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Relatório Parcial Prointer Gestão Financeira IV

Por:   •  30/11/2018  •  1.465 Palavras (6 Páginas)  •  429 Visualizações

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VPL: O VPL é uma métrica que tem como objetivo calcular o valor presente de uma sucessão de pagamentos futuros, deduzindo uma taxa de custo de capital. Esse cálculo é extremamente necessário, graças ao fato de que o dinheiro que receberemos no futuro não terá o mesmo valor que o dinheiro possui no tempo presente.

É válido ressaltar que esse tipo de conhecimento é proveniente da matemática financeira, que diz que não podemos somar ou subtrair valores futuros no fluxo de caixa de um projeto de investimento. Devemos sempre considerar o valor do dinheiro no tempo.

TIR: A TIR calcula a taxa de desconto que deve ter um fluxo de caixa para que seu Valor Presente Líquido (VPL) iguale-se a zero. O VPL traz ao valor presente um valor futuro. Ele representa a diferença entre os recebimentos e os pagamentos de um projeto de investimento em valores monetários atuais. A Taxa Interna de Retorno reflete a qualidade de um investimento. Ela é utilizada amplamente por empresas para determinar se devem ou não investir. Além disso, gestores financeiros fazem uso da TIR para comparar diferentes opções de investimentos. Por exemplo, um investimento X será escolhido se sua Taxa Interna de Retorno for maior que aquela de um investimento Y (considerando o mesmo risco para ambas as opções, claro).

A TIR pode também ser usada para calcular o tempo em que o dinheiro desvalorizará. Supondo que você pense em uma TMA de 15%, onde você investiria? Com certeza seria em uma opção cuja Taxa Interna de Retorno seja maior que os 15%.

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO

Capital de giro (ou ativo circulante) é o total de recursos necessários que a empresa dispõe para desempenhar suas atividades diárias, ou seja, girar. Em outros termos, ele representa os bens que a empresa possui e que podem ser convertidos em capital dentro de um curto prazo, como, por exemplo: dinheiro em caixa, contas a receber, saldo da conta corrente bancária, mercadorias e aplicações financeiras.

É importante considerar que o capital de giro é a parcela resultante da diferença entre o dinheiro que a empresa tem disponível e o dinheiro que deve ser utilizado para quitar as dívidas, sejam elas compostas por despesas fixas, gastos necessários para a comercialização e prestação de serviços, ou outros gastos extras.

Quando se trabalha com um baixo capital de giro, os riscos operacionais aumentam, deixando a empresa suscetível a um caixa negativo, o que compromete o bom funcionamento das atividades.

Em muitos casos, numa administração ineficiente do capital de giro e um inadequado planejamento financeiro, empreendedores acabam recorrendo a bancos e contraindo empréstimos e financiamentos para cobrir as dívidas do negócio. Contudo, ao lançar mão desta estratégia, os empreendimentos ficam vulneráveis aos bancos e tendem a negociar em uma posição totalmente desfavorável, ou seja, são obrigados a concordar com termos e contratos adversos e que colocarão a empresa numa situação ainda mais negativa.

Para o cálculo do capital de giro, há uma fórmula simples e que pode ser adotada para qualquer negócio:

CGL = AC – PC

Onde:

* “CGL” se refere ao capital de giro líquido e a todos os recursos, seja em maior ou menor grau, que devem ser controlados para que o empreendedor não tenha surpresas com resultados negativos.

* “AC” diz respeito ao ativo circulante (caixa, bancos, contas a receber e tantos outros recursos).

* “PC” corresponde aos fatos do passivo circulante (contas a pagar, empréstimos, fornecedores, entre outros). Para manter a saúde financeira do seu negócio, é preciso estar sempre atento à administração do capital de giro, garantindo não só a sobrevivência, mas o sucesso do empreendimento.

OS ÍNDICES DE ANÁLISE FINANCEIRA.

Os indicadores econômicos são medidas de desempenho utilizadas para mensurar o desenvolvimento econômico da empresa.

Expressos através de índices demonstram parâmetros da saúde da empresa e permitem comparativos de desempenho entre diferentes períodos, de maneira a avaliar o resultado atual em relação a outros períodos históricos.

Índices de liquidez: avalia a capacidade de pagamentos da empresa para fazer frente as suas obrigações. Representa um grande referencial de longevidade da empresa. É muito importante saber calcular e avaliar os índices de liquidez geral e líquido.

Índice de endividamento: avalia a representatividade do volume de obrigações (capital de terceiros: fornecedores, bancos, etc.) comprometidos frente ao capital próprio da empresa.

Índice de rentabilidade sobre vendas: demonstra a relação do lucro operacional com as vendas realizadas.

Índice de atividades – prazo médio de recebimento: avalia o número médio de dias que a empresa leva para receber o valor de suas vendas.

Índices de atividades – prazo médio de pagamento: avaliar o número médio de dias que a empresa leva para pagar seus fornecedores.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho esclareceu diversas dúvidas no que se diz respeito sobre o crescimento financeiro e econômico de uma organização, pois pude ver passo a passo do trabalho de análise do Gestor Financeiro e as ferramentas que o mesmo utiliza para tomada de decisões e verificação de resultados (saúde empresarial).

Pude estudar e tirar estas conclusões por meio de livros e das disciplinas norteadoras do curso de Tecnologia em Gestão Financeira (Administração Financeira e Orçamentária, Análise de Crédito em Condições de Crédito,

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