIA DA VIDA NA TERRA

Por:   •  21/3/2018  •  1.524 Palavras (7 Páginas)  •  505 Visualizações

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Nesse conteúdo podemos salientar dois ciclos de grande importância para o desenvolvimento dos seres na terra. O primeiro é o Ciclo da Água e o segundo o ciclo do Oxigênio.

-Ciclo do Oxigênio

O oxigênio (O2) é indispensável à respiração dos vegetais e animais, sendo o segundo componente mais abundante na atmosfera (proporção de 21%). Ele é necessário à combustão e a produção do gás ozônio (O3), que forma uma camada que nos protege dos raios ultravioletas (UV) vindos do sol. Este gás é reposto na atmosfera principalmente através da fotossíntese, com destaque para as algas marinhas. O ciclo do oxigênio se encontra intimamente ligado com o ciclo do carbono, uma vez que o fluxo de ambos está associado aos mesmos fenômenos: fotossíntese e respiração. Os processos de fotossíntese liberam oxigênio para a atmosfera, enquanto os processos de respiração e combustão o consomem. Parte do O2 da estratosfera é transformado pela ação de raios ultravioletas em ozônio (O3). Este forma uma camada que funciona como um filtro, evitando a penetração de 80% dos raios ultravioletas. A liberação constante de clorofluorcarbonos (CFC) leva a destruição da camada de ozônio. [pic 2]

Temperatura dos oceanos

Qualquer tipo de mudança, por menor que seja, pode mudar drasticamente o meio ambiente. As mudanças de temperatura, do clima, do nível de chuva ou até o número de animais podem causar o total desequilíbrio ambiental. O mesmo pode ser dito sobre a alteração do pH (índice que indica o nível de alcalinidade, neutralidade ou acidez de uma solução aquosa) dos oceanos. Estudos preliminares apontam que a acidificação dos oceanos afeta diretamente organismos calcificadores, como alguns tipos de mariscos, algas, corais, plânctons e moluscos, dificultando sua capacidade de formar conchas, levando ao seu desaparecimento. Em quantidades normais de absorção de CO2 pelo oceano, as reações químicas favorecem a utilização do carbono na formação de carbonato de cálcio (CaCO3), utilizado por diversos organismos marinhos na calcificação. O aumento intenso das concentrações de CO2 na atmosfera, e consequente diminuição de pH das águas oceânicas acaba por alterar o sentido destas reações, fazendo com que o carbonato dos ambientes marinhos se ligue com os íons H+, ficando menos disponível para a formação do carbonato de cálcio, essencial para o desenvolvimento de organismos calcificadores .A diminuição das taxas de calcificação afetam por exemplo o estágio de vida inicial destes organismos, bem como sua fisiologia, reprodução, sua distribuição geográfica, morfologia, crescimento, desenvolvimento e tempo de vida. Além disso, afeta também a tolerância a mudanças na temperatura das águas oceânicas, tornando-os mais sensíveis, interferindo na distribuição de espécies mais sensíveis. Ambientes que naturalmente apresentam altas concentrações de CO2, como regiões vulcânicas hidrotermais são demonstrações dos ecossistemas marinhos futuros, apresentando baixa biodiversidade e elevado número de espécies invasoras. Uma outra consequência, advinda da perda de biodiversidade de ecossistemas marinhos é a erosão de plataformas continentais, que não apresentarão mais corais que ajudam a fixar os sedimentos. Estima-se que até 2100, cerca de 70% dos corais de águas frias estarão expostos a águas corrosivas.[pic 3]

[pic 4]

Estromatólitos

Definição:

Evidências sugerem que a vida surgiu pela primeira vez por volta 3,5 bilhões de anos atrás. As evidências são formadas por microfósseis (fósseis que são muito pequenos para serem vistos sem a ajuda do microscópio) e estruturas rochosas antigas encontradas no Sul da África e Austrália chamadas estromatólitos. Estromatólitos são produzidos por micróbios (maioria cianobactérias fotossintetizantes) que formam filmes microbianos que aprisionam lama; com o tempo, camadas desses micróbios e de lama podem formar uma estrutura rochosa estratificada – o estromatólito.

Estromatólitos ainda são produzidos por micróbios hoje. Esses estromatólitos modernos são incrivelmente similares aos antigos estromatólitos que fornecem evidências de algumas das mais antigas formas de vida na Terra. Estromatólitos antigos e modernos têm formatos parecidos e, quando vistos em corte transversal, ambos mostram a mesma estrutura de camadas produzidas por bactérias. Microfósseis de cianobactérias anciãs podem, algumas vezes, serem identificadas dentro dessas camadas.

[pic 5]

[pic 6]

Extinção

Para qualquer espécie, extinção pode parecer catastrófica. Mas para a história da vida na Terra, extinção é algo corriqueiro. Extinções ocorrem continuamente, gerando uma “renovação” das espécies viventes na Terra. Esse processo normal é chamado de extinção de fundo. Entretanto, às vezes, as taxas de extinção sobem abruptamente por um tempo relativamente curto – um evento conhecido como extinções em massa. Extinções em massa matam muitas espécies, mas os nichos vazios que ficam para trás podem permitir a radiação de novas linhagens para novos papéis, modelando a diversificação da vida na Terra.

A extinção K-T

A extinção K-T (extinção do Cretáceo–Terciário, há 65 milhões de anos) é famosa por acabar com os dinossauros (exceto aves, é claro!), juntamente com dois terços de todas as espécies na Terra. Entretanto, pequenos mamíferos, tartarugas, crocodilos, aves, sequóias e muitos outros sobreviveram. Há evidências confiáveis de que um asteróide gigante acertou a Terra ao mesmo tempo em que a extinção K-T. A pista definitiva é a cratera de 160 metros que ficou na costa do México, junto com depósitos geológicos confusos (irídio e

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