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SISTEMAS BÁSICOS ESTRUTURAIS APLICADOS A ENGENHARIA CIVIL – PILAR

Por:   •  18/1/2018  •  1.609 Palavras (7 Páginas)  •  471 Visualizações

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e atrasou as obras, e até mesmo causou desastres completos.

2.1. Sondagem a Percussão (SPT)

É uma ferramenta de investigação do subsolo que paralelamente ao ensaio de penetração padronizado (SPT), mede a resistência do solo.

O ensaio é feito através da cravação de 45 cm a cada metro de perfuração, do barrilete amostrador, por meio do impacto de um martelo de 65 Kg, caindo livremente de uma altura de 75 cm sobre a composição das hastes. Após a finalização de cada ensaio a composição de hastes é retirada para a coleta da amostra no interior do barrilete amostrador que é substituído pela ferramenta de perfuração (trado ou trepano de lavagem) para continuidade da sondagem até a cota do novo ensaio.

O valor da resistência à penetração (Nspt) consistirá no número de golpes necessários à cravação dos 30 cm finais do barrilete amostrador.

Fonte: WGFGEO, 2015

3. ESTACAS

São estruturas de fundação profunda e são feitas completamente por equipamentos ou ferramentas, e em nenhum momento durante sua produção há descida do operário pelo fuste (parte da coluna entre o capitel e a base). Tem classificações de: estacas cravadas e estacas escavadas. As estacas escavadas podem ser agrupadas em: estacas escavadas com o emprego de broca, ou através do apiloamento – compactação manual ou mecanicamente - do solo.

3.1. Estacas Escavadas por Broca

A NBR-6122/2010 define esta estaca como sendo um tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado e posterior concretagem, sendo produzida com trado manual ou mecânico, sem uso de revestimento.

3.2. Estacas Escavadas por Apiloamento do Solo

Esta é definida como fundação profunda realizada por perfuração com uso de soquete. Para a NBR-6122/2010, este tipo de estaca é atribuída também como estaca tipo broca.

Tal perfuração é conduzida através da queda livre da piteira, onde geralmente é utilizada água. A piteira em queda intermitente perfura o solo abrindo assim o fuste para posterior concretagem.

3.3. Estacas Cravadas

Também chamadas de estacas pré moldadas, definem-se por serem introduzidas no solo por processos que não promovam a retirada do solo, podendo ser cravadas de diversos materiais, como madeira, aço, concreto armado, ou de material misto.

3.4. Concretagem

Após alcançar a profundidade requerida, específica em cada obra, bombeia-se o concreto pelo tubo central. Nesta etapa, a hélice passa a ser extraída do terreno através do equipamento, sem girar ou girando lentamente no sentido da perfuração. A pressão do concreto (obrigatoriamente positiva) é controlada de forma que este preencha os vazios consequentes da extração da hélice, até a superfície do terreno, ou ao atingir a limitação do topo da estaca, se esta for inferior a da superfície.

Na maioria das vezes o concreto usado apresenta característica de resistência de 20 Mpa, é bombeável e composto de areia, pedrisco ou brita tipo um. O consumo de cimento tem variação entre 350 e 450 Kg/m3, tendo a opção de usar aditivos. O abatimento ou Slump é concernido de 200 a 240 mm.

Geralmente é usada bomba de concreto acoplada ao equipamento de perfuração por mangueira flexível de 100 mm de diâmetro interno.

3.5. Estacas em Hélice Contínua

São de concreto moldadas in loco, feitas por meio de introdução no terreno, através de rotação de um trado helicoidal circundante a uma haste tubular central e injeção de concreto bombeado, pela própria haste em questão, paralelamente com a sua retirada, sem rotação.

3.6. Injeção de Argamassa

Esta fase é executada sob pressão, com controle e variação rígida entre 0,0 a 0,4 Mpa (de acordo com o tipo de solo), fazendo uso de argamassa de elevada resistência, gerada pela mistura de areia peneirada e cimento, na proporção de 600 Kg de cimento para 1 m3 de areia, com fator água/cimento entre 0,4 a 0,6 relacionando as características da areia aplicada.

Primeiramente coloca-se o tubo de injeção até o fundo da perfuração, injetando a argamassa de baixo para cima, determinando a troca do fluído de perfuração pela argamassa. Após a perfuração estar totalmente preenchida com argamassa, põe-se um tampão no topo do revestimento precedendo-se a retirada deste com uso de um extrator hidráulico e constantemente executa-se a injeção de ar comprimido, o qual é controlado para evitar deformações excessivas do terreno, conferindo a integridade do fuste e também a perfeita aderência da estaca com o terreno.

Fonte: roca, 2015.

PILAR

É uma estrutura vertical utilizada em sua essência para conter esforços diagonais de uma edificação e transferí-los a outras estruturas, como as fundações. Geralmente é associada ao conjunto laje-viga-pilar.

Pode ser usada como sinônimo para coluna, apesar desta ter um significado específico. O que os diferencia é o fuste: o pilar possui quadrangular ou poligonal, nas colunas este é arredondado. No entanto, tal definição não é atribuída em todos os países de língua inglesa.

4.1. Pilares Parede

São geralmente estendidos por toda a largura da superestrutura – elemento de uma estrutura que se projeta acima da linha base - (laje, viga T, viga em caixão). Conforme a forma requerida, terminam junto à superestrutura

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