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O CONCEITUAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Por:   •  19/2/2018  •  2.032 Palavras (9 Páginas)  •  256 Visualizações

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COMPETÊNCIA PROSSIONAL

Competência remete à ideia de capacidades, soma de conhecimentos ou habilidades na prática profissional. A expectativa é de que o dotado de competência encontre mais facilidade para se colocar no mercado de trabalho.

Mas, ainda assim o termo continua vago: que capacidades são essas? Quem define essas capacidades? Essas capacidades atendem o interesse e a vontade de quem? Para melhor compreensão, é preciso então fazer pelo menos duas distinções.

A primeira diz respeito à competência profissional que as empresas querem e precisam de seus funcionários. São competências voltadas para o atendimento. Quem apresenta essas competências tende a conseguir emprego com mais rapidez e facilidade no curto prazo. Essas competências se dão pela integração do que a companhia carrega (culturas, valores, conhecimentos, vantagens competitivas) com o que o indivíduo pode oferecer, assim como conceituado por Fleury no ano 2000: “Saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.

Cada indivíduo carrega em si um conjunto único de experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da vida profissional e pessoal, formando um conjunto específico de competências (individuais).

Mas é preciso ter consciência de que as necessidades empresariais alteram no ritmo da evolução dos negócios. Mantê-las, portanto, requer frequentes atualizações a respeito dessas demandas, para não correr o risco de ser excluído do mercado. Essas atualizações em geral são de novos conhecimentos.

Mas ainda é preciso atenção: o atendimento das necessidades empresariais por parte do profissional não garante estabilidade. A empresa é quem julga se alguém é competente ou não, ao seu exclusivo critério, sendo impossível a ela – em virtude das turbulências econômicas – oferecer qualquer garantia de estabilidade no emprego. O quadro atual é de incertezas no âmbito do emprego, o que pode ser fonte de angústia, baixa autoestima e auto-desvalorização do profissional, como lembra Gilles Lipovetsky em A cultura mundo:

"É preciso ter consciência de que as necessidades empresariais são extremamente mutantes, voláteis, que se alteram no ritmo da evolução dos negócios. Mantê-las, portanto, requer frequentes atualizações a respeito dessas demandas empresariais, para não correr o risco de ser excluído do mercado”.

Mas se essa primeira competência ajuda na sobrevivência em curto prazo no mercado de empregos, outra competência se faz necessária ao profissional: aquela que garantirá sua sobrevivência em longo prazo. É a que garantirá a sobrevivência profissional não apenas em um, mas em vários postos de trabalho ao longo da vida. Seja como empregado, profissional autônomo ou como empreendedor. Uma competência que também deve ser construída com o objetivo maior de satisfação pessoal no trabalho e realização profissional. Nesse caso, a competência é fruto do projeto pessoal do profissional, ao seu critério e juízo, no atendimento de seus próprios interesses e vontades.

A competência, portanto, parece também uma questão de conciliação e articulação entre o que o mercado de trabalho quer de determinado profissional e o que ele quer para si próprio. Ao atender o que o mercado de trabalho precisa, ele resolve uma questão de curto prazo, que é arrumar trabalho, atendendo as necessidades imediatas das empresas. Mas ao planejar sua carreira em longo prazo, ele resolve várias outras questões, como atendimento de seus próprios interesses e vontades, a estabilização profissional e a realização pessoal. A competência profissional poderia ser então sintetizada por esse equilíbrio: capacidade de colocação em curto prazo e projeto profissional de longo prazo, com o desenvolvimento de novos conhecimentos que atendam, sobretudo à vontade e o interesse pessoal.

Esclarece (Zarifian, 1999):

- O trabalho não é mais o conjunto de tarefas associadas descritivamente ao cargo, mas ao prolongamento direto das competências que o indivíduo mobiliza em face de uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa;

- Não é um TALENTO NATURAL, que pode vir a ser aprimorado (aptidão);

- Não é DEMONSTRAÇÃO de um talento particular na prática (habilidades);

- Não é o que a pessoas precisam SABER para desempenhar uma tarefa (conhecimentos);

- Inteligência prática de situações, que se apoia nos conhecimentos adquiridos e os transformam com tanto mais força quanto maior for a complexidade das situações;

- Capacidade de assumir iniciativas;

- Ir além das atividades prescritivas, ser capaz de compreender e dominar novas situações no trabalho, ser responsável e reconhecido por isso.

COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL

Para estabelecer as competências de uma organização, é necessário primeiro conhecer a missão, visão e valores que a mesma defende. Cada organização possui a sua própria competência, não podendo ser utilizada por outras organizações.

As empresas precisam estar preparadas para crescer num mercado tão competitivo buscando melhoria em todos os seus processos, porém é impossível vencer as barreiras do mercado, se as pessoas, ferramenta principal, forem esquecidas.

Sem a preocupação com as pessoas que compõem a Organização existe um sério risco de fracassar. As pessoas são cobradas pelos resultados da Organização, pela melhoria contínua, por atualização constante, por qualidade, diminuição nos custos, novas estratégias de marketing, e muito mais. Para atingir resultados através das pessoas é necessário atrair e investir desde a contratação com definição correta do perfil que deseja contratar até a retenção deste capital intelectual e o desenvolvimento das pessoas.

Outro foco que a organização deve manter é no produto ou serviço que oferece para seu consumidor. Disponibilizar ao cliente o que o mesmo almeja, ao menor custo, com maior qualidade é essencial para se manter no mercado. Além da preocupação com disponibilidade e atendimento pós compra responsável pela melhoria do produto ou serviço oferecido.

COMPETÊNCIA NA LIDERANÇA

Ser líder não é uma tarefa

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