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Trabalho ava

Por:   •  26/11/2017  •  1.562 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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Livro Razão

O livro razão por algum tempo não era obrigatório e sim facultativo, mas a partir das a seguir:

A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação (Lei 8.218/1991, artigo 14, e Lei 8.383/1991, artigo 62).

A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo a ordem cronológica das operações.

A não manutenção do livro razão, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica (Lei 8.218/1991, artigo 14, parágrafo único, e Lei 8.383/1991, artigo 62).

Em virtude de sua eficiência tornou-se indispensável em qualquer tipo de empresa, sendo o instrumento mais valioso para o desempenho da contabilidade. Neste livro agrupam-se os valores de forma racional, acolhendo os de mesma natureza nas contas individuais.

Anteriormente eram registradas conta por conta em apenas uma por paginas, por exemplo: uma pagina para o caixa, outra para banco conta movimento, duplicatas a receber e assim sucessivamente. Atualmente com a tecnologia o livro Razão também ganhou versão computadorizada tornando seu uso mais eficiente e podendo ser impresso como formulário ou em papel sulfite. Pelas descrições pode se concluir que o livro Razão e os razonete são a mesmo coisa, mas na verdade o razonete deriva do livro Razão.

Também anteriormente eram usadas fichas coloridas para se fazer a identificação de contas diferentes como contas de balanço, contas de Ativo, Passivo, Receitas, etc.Assim quando se necessitava de obter um valor sitetico de cada conta o fato de terem cores iguais ajudava a separa-las das demais para, só então, somar seus valores usando, uma maquina de somar manual.

Com o uso da tecnologia as empresas atualmente usam fazer esses registros de forma computadorizada fazendo com que seja alimentado por informações de vários setores, como vendas, departamento pessoal e etc. Assim a empresa ganha com o tempo usado e não há rasuras. Essa operação denominada Razão Sintético pois agrupa varias contas semelhantes obtendo a soma dos valores das contas da mesma natureza sem a necessidade de a todo instante ter que soma-las.

Sistema público de escrituração digital SPED

De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital.

Instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes.

Iniciou-se com três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a NF-e - Ambiente Nacional. Atualmente está em produção o projeto EFD-Contribuições. E em estudo: e-Lalur, EFD-Social e a Central de Balanços. Possibilita, com as parcerias fisco-empresas, planejamento e identificação de soluções antecipadas no cumprimento das obrigações acessórias, em face às exigências a serem requeridas pelas administrações tributárias. Estabelece um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos positivos para toda a sociedade.

O sped não foi criado com alguns objetivos como:

- Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas às restrições legais.

- Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.

- Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

Podemos também destacar alguns benefícios do sped:

- Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em papel;

- Eliminação do papel;

- Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;

- Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas unidades federadas;

- Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;

- Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte;

- Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação);

- Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias;

- Rapidez no acesso às informações;

- Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta dos arquivos;

- Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão;

- Redução de custos administrativos;

- Melhoria da qualidade da informação;

- Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;

- Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e concomitantes;

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