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Macroeconomia

Por:   •  17/4/2018  •  2.185 Palavras (9 Páginas)  •  290 Visualizações

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A comparação das duas linhas mostra que a inflação não e necessariamente acompanhada por uma redução de renda real, também os salários reais progrediram continuamente desde 1800, tendo aumentado mais de dez vezes.

Até a 2ª Guerra mundial houve em geral, uma combinação dos padrões Ouro-Prata e o padrão das variações dos preços foi regular:

Os preços aumentavam em tempo de guerra e depois baixavam no período de estagnação de pôs- guerra. Mas o padrão alterou-se significativamente apos a 2ª Guerra mundial, os preços e os salários seguem agora em uma via de sentido único ascendente. Sobem rapidamente em períodos de expansão económica e sobem menos em períodos de recessão.

[pic 2]

Figura 2

Esta figura mostra a inflação do IPC no último meio seculos. A inflação nos últimos anos variou em um intervalo estreito, flutuando principalmente em decorrência da volatilidade dos preços dos alimentos da energia.

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O que é inflação?

A inflação é entendida como um processo pelo qual ocorre um aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, definidos como sendo uma alta persistência e generalizada dos preços da economia. Dentro deste conceito é importante que a inflação e um processo e não um facto isolado, envolve aumentos contínuos e não esporádicos de preços e aumento generalizados de preços e não isolados. Trata-se de um fenómeno universal, comum e praticamente todos os países variando apenas de intensidade e de época para época.

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Causas da Inflação

Além do aumento na quantidade de moeda circulante, existem vários outros factores causadores da inflação como, o aumento dos salários sem o aumento correspondente de mão-de-obra, o que encarece os bens e serviços, assim como a antecipação de consumo, que ocorre quando o aumento nos preços são percebidos pelos consumidores e os mesmos, por medida de precaução antecipam compras, solicitam aumentos de salários e os bancos aumentam suas taxas de juros, etc.Outros fatores que influenciam no aumento da inflação é quando o consumo interno de um país fica próximo à sua capacidade produtiva, como precaução os empresários podem aumentar os preços dos produtos e serviços.

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Os custos da inflação

A inflação tem implicações negativas para a economia. Quando se fala dos custos associados à inflação, é importante que se destaquem alguns: - Custos de incerteza - Custos de cobertura de riscos - Custos de redistribuição da riqueza - Custos de sola dos sapatos (shoe-leather costs) - Custos de menu - Custos de competitividade. Ao adicionarmos todos estes custos, chegaremos à conclusão que o principal custo da inflação é que a moeda deixa de desempenhar as suas funções básicas: padrão de medida, instrumento de troca, reserva de valor e meio de pagamentos diferido

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Os graus e os tipos de inflação

Existem três graus de inflação:

Tal como as doenças as inflações apresentam diferentes níveis de gravidade que são:

- Inflação Baixa,

- Inflação galopante e,

- Híper inflação.

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Inflação baixa

E caracterizada pelo aumento lento e previsível dos preços. Podemos definir como uma inflação anual de um só dígito, quando os preços estão relativamente estáveis (as pessoas confiam na moeda), porque ela mentem o seu valor de mês para mês e de ano para ano. As pessoas estão dispostas a assinar contactos de longo prazo em temos nominais porque esperam os preços relativos dos bens que compram ou vendem não se alteram. A maioria dos países industrializados teve a inflação baixa na última década.

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Inflação galopante

Em uma inflação de dois ou três dígitos de 20 vírgula 100 ou 200% ao ano. Também e chamada inflação muito alta. Esta é relativamente comum, em especial em países penalizados por governos fracos, guerra ou revolução. Muitos países latino-americanos, como Argentina, Chile e o Brasil tiveram taxas de Inflação de 50 a 700% ao ano nas décadas de 1970 e 1980, uma vez instalada a Inflação galopante começam a surgir distorções económicas graves. De forma geral, a maior parte dos contratos fica indexada a um índice de preços ou a uma moeda estrangeira como o dólar.

Nestas condições, a moeda perde o valor muito rapidamente, portanto as pessoas detém apenas o montante mínimo de moedas necessárias para as transações diárias. Os mercados financeiros esvaziam-se com a fuga de capitais para o exterior, as pessoas armazenam bens, compram casas e nunca emprestam dinheiros a taxas de juro nominais reduzidas.

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Híper inflação

Embora as economias pareçam sobreviver com uma inflação galopante, uma terceira e mortal forma de inflação, ocorre quando surge a doença de híper inflação. Nada de positivo se pode dizer sobre uma economia em que os preços estão aumentando milhões de percentagens ao ano.

As Híper inflações são particularmente interessantes para os estudantes de inflação por evidenciarem os seus efeitos desastrosos.

O caso mais profusamente documentado de híper inflação que aconteceu na Republica Alemã nos anos 1920.

O governo impulsionou a impressao de notas fazendo com que o preço e a moeda aumentassem para o nível astronómico. De Janeiro de 1922 a Novembro de 1923 o índice de preços aumentou de 1 para 10 biliões, se alguém possuísse divida Alemã no montante de 300 milhões de Marcos. No inicio de 1922 com a mesma quantia não conseguiria se quer comprar algo notável 2 anos mais tarde.

Os estudos revelam vários aspetos comuns das hiper inflações, primeiro a quantidade real da moeda (medida pela quantidade da moeda dividida pelo nível do preço) e reduzida drasticamente no final da hiper inflação Alemã.

A demanda real

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