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AVA NEGOCIOS INTERNACIONAIS

Por:   •  20/9/2018  •  2.972 Palavras (12 Páginas)  •  299 Visualizações

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1.2 PETRÓLEO

A China consolida-se como o maior importador de matérias-primas do planeta. E o pretóleo, um mercado simbólico e determinante, é o último a confirmar essa tendência que não para e que reorienta o comércio internacional do Ocidente para o Oriente. O gigante asiático importou cerca de 7,4 milhões de barris por dia no mês passado, o que representa um novo recorde. Por outro lado, as compras dos EUA em abril ficaram em 7,2 milhões de barris por dia.

A China ultrapassa assim os Estados Unidos como maior importador mundial de petróleo, embora a diferença seja tão pequena que ainda pode haver uma troca de posições nos próximos meses. Mas não na tendência de médio prazo: a economia asiática já é a que mais consome energia no mundo e, também, a que mais utiliza matérias-primas, seja carvão, petróleo ou todos os tipos de metais.

Petróleo barato esta uma revolução energética;

Três surpresas do petróleo barato;

Os diretores de petroleiros criam dúzias de empresas opacas.

O desenvolvimento de novas técnicas, como o faturamento hidráulico, permitiu que a economia norte-americana aumentasse a extração de petróleo dentro de suas fronteiras, até o ponto de o Governo Barack Obama permitir, de forma pontual, a exportação da commodity para a Coréia do Sul, outro grande importador do ouro negro. Resumindo, enquanto a China multiplicou por sete as compras de petróleo em pouco mais de duas décadas, os Estados Unidos reduziram as importações de dez milhões para pouco mais de sete milhões de barris diários.

A primazia chinesa no mercado internacional de petróleo já havia sido antecipada pela Agência de Energia dos EUA, que previu a ultrapassagem no final de 2013, embora esse cálculo usasse uma estimativa indireta, importação líquida como diferença entre produção interna e consumo, e incluísse a compra de petróleo e outros combustíveis líquidos.

Os dados coletados pela Reuters diretamente nos mercados surpreendeu os especialistas de certo modo, que antecipavam uma freada das importações de petróleo pela China devido à desaceleração do crescimento econômico, com taxas anuais do PIB de cerca de 7%, o ritmo mais baixo em 25 anos.

A informação dada à agência de informações financeiras é que as empresas chinesas estão aproveitando o baixo preço do petróleo neste período (ainda abaixo de 70 dólares, ou cerca de 212 reais, por barril, comparado aos mais de 100 dólares há um ano) para comprar e armazenar a matéria-prima, com a perspectiva de que as medidas de estímulo de Pequim, como o recente corte da taxa de juros, o terceiro em três meses, reativem a economia nos próximos meses. “Definitivamente vão continuar comprando petróleo até completar a nova capacidade de armazenamento, seja comercial ou estratégica”, afirmou à Reuters SengYickTee, diretor da SIA Energy, em Pequim. Fontes do mercado confirmam que empresas como Unipec e China Oil, que são os braços comerciais das petrolíferas estatais—, Sinopec e PetroChina lideram agora operações de compra sem precedentes.

O consumo de petróleo da China ainda é apenas metade do norte-americano, mas enquanto a demanda por petróleo nos EUA alcançou seu nível máximo, as necessidades da China estão crescendo em ritmo acelerado. Pequim se tornou um importador de petróleo em 1993, e suas importações chegaram a 204 milhões de toneladas no último ano, um crescimento de 13,9% comparado ao ano anterior. O país depende muito de três fontes: Arábia Saudita, Angola e Irã, que fornecem 47,7% do total de importações da China. Somente a Arábia Saudita responde por mais de 20% delas.

1.3 BRASIL

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A quantidade de petróleo em bruto exportada pelo Brasil subiu 52% entre janeiro e outubro deste ano, puxado pela maior produção interna e encomendas de grandes mercados como China e Estados Unidos. O desempenho dá fôlego à balança comercial e amplia a entrada de recursos no País.

A produção brasileira de petróleo cresceu 10% este ano o que faz com que haja maior disponibilidade do produto para exportação, diz o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), Herlon Brandão.

O aumento das vendas para o mercado exterior ocorre em momento de queda das importações de petróleo e derivados por menor demanda no País, o que contribui para reduzir o saldo negativo da conta petróleo da balança comercial. O Brasil é majoritariamente exportador de petróleo em bruto e importador de derivados de petróleo.

De acordo com dados do MDIC, o saldo negativo da conta petróleo passou de US$ 13,7 bilhões entre janeiro e outubro de 2014 para US$ 4,5 bilhões nos primeiros 10 meses deste ano. O bom desempenho está associado justamente a maiores exportações de petróleo em brutas e menores compras no exterior de derivados de petróleo.

Até o fim de dezembro esse saldo negativo deve diminuir ainda mais, abrindo espaço para possibilidade de saldo positivo em 2016.

Esse déficit deve baixar mais nos últimos dois meses do ano. Com isso, a conta petróleo da balança comercial deve fechar 2015 perto de zero, ou com um pequeno superávit ou com um pequeno déficit, projeta o economista da Austin Rating, Alex Agostini.

O maior déficit do governo Dilma até hoje é apenas US$ 3,68 bilhões maior que o déficit da era FHC só que referente a uma exportação 3 vezes maior.

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1.4 REGULARIZAÇÕES DO COMERCIO INTERNACIONAL

As barreiras não tarifadas utilizadas pela china O governo Chinês é conhecido por impor várias medidas não-tarifárias de proteção contra as implantações da China, com quotas, licenças para importar, políticas de substituição de importações e conteúdo local, e desnecessárias certificações restritivas e padrões de quarentena. A comissão Governamental de Economia e comercio, Comissão Governamental de Planejamento e Desenvolvimento, o Ministério de contratos e se vêem forçadas a aceitar contratos que aumentam o conteúdo de fornecedores domésticos.

BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS. Além de possuir uma estrutura tarifária bastante restritiva, a China impõe várias medidas não de proteção contra as importações, como quotas, licenças para importar, políticas

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