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Economia Aplicada e Cenários Econômicos Globais

Por:   •  4/5/2018  •  3.155 Palavras (13 Páginas)  •  330 Visualizações

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Considerando que o PIB é a soma de bens e serviços realizados em território nacional e levando em conta os índices de desemprego, taxa de juros e inflação, o FMI estima que o PIB do Brasil em 2016 será de aproximadamente -3,5% como pode ser observado no gráfico 1.4.

O câmbio é uma variável que determina o custo de importação e exportação e o saldo final destas transações. Hoje, no Brasil utiliza-se de uma política de câmbio flutuante. De acordo com Mises (2011): “O que vai determinar o câmbio brasileiro no longo prazo é a inflação monetária praticada pelos bancos centrais mundiais. Isso significa que, por exemplo, se houver uma redução do poder de compra do real em relação ao dólar — porque o Banco Central brasileiro está inflacionando mais que o Fed —, o dólar ficará mais caro em termos de reais exatamente nessa mesma proporção, independentemente da maneira como os preços da economia irão se alterar durante esse processo de depreciação (a inflação de preços sempre se dá de maneira desigual e não neutra; os preços dos bens e serviços de alguns setores se alteram mais rapidamente e com maior intensidade do que os de outros setores)”.

Baseado nesses fatores econômicos, podemos descrever o cenário otimista, o de incertezas permanentes e o pessimista conforme segue nos próximos tópicos abordados.

Histórico de Metas para a Inflação no Brasil

Ano

Meta (%)

Banda (p.p.)*

Inflação Efetiva

(IPCA % a.a.)

2005

4,5

2,5

5,69

2006

4,5

2

3,14

2007

4,5

2

4,46

2008

4,5

2

5,9

2009

4,5

2

4,31

2010

4,5

2

5,91

2011

4,5

2

6,5

2012

4,5

2

5,84

2013

4,5

2

5,91

2014

4,5

2

6,41

2015

4,5

2

10,67

2016

4,5

2

9,28

2017**

4,5

1,5

Gráfico 1.1: Histórico de metas para inflação do Brasil

Fonte: Meta divulgada pelo Banco central do Brasil (BACEN) para 2017

[pic 2]

Gráfico 1.2: Histórico da Taxa de Juros no Brasil

Fonte: Adaptado pelos Autores (Site: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/home)

[pic 3]

Gráfico 1.3: Histórico do valor do câmbio no Brasil em reais

Fonte: Adaptado pelos Autores (Site: http://economia.acspservicos.com.br/indicadores_iegv /iegv_dolar.html)

[pic 4]

Gráfico1. 4: Histórico do PIB (Nominal) Brasileiro

Fonte: Adaptado pelos autores (Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_do_PIB_do_Brasil e http://www.valor.com.br/brasil/4520539/pib-do-brasil-deve-encolher-38-em-2016-estima-fmi)

CENÁRIO OTIMISTA

PIB

5,5%

Inflação

4,0%

Taxa Selic

7,5%

Câmbio

US$ 1,00 = R$ 2,50

Analisando as três políticas econômicas do país, sendo elas a fiscal, cambial e monetária, percebemos que o maior problema do Brasil está, certamente, na fiscal. Pois há um déficit nas contas do governo, ou seja, os gastos/despesas estão maiores que a receita/arrecadação e no final, as contas não fecham. Dito isso, a seguir relataremos medidas que, se tomadas hoje, nos levarão ao cenário otimista e com os índices mencionados na tabela acima.

O custo atual da previdência é equivalente a R$ 438 bilhões, o que representa 26% de todo o gasto público, sendo o maior de todas as carteiras que compõem o gasto geral. Com a devida reforma desta carteira, com medidas que possam contribuir para a redução dos custos em 20%, sejam elas através de aumento das arrecadações ou aumento da idade mínima para aposentadoria, até 2025 teríamos uma redução de R$ 87 bilhões.

Com nova política de redução de ministérios, redução de cargos comissionados e reajustes dos benefícios pagos aos deputados, senadores e ministros, reduzindo assim

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