AS TEORIAS DA DISCIPLINA DE ORGANIZAÇÕES: SISTEMAS, ESTRUTURAS E GESTÃO (OSEG): FOCO NO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT)
Por: Rodrigo.Claudino • 6/5/2018 • 8.710 Palavras (35 Páginas) • 561 Visualizações
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Esse projeto tem grande importância tanto no meio profissional como também pessoal para seus realizadores, pois para os estudantes do curso é importante que se insiram o mais rapidamente possível no universo acadêmico e institucional, e o projeto é uma oportunidade de conhecer na prática as organizações e seus processos administrativos. O contato com as diversas teorias organizacionais, como com os pilares administrativos, permite que os alunos entrem em contato com o abrangente universo acadêmico que os cercará durante toda a sua jornada universitária. Já a parte empírica do trabalho, referente à pesquisa de campo, proporciona o convívio direto com a gestão das grandes organizações.
Esta pesquisa nos traz o conhecimento em relação as bases e fundamentos para o pleno conhecimento das teorias de OSEG, desde sua criação, passando pela evolução, suas teorias e os dias de hoje. No entanto, é importante ressaltar que este trabalho é apenas o início de um grande percurso a ser percorrido até a dominação do assunto.
1.2. Objetivos Geral e Específico
Este projeto tem como objetivo geral, fazer amplo levantamento da literatura à cerca das teorias da disciplina de OSEG; investigar a dinâmica institucional no atual contexto, criando uma visão geral da realidade administrativa; fazer analogia entre o conteúdo visto em sala e a realidade institucional; além de ser uma oportunidade de aprendizagem e de constituir um pré-requisito parcial da disciplina.
Diante desse objetivo geral, busca-se chegar aos seguintes objetivos específicos:
- Analisar as práticas de estruturação do setor de Serviços de Manutenção Rodoviária no DNIT-SRCE à luz dos pilares do Organograma/Departamentalização;
- Analisar a distribuição espacial do setor de Serviços de Manutenção Rodoviária no DNIT-SRCE à luz dos pilares das concepções modernas de layout;
- Analisar o processo de entrada e saída de documentos do setor de Serviços de Manutenção Rodoviária no DNIT-SRCE à luz dos pilares teóricos de fluxograma;
- Analisar os registros documentais do setor de Serviços de Manutenção Rodoviária no DNIT-SRCE, tais como, formulários, QDT e manuais.
1.3. Estrutura
O projeto está estruturado em seções, visando expor os conhecimentos adquiridos de modo que o leitor compreenda e identifique rapidamente os objetivos a que se propõe cada seção.
Na primeira seção do projeto, encontra-se a presente introdução, responsável por demonstrar a relevância do projeto e sintetizar as ideias posteriormente tratadas. Serão apresentados também: o tema, a justificativa, os objetivos, a metodologia e a estruturação do projeto.
Na segunda seção do projeto, encontram-se definições a respeito de cada um dos pilares teóricos e pensamentos de seus principais autores. As teorias abordadas serão: Modelos de Organograma/Departamentalização; Layout; Formulário; Quadro da distribuição do Trabalho (QDT); Fluxograma; e Manuais Organizacionais., que constituem a base do estudo administrativo utilizando-se de uma abordagem prescritiva e normativa.
Na terceira seção do projeto, aborda-se a metodologia da construção deste trabalho a forma e a maneira da coleta de dados.
Na quarta seção do projeto, confrontam-se as teorias com as análises práticas de modo a levantar fundamentos sobre o setor estudado.
Por fim, a seção final do projeto apresenta as considerações finais, o confronto dos objetivos estabelecidos, o diagnóstico e impressão geral da instituição, impressão geral do projeto, referências bibliográficas, os apêndices e os anexos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
- Organograma/Departamentalização
Segundo Oliveira (2013), a departamentalização é o agrupamento das atividades e dos recursos utilizados por essas atividades em unidades organizacionais. A estrutura organizacional gerada por essa departamentalização é representada graficamente pelo organograma.
Oliveira (2013) apresenta 10 tipos diferentes de departamentalização:
A departamentalização por quantidade agrupa um número de pessoas que vão atuar sob a liderança de um mesmo supervisor. Esse modelo é pouco utilizado pois tem muitas restrições de acordo com diferentes setores de trabalho e atividades. Há também uma variante dessa departamentalização, que é a departamentalização por turnos. Nesse caso, as atividades são agrupadas de acordo com o turno em que elas são realizadas, sendo uma abordagem interessante quando se quer gerenciar melhor os recursos necessários.
Uma outra maneira de visualizar a estrutura organizacional é através da departamentalização funcional, que agrupa as atividades de acordo com as funções da empresa. Essa departamentalização é bastante utilizada, sendo útil principalmente para empresas com atividades bastante repetitivas e altamente especializadas.
A departamentalização territorial é aquela que leva em consideração a localização geográfica das unidades, deixando atividades que estão no mesmo território sob o comando de um executivo.
Uma departamentalização bastante utilizada em indústrias é a departamentalização por processos, pois esse método agrupa as atividades de acordo com as etapas de um processo. Há também a departamentalização por projetos, que agrupa as atividades dos projetos apenas durante a duração do mesmo, pois, após a realização do projeto, as pessoas designadas podem ser alocadas em outras áreas.
A departamentalização matricial é uma abordagem mista entre a departamentalização funcional e a de projetos. Ela pode ser utilizada em empresas com atividades complexas, apesar de não definir de forma clara as responsabilidades e autoridades dos profissionais.
As atividades também podem ser agrupadas de acordo com os diferentes produtos ou serviços da empresa através da departamentalização por produtos ou serviços ou de acordo com os interesses dos clientes pela departamentalização por clientes.
A última abordagem é a departamentalização mista, pois a empresa pode utilizar diferentes agrupamentos para diversas partes da empresa, de acordo com as necessidades de cada uma.
Frente a todas essas possibilidades de departamentalização, Oliveira (2013) apresenta o princípio da diferenciação e integração. Ou
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