Bibliologia - ITQ
Por: Hugo.bassi • 20/1/2018 • 1.891 Palavras (8 Páginas) • 12.721 Visualizações
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A palavra inspiração deriva do termo grego “theopneustos”, que consiste na junção de dois vocábulos: “Theo”, que traduzido quer dizer Deus; e “Pneustos”, que significa soprou.
Dessa forma, usando o homem como instrumento de disseminação da sua verdade, Deus, por meio do Espírito Santo, transmite (sopra) suas mensagens, dotadas de autoridade divina, aos escritores bíblicos, para a fé e para a conduta daquele que crê.
3- Inspiração é o ato da providência divina para revelação escrita da vontade de Deus, seu caráter e personalidade. Assim, por se tratar da manifestação do próprio Criador, por meio do Espírito Santo, entende-se que a inspiração é “Plena”, ou seja, contempla as Escrituras de forma total e absoluta.
4- É a influência do Espírito Santo que nos ajuda a entender as coisas de Deus.
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a) Tema central: Todos os escritores versaram sobre um único tema, a “redenção dos homens”.
b) Assunto central: em toda a Bíblia se desenvolve um único assunto, a história do plano de salvação do homem através da obra redentora de Jesus Cristo.
c) Pessoa central da Bíblia: o nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.
d) Unidade de estrutura: essa unidade reside no fato de que o Antigo Testamento é cumprido no Novo. E o Novo Testamento é profetizado no Antigo, de tal forma que se pode compreender um sem o outro.
e) Uma mente única: consiste no fato de que uma única mente providenciou e planejou toda a produção da Sagrada Escritura, até que ela pudesse chegar à nossas mãos.
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
BIBLIOLOGIA
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 3
RESPOSTAS:
1- A bíblia, quando corretamente interpretada, de acordo com o nível a que a cultura e os meios de comunicação haviam chegados, na época em que foi escrita e de acordo com os propósitos a que foi destinada, é plenamente fidedigna em tudo o que afirma.
2- Porque a revelação escrita se deu pela inspiração do Espírito Santo, e isso trás em si o pressuposto de que a Bíblia é infalível, não contém erros.
3- Esse princípio foi estabelecido com a Reforma Protestante, que buscou evitar que conceitos “pessoais” viessem a se contrapor a revelação Escrita, a saber: todos poderiam errar, inclusive o Papa, mas a Escritura Sagrada, era a única, dotada de autoridade divina, que carregava em si a inerrância e a infalibilidade acerca da verdade de Deus.
4- Cânon pode ser definido como: os livros da Sagrada Escritura, aceitos pela igreja cristã que contém a regra autoritária da fé e da prática. A palavra vem do grego “kanon” que significa “régua”, um modelo ou regra para julga ou medir. Esse conceito afeta a vida do cristão de forma que apenas os livros que alcançaram o padrão canônico devem ser usados pela comunidade cristã, como sendo os únicos que contêm a verdade de Deus revelada aos homens.
5- Apócrifos são escritos que, segundo a igreja, não foram inspirados por Deus. Esses escritos foram rejeitados pelos seguintes motivos, entre outros:
- Foram escritos durante o período interbíblico;
- A inspiração desses livros foi negada pelos judeus e protestantes e nunca foram incluídos em qualquer coleção das Escrituras (Bíblia Hebraica);
- Nem Cristo nem os apóstolos citaram os livros;
- Até os próprios autores algumas vezes declararam que não foram inspirados por Deus;
- A arte cristã primitiva, em suas representações artísticas, não oferece base para apurar a canonicidade deles; e
- Eles não trazem acréscimos ao conhecimento das verdades messiânicas ao povo de Deus, para quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados.
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
BIBLIOLOGIA
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 4
RESPOSTAS:
1- É o período no qual Deus não inspirou nenhum profeta para registrar sua revelação. Ele se caracteriza pelo período de 400 anos, entre o silencio de Malaquias e os escritos do Novo Testamento. Durante esse intervalo os povos contribuíram, cada um conforme os propósitos de Deus, para o nascimento de Jesus e a disseminação de sua Palavra no mundo, de forma escrita.
2- Não. Porque Deus em sua sabedoria e objetividade jamais pretendeu que sua palavra se perdesse ao longo do tempo. Antes dos registros escritos, aqueles que transmitiam, oralmente, a verdade de Deus, o faziam não se distanciavam do ponto principal, nem alteravam a verdade essencial.
3- Porque a linguagem escrita proporciona a imortalizarão do que foi escrito, o combate a subjetividade e distorção intencional ou não bíblica, alem disso, a escrita trás consigo aspectos importantes como: precisão, permanência, objetividade e poder de disseminação.
4- Os escritos originais foram registrados inicialmente em Hebraico, Aramaico e o Grego. O trabalho realizado por Esdras foi restabelecer o culto em Jerusalém e a leitura do Antigo Testamento; e reunir, cuidadosamente, os manuscritos no templo e dar início ao trabalho dos copistas, preservando e transmitindo com fidelidade o texto sagrado original. Esse trabalho significa para a fé cristã a garantia de que a verdade escrita de Deus tem sido preservada ao logo dos anos.
5- Crítica textual: é a ciência que tem como objetivo descobrir e corrigir os erros. Sua função é apurar a verdadeira redação e a sacralidade do texto bíblico.
A Crítica textual se divide em dois grupos: Baixa e Alta crítica.
a) Baixa Crítica: se dedica ao trabalho de verificação da forma do texto. Ela se volta para a questão da confiabilidade do texto sagrado, com vista a restauração do texto original.
b) Alta Crítica: estuda as questões de julgamento como a autoria, data do texto, sua estrutura, a historicidade dos livros da Bíblia e também a genuinidade das obras dos pais da igreja e dos anciãos durante os primeiros séculos, pois eles citaram muitos textos das Escrituras.
6- Por meio delas podemos afirmar que não houve dano à Bíblia no processo de transmissão
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