APS 3/4º SEMESTRE
Por: Lidieisa • 27/2/2018 • 4.973 Palavras (20 Páginas) • 399 Visualizações
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1.2 Centralização versus Departamentalização
Conforme Idalberto Chiavenato (2011), a abordagem Clássica não esteve totalmente a salvo de discussões intenas. Enquanto a Teoria Clássica de Fayol defendia a organização linear caracterizada pela ênfase dada à centralização da autoridade, a Administração Científica de Taylor defendia a organização funcional caracterizada pela dscentralização da autoridade. O problema da centralização versus descentralização é um assunto amplamente discutido pela Teoria Neoclássica. A centralização e a descentralização referem-se ao nível hierárquico no qual as decisões devem ser tomadas. Centralização significa que a autoridade para tomar decisões está alocada próximo ao topo da organização. Com a descentralização, a autoridade de tomar decisões é deslocada para os níveis mais baixos da organização.
1.3 Organizações centralizadas
A centralização é organizada de forma que o indivíduo no topo do organograma possui a mais alta autoridade e que a autoridade dos demais é escalada para baixo.
1.3.1 Vantagens:
As decisões tomadas são mais consistentes com os objetivos globais da empresa, por serem tomadas por administradores que possuem visão global da mesma, sendo assim, certas funções permitem maior especialização e vantagens com a centralização.
1.3.2 Desvantagens:
Como as decisões são tomadas na cúpula, que está distanciada dos fatos, circunstâncias e das pessoas e situações envolvidas, podem haver distorções e erros no processo de comunicação das decisões.
1.4 Organizações descentralizadas
A descentralização faz com que as tomadas de decisões sejam feitas diretamente de cada setor.
1.4.1 Vantagens:
Ter um gerente para cada setor, próximo de onde as decisões devem ser tomadas, facilita o processo, aumentando a eficiência e a motivação dos subordinados por estarem mais perto do chefe à quem devem se portar.
1.4.2 Desvantagens:
Consequente perda de uniformidade das decisões, faltava equipe apropriada no campo de atividades e insuficiente aproveitamento dos especialistas.
1.5 Níveis organizacionais
As organizações constituem sistemas complexos destinados a atingir objetivos igualmente diferenciados e complexo. Para isso, é feita a divisão do trabalho e especialização de atividades. É possível definir diversos níveis de atuação dentro da organização, cada um desenvolvendo diferentes enfoques quanto aos objetivos organizacionais. Cada nível possui sua própria racionalidade. Uma organização é racional se escolhe os meios mais eficientes para alcançar os objetivos alcançados.
2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Para Anna Maris Pereira (2004), a palavra organização pode ser usada para significar uma unidade social, representando um agrupamento de pessoas que interagem para alcançar um objetivo comum e específico, ou para designar a função administrativa que constitui o ato de integrar recursos e órgãos, estabelecendo relações entre eles, para alcançar um propósito comum. Esse processo envolve a divisão do trabalho a ser feito e a coordenação da spartes para alcançar os resultados pretendidos. Ao desempenhar a função de organização, os administradores delieneiam a estrutura organizacional, ou seja, o instrumento de operacionalização do planejamento. É a estrutura organizacional que possibilita a transformação de um modelo teórico, traçado no planejamento, em ação organizacional que contribuirá para o alncance dos objetivos. Pode-se definir estrutura organizacional como o conjunto de unidades organizacionais ou órgãos, inter-relacionados por meio de relações funcionais e hierárquicos, utilizados para integrar todos os recursos da empresa, humanos e materiais, visando alcançar objetivos predenterminados. A estrutura organizacional esclarece quem deve fazer o que, bem como quem é responsável pela realização das atividades, além de estabelecer os canais formais de comunicação. Podem-se, então, construir os seguintes modelos tradicionais de estruturas organizacionais, que servem de base para todos os outros modelos: a organização linear e a organização linha-staff.
E para James L. Bowditch (2004), A estrutura organizacional pode ser definida genricamente como os padrões de trabalho e disposições hierárquicas que servem para controlar ou distinguir as partes que compõem uma organização. De um modo geral, a estrutura é concebida em termos da divisão e especialização do trabalho (diferenciação) e a maneira como é coordenada e controlada (integração).
2.1 Organização linear
Consiste em um formato piramidal, onde é estabelecida a hierarquia de autoridade, com centralização das decisões. A principal característica é a autoridade única e absoluta do superior sobre seus subordinados. Cada subordinado reporta-se exclusivamente ao seu superior (responsável apenas por sua área de atuação), recebe ordens exclusivamente dele e reporta-se apenas a ele.
Cada gerente centraliza as comunicações em linha ascendente dos subordinados, tornando as comunicações lineares e formais, limitadas exclusivamente às relações formais descritas no organograma.
Na organização linear existe uma autoridade máxima que centraliza todas as decisões e o controle da organização.
2.1.1 Vantagens:
Cada área possui um supervisor e o subordinado só se relaciona formalmente à ele, assim nenhum órgão ou cargo intervém em área que não lhe diz respeito. Onde as decisões são tomadas por administradores com visão global da empresa. Permitindo assim o funcionamento da organização em virtude da centralização do controle e das decisões. Por cada subordinado ter sua função, aumenta a especialização e as habilidades, eliminando esforços duplicados, reduzindo custos operacionais.
2.1.2 Desvantagens:
A estabilidade e a constância das relações formais podem levar à rigidez e à inflexibilidade, dificultando a inovação e adaptação da organização a novas situações ou condições externas. O comando único da organização linear pode dificultar a cooperação e a iniciativa das pessoas. Impede também a especialização, pois
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