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História das Religiões

Por:   •  25/2/2018  •  3.112 Palavras (13 Páginas)  •  298 Visualizações

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“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Fonte: Bíblia On Line. Almeida Corrigida e Fiel)

O Islamismo, religião de origem semita, fundada pelo profeta Maomé também acredita em uma vida após a morte e isso se expressa em seu livro sagrado, o Alcorão, que se constitui na revelação divina ao profeta Mohamed pelo Arcanjo Gabriel. Para o islã a salvação, ao contrário do cristianismo, não se baseia em Fé, e está mais focada em obras humanas e total observância dos princípios islâmicos.

No Judaísmo, não encontramos elementos identificadores de uma ideia em relação a salvação e de uma possível vida após a morte. É um sistema baseado em uma vida pautada nas obras humanas e na obediência na Lei de Deus, numa perspectiva um tanto imediatista, ou seja, esperando por resultados nesta vida e não em uma suposta vida eterna.

Outro ponto importante que merece ênfase, é a forma pela qual as religiões compreendem a questão da ordem social.

Para os budistas, todos os seres humanos devem ser fieis cumpridores das leis e devem respeitar as autoridades tradicionais. O cristianismo católico teve forte influência e ligações na idade média, estabelecendo que a ordem social vigente na época, seria divinamente ordenada. Paralela a controvertida atuação da igreja crista católica no período medieval, a Bíblia Sagrada Cristã, confirma que todos seus os seguidores de Jesus Cristo, devem ser submissos as autoridades, respeitar as leis civis e orar por todas as autoridades, pois estas são constituídas por Deus, segundo o texto da Carta do Apostolo Paulo de Tarso, aos Romanos no Capitulo 13, Versículos 1 e 2:

1 Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.

2 Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.

(Fonte: Bíblia On Line. Nova Versão Internacional – NVI)

Agora, destacaremos de forma sintetizada, as características de cada sistema religioso estudado, afim de que possamos obter as informações elementares de cada uma e assim chegarmos ao entendimento da maneira pela qual elas podem inferir em nosso conceito e visão sobre a questão da religiosidade de modo geral.

Judaísmo

Defende a crença que Deus criou todas as coisas, sendo Adão nosso primeiro pai. Tem como patriarca e pai na Fé, Abraão, que vivia com sua família na cidade de Ur, na Caldeia e recebeu um chamado de Javé para constituir uma grande nação, escolhida por Deus.

Em relação ao seu calendário, os judeus possuem um bem diferente daquele que estamos habituados, que é o gregoriano. Para o judaísmo, a história não se divide em entes e depois do nascimento de Jesus Cristo. Porém, por necessidade de se adequar ao calendário predominante no mundo, acabaram cedendo com uma pequena observação, não aceitam o nascimento de Cristo como o marco divisor da história. Logo os judeus se referem ao calendário como a.e.c (antes da era comum) e e.c (a era comum).

Uma manifestação peculiar no judaísmo é o Berit Milá, Bar Mitsvá e Bat Mitsvá. O Berit Milá, consiste na defesa da circuncisão, que é um elemento indispensável para um judeu do sexo masculino. Sem esta prática o homem não pode permanecer e ser considerado um membro da religião judaica.

O Bar Mitsvá representa a chegada da maturidade religiosa para as crianças judias. Neste momento tornam-se responsáveis pela observância das tradições religiosas, enquanto a Bat Mitsvá é a celebração deste momento de início de responsabilidade religiosa, que ocorre com festas nas sinagogas ou casas.

Islamismo

É uma religião monoteísta, ou seja, existe a crença em um único deus, que se chama Allah, tendo como seu profeta, Maomé ou Mohamed. O livro sagrado do islã é o Alcorão, que é a coletânea das revelações de Allah para o profeta Maomé, através do Arcanjo Gabriel. Existem pontos em comum entre o judaísmo e islamismo. Um deles é a sua origem patriarcal. Os muçulmanos são descendentes de Ismael, filho de Abraão com sua serva Agar. Antes de gerar a Isaque, filho da promessa de Javé, Abraão teve um relacionamento com uma escrava chamada Agar e nasceu um filho cujo nome é Ismael, gerando assim a nação Árabe, árduos defensores da religião islâmica. Desta forma, judeus e muçulmanos possuem origem semita, pois são filhos de Abraão, que é por sua vez descendente de Sem, um dos filhos de Noé.

O islamismo é caracterizado por um profundo compromisso com o estudo do alcorão e com a prática de boas obras, além da total submissão aos fundamentos da fé muçulmana, que são:

- Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta;- Realizar cinco orações diárias comunitárias (sãlat);- Ser generoso para com os pobres e dar esmolas;- Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum);- Ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida (hajj).

Hoje o islamismo é mais conhecido pelas notícias que envolvem a atuação dos grupos extremistas, que se valem de uma interpretação bem particular do Alcorão, para justificar suas ações radicais. Um exemplo disso é o grupo conhecido como Estado Islâmico, responsável pelos piores ataques terroristas da atualidade, além da implacável perseguição e morte de Cristãos.

Jesus Cristo, para o islã, não é aceito como filho de Deus, e sim um profeta, (Issa), tal como todos os outros profetas, é um servo escolhido por Allah, a quem o próprio Allah destinou convocar as pessoas para o verdadeiro caminho. Sendo que em alguns ramos da religião muçulmana, Jesus (Issa) é bastante respeitado pelos seus ensinamentos.

Budismo

É a prática dos ensinamentos de Buda. Segundo seus preceitos, todo budista deve seguir estes princípios visando a conquista da iluminação.

O Budismo tem como “divindidade” Buda Shacky Amuni. A fé em Buda conduzirá a pessoa a praticar os ensinamentos. Esta é a vida espiritual dos seguidores desta religião. Buda pregou uma religião desprovida de autoridade, rituais, tradições e qualquer manifestação sobrenatural. Desta maneira, constitui-se em um sistema de fé muito mais focado no homem natural, capaz de, pelo

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