Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Solos Residuais Quando Usados na Engenharia Civil

Por:   •  29/8/2018  •  1.768 Palavras (8 Páginas)  •  375 Visualizações

Página 1 de 8

...

- Origem de solos residuais

Os solos residuais se formam pela meteorização das rochas por processos físicos, químicos e biológicos.

Os processos físicos: incluem o alívio de pressão pela erosão, deformação térmica diferencial e as pressões de cristalização de gelo e sal. Eles agem sobre a rocha sã expondo sua superfície ao ataque químico e aumentando a permeabilidade da rocha a percolação de fluidos quimicamente reactivos.

Os processos químicos: alteram os minerais da rocha mãe para formar os minerais de argila, mas estáveis.

Os processos biológicos: influem como acção física de cunha das raízes e acção química de oxidação das bactérias.

Por outro lado quanto mas frágil for a rocha, mas rapidamente atua a meteorização de modo a faze-la mais sensível a desintegração e decomposição, como rocha mãe. Por isso, os solos residuais desenvolvem-se mais facilmente em rochas sedimentares que em rochas ígneas. Por exemplo o calcário a que apresenta a mais fraca resistência a solução e a meteorização.

- Perfil de um solo residual

Tipicamente, um perfil de solo residual consistem em três partes, divididas indistintamente. A parte superior consiste de um solo fortemente lixiviado, muitas vezes contem vegetação e minúsculos animais. A parte intermediária consiste também de material meteorizado, mas exibe alguns aspectos da estrutura da rocha mãe e alguns fragmentos dela. A parte final de um perfil de solo residual exibe a rocha alterada por uma meteorização muito fraca ou leve e a rocha sã. Assim um perfil de solo residual consistem na seguinte sequencial de camadas de cima para baixa (fig. 2).

- Horizonte A e B, que constituem solo do conjunto;

- Horizonte C, rocha decomposta, completamente meteorizada;

- A3, rocha alterada, por estar moderadamente meteorizada, tendo 50% a 90% da rocha;

- A2, alteração da rocha, levemente meteorizada;

- A1, rocha sã.

[pic 4][pic 5]

Figure 2- Diagrama esquemática de um perfil de solo residual.

- Relação entre solos residuais, transportados ou sedimentar e solos orgânicos

Solos residuais vs solos transportados ou sedimentar

Basicamente afirma-se de que solo residual resulta da meteorização “in situ” de sedimentos não consolidados que por alguns agentes de transporte como o vento, água gravidade acaba levando essas partículas de sedimentos e depositam em outros locais diferente da sua formação e a estes serão chamados solos transportados ou sedimentares.

Solos orgânicos: nesse tipo de solo os sedimentos biológicos gerados por raízes que crescem em fracturas e que forçam uma parte da rocha a degradar-se praticamente não são transportados uma vez que ficam em ambiente de água estagnada.

- Factores da Formação dos Solos Residuais

Os factores que estão de trás da Formação dos Solos Residuais são;

- Clima e Relevo;

- Textura da Rocha mãe;

- Estrutura da Rocha mãe;

- Composição Mineralógica da Rocha mãe.

- Vegetação;

- Topografia.

- Clima e Relevo

Os Perfis comuns dos solos residuais nos climas húmidos, Predominam os processos de meteorização química e os solos residuais tendem a apresentar um perfil completo com os três horizontes. Mas, por outro lado, as erosões das provocadas pelas chuvas removem as partículas dos solos residuais formadas por meteorização.

- Textura da Rocha Mãe

A textura da rocha mãe influi muito no horizonte C e muito pouco no A e no B, Nas rochas com textura macro granular Muito grossa (granitos e conglomerados). Horizonte C pedregulhos Grossa a média (granitos, gnaisses, arenitos fluviais).

-

Comportamento dos solos residuais

As característisticas de resistência, compressibilidade e deformabilidade de um solo residual associam-se aos diversos aspectos de constituição e estado presentes na sua massa, cujas influências se vinculam para dar uma resposta global.

Entre os aspectos constitutivos se incluem a estrutura residual, anisotrópico, grau de saturação e grau de alteração. (Brenner et al, 1997). Citado por PUC-RIO.

-

Classificação dos solos residuais

A classificação de todos solos residuais foi proposta por Wesley (1988), baseada na composição mineralógica e na macro e micro estrutura do solo, sua intenção foi fazer uma divisão ordenada dos solos residuais em grupos, por causa de factores comuns na formação e composição, tendo assim propriedades de engenharia semelhantes.

A propriedade específica dos solos residuais que os distinguem dos solos transportados ou sedimentares por exemplo, podem ser atribui dadas a presença de minerais de argila achados somente em solos residuais. Outros efeitos estruturais particulares são a presença da rocha mãe ou parcialmente meteorizada.

A classificação proposta por Wesley apresentava três grupos de baseados na composição mineralógica somente.

- Grupo A (solos sem uma influencia mineralógica):

- Grupo B (solos com uma forte influencia por minerais ocorrendo comummente): eles têm como característica normalmente problemáticos e são achados em áreas planas ou baixa, de pequena resistência, alta compressibilidade e características de inchamento e compressão elevada.

- Grupo C (solos com uma forte influencia de minerais de argila achados só em solos residuais).

-

Solos residuais quando usados na engenharia civil

As utilizações dos depósitos naturais de sedimentos como materiais de construção

...

Baixar como  txt (13 Kb)   pdf (60.8 Kb)   docx (19.3 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no Essays.club