Trabalho Integrado de Ciências Contábeis
Por: bruna.anjooos • 22/11/2019 • Trabalho acadêmico • 3.664 Palavras (15 Páginas) • 791 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Trabalho Integrado de Ciências Contábeis
SÃO PAULO
2018
Henrique Oliveira RA: C7404B-9
Anderson Fisher RA: C7402C-2
Suelen Santin RA: C609CF-1
Thiago Andrade RA: C74GEH-3
Thiago Monteiro Maciel RA: B71578-2
TRABALHO INTEGRADO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Normas Internacionais de Contabilidade
APS – Atividade Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do segundo semestre, em disciplinas do 7/8° semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP – Universidade Paulista, com orientação do professor Sergio Restino.
SÃO PAULO
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Á partir dos conceitos estudados na disciplina de Normas Internacionais de Contabilidade, a presente atividade será desenvolvida a fim de compreender adaptação do Brasil com a globalização e mercados de capitais, sendo exigida uma harmonização entre as normas locais e internacionais.
Com a International Financial Reporting Standards (IFRS) O Brasil teve que se posicionar diante das normas locais e obter uma harmonização entre as distintas normas. Aqui, poderá notar a ênfase na questão da transparência das demonstrações e em como esta deve ser constantemente verificada pela técnica da Auditoria. Afinal, a área de contabilidade lida com valores e negócios e, portanto, pede transparência e honestidade.
Não podemos de citar uma importante mudança que a adoção das IFRS trouxe ao Brasil foi o aumento da responsabilidade do contador em relação ao julgamento que este tem das demonstrações contábeis. Assim, o profissional passou a ter mais responsabilidade em diversos assuntos, pois seu julgamento é utilizado como base para algumas operações.
Iremos comentar sobre os métodos de conversão de quais taxas devem ser usadas de acordo com a normas, pois a particularidade de cada conta patrimonial e a volatilidade da taxa usada para conversão devem ser respeitosamente seguida conforme IAS 16.
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
No passado, as normas contábeis do Brasil eram baseadas no modelo norte-americano conhecido como USGAAP, que no Brasil foi formulado como BRGAAP, como se fosse um rótulo, uma espécie de apelido dado ao conjunto de normas contábeis em vigor no Brasil na época.
Por uma questão de soberania nacional e respeito às leis nacionais, as IFRS (International Financial Reporting Standards) não tiveram validade imediata no Brasil após a sua publicação pelo IASB (International Accounting Standards Board – Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade).
Para a realidade brasileira, a IFRS é adaptada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que traduz e analisa as normas e publica as orientações e interpretações como Pronunciamentos Técnicos, as conhecidas CPCs.
As normas internacionais de contabilidade têm como objetivo geral estabelecer um consenso internacional e a sua terminologia tornam a transferência de conhecimento e a interpretação mais fidedigna, compreensiva e segura para os usuários da informação. O objetivo específico é mostrar aos investidores ou a quem possa interessar o poder aquisitivo da moeda frente a outras economias. Para o entendimento do poder aquisitivo da moeda é preciso saber o que é moeda funcional e moeda corrente.
A moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal em que a empresa está inserida. É a moeda que ela gera as operações de entradas e saídas de caixa e assim não há a possibilidade da empresa aderir uma moeda funcional diferente de sua moeda nacional para manter suas demonstrações contábeis. Já a moeda corrente (ou local) refere-se a moeda da região ou país em que a empresa está situada e atuando com suas atividades.
1.1. IFRS NO BRASIL
De acordo com o Manual de Normas Internacionais de Contabilidade – Ernest & Young e Fipecafi (2010), O Brasil começou a adotar o IRFS como um padrão contábil após ser apresentado um projeto de lei nº3.741 à câmara de deputados, que tem por objetivo modernizar a lei das sociedades por ações nº6.704/76 e extinguir barreiras regulatórias existentes alinhando as práticas contábeis brasileiras às internacionais IFRS.
Em 28 de dezembro de 2007 o projeto foi aprovado e se transformou na lei nº 11.638 /07, entre a apresentação do projeto de lei e sua aprovação, foi criado em 2005 o Comitê de Pronunciamento Contábeis que em 2009 emitiu um pronunciamento já de acordo com as normas internacionais com aplicação obrigatória em 2010.
- MÉTODOS DE CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM MOEDA ESTRANGEIRA
Segundo Padoveze, a globalização da economia junto a competitividade das empresas acaba obrigando as empresas a construir referenciais econômicos.
A conversão das demonstrações contábeis em outra moeda se faz útil para uma análise gerencial, porém as organizações devem estar sempre atentas as taxas de câmbio futuras, pois trarão alterações nos dados já convertidos.
Padoveze aborda três métodos de conversão que são: Método corrente, Histórico ou monetário e não monetário, e temporal.
1.1.2. MÉTODO CORRENTE
Segundo Padoveze, o método corrente, utilizado em companhias localizadas em países cuja economia seja considerada estável. Este método utiliza a taxa corrente ou de fechamento, aquela vigente na data de levantamento das demonstrações financeiras anuais ou intermediárias, aos passivos ativos exigíveis.
Para os itens do patrimônio líquido, a taxa de câmbio utilizada é a histórica, ou seja, a taxa vigente à época de realização de uma determinada transação. Já para as receitas e despesas a taxa média (média aritmética das taxas de câmbio que vigoraram por um determinado período) ou histórica do período de sua formação.
1.1.3. MÉTODO HISTÓRICO OU MONETÁRIO E NÃO MONETÁRIO
Padoveze, classifica os itens patrimoniais que integram o balanço da seguinte forma:
- MONETÁRIOS: São ativos e passivos que serão realizados ou exigidos em dinheiro, como, por exemplo, disponibilidades, duplicatas a receber e descontadas, depósitos compulsórios, duplicatas a pagar salários a pagar, impostos a recolher, entre outros. Os ativos e passivos monetários são convertidos pela taxa de câmbio corrente ou de fechamento, e quando verificamos flutuações em taxas de câmbio em determinado período observamos o surgimento de ganhos e perdas na conversão. Assim supõe-se que esses ganhos e perdas são realizados, pois são itens monetários e, portanto, devem ser classificados no resultado do exercício, em conta específica denominada Translation Gain or Loss (TGL).
- NÃO MONETÁRIOS: São bens, direitos e obrigações que serão realizados ou exigidos em bens e serviços, como, por exemplo, estoques, despesas antecipadas, adiantamentos a fornecedores, ativo não circulante investimento, ativo não circulante imobilizado, ativo não circulante intangível, adiantamentos a clientes, e patrimônio líquido. Esses itens são convertidos em moeda estrangeira à taxa de câmbio histórica e observam o princípio do custo como base de valor.
Este método é adequado em companhias localizadas em países hiperinflacionárionários com sistema de câmbio flutuante.
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