Utopias Medievais

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2. Referencial Teórico

2.1 Robin Hood

A história retrata as intrigas políticas entre os Reinos da França e da Inglaterra, a origem de Robin Hood e a ascensão do Rei João ao Poder.

A Inglaterra era regida pelo Rei Ricardo “Coração de Leão”, que havia gasto todo o dinheiro do povo em sua Cruzada. Voltando da Palestina, falido, com seu exército, por onde passavam, saqueavam castelos em direção à Inglaterra, enquanto a miséria tomava conta do País. Durante uma de suas invasões, acaba morto e a coroa passa para seu irmão.

O Rei João ocupa o trono, obrigando o povo, já imerso na miséria, a pagar mais impostos à coroa, o que provoca a revolta dos nobres que se unem para tentar tirar o Rei do Poder.

A França, aproveitando-se da instabilidade social daquele País, planeja uma invasão, eis que surge Robin Longstride, um arqueiro das tropas do Rei Ricardo que, sem saber de sua origem nobre, chega a Nottingham, próximo à floresta de Sherwood, onde, juntamente com seus amigos, mais tarde será formada uma nova sociedade, com regras próprias. Com seu discurso marcante, Robin, tenta convencer os nobres a unirem-se ao Rei para derrotar a França, em troca o Rei se compromete em assinar a Magna Carta, documento elaborado por todos os Barões que representava a luta pela igualdade social e política.

A França é derrotada, no entanto, o Rei não cumpre o acordo outrora entabulado, queimando, em praça pública, o documento no qual se comprometeu assinar, em nome do poder divino que lhe foi dado, e, doravante Robin passa a ser considerado um fora-da-lei.

A função do Rei, como representante do Estado era zelar pelo bem comum de todos, no entanto, egoísta e cruel, o Rei João provou que o mais forte tinha poder sobre os mais fracos e que naquela época o que importava era a força e a imposição, não havia uma sintonia do Estado com a sociedade, resultando em uma instabilidade social e o caos se instalou naquele País.

3. Referências