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Resenha DESIGN PARA UM MUNDO COMPLEXO

Por:   •  7/3/2018  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  704 Visualizações

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Podemos considerar que um mesmo artefato tem várias utilidades, tornando-se maleável, muito mais adequada para o mundo complexo em que vivemos.

A interpretação do uso por parte dos usuários tem impacto nas transformações significativas dos objetos. O objeto se insere e define o seu sentido, e como a materialidade, independentemente da sua forma, da sua cor ou do seu feitio, faz com que certos objetos continuem a ter o seu conceito inicial.

Umas embalagens diferenciam para se destacar das concorrentes e outras já caminham para o lado do plágio com a intenção de entrar no mercado tão competitivo.

O autor afirma que um objeto pode ter vários significados em sua existência, inclusive coisas contraditórias. Quando ele diz: “Saber compreender os artefatos é entender que eles mudam com o tempo, impelidos pela ação dos usuários e condicionados pela força do ambiente, ate os limites suportados por sua materialidade”. Ele quer dizer que as coisas mudam!

Cardoso afirma que “os objetos não morrem; sobrevivem, nem que seja como lixo ou resíduos. Ele levanta uma questão que nos últimos cinquenta anos a humanidade já produziu maior quantidade de artefatos do que em toda a história. Defende o principio da manutenção, e que os produtos não deveriam terminar no descarte, pois o que não serve para uns é luxo para outros. Que a diferença entre descarte e venda é a atribuição de valor monetário. No comercio de artigos usados, há sempre alguém que compra o que foi descartado por outro. Dá exemplos que vemos no cotidiano, como reaproveitamento de garrafas pets; embalagens de geleias que são aproveitados como copo; reciclagem de latas de alumínios entre outros. Lamenta que o pensamento cíclico ainda é pouco difundido no ensino de design e que isso é um desafio cultural que ajudaria muito na crise ambiental, pois a reversibilidade minimizaria o acumulo de lixo.

Cardoso acredita que o pensamento sistêmico talvez seja o aspecto mais importante do design no mundo atual.

Capitulo 3 - Caiu na rede, é pixel: desafios do admirável mundo virtual.

Cardoso tenta explicar a complexidade da tão chamada “rede” que surgiu em poucas décadas e que quase ninguém consegue imaginar o mundo sem ela. Do ponto de vista do design, faz-se urgente compreender melhor o que dão sustento a visualidade da rede.

Ainda falando da rede Cardoso afirma que boa parte do design passa pela configuração de rede, crescentemente e complexas. Cita o projeto do metro de Londres criado por Harry Beck em 1931 e 1933, pois o mapa reduz uma realidade altamente complexa a uma representação simples peculiar e bem sucedida do design moderno. Cardoso nos leva a repensar nos nossos conceitos, pois temos a percepção que o equilíbrio da metrópole é mantido por seus serviços de emergência (polícia, bombeiros, hospitais etc), pois “emergência” como o nome já diz é excessão. Ele menciona que se houver um incêndio desenfreado, um ataque criminal, nenhum serviço é capaz de controlar. Afirma que o que mantém o equilíbrio cotidiano das metrópoles são as redes de operação continua, tais como: água, esgoto, coleta de lixo, engenharia de transito. Imagina uma greve da coleta de lixo por quinze dias, paralisa qualquer metrópole.

Com a modernização das redes o que antes era fantástico, hoje consideramos corriqueira, ele cita exemplos como iluminação; o telefone; radio; televisão etc.

Com a globalização, veio a modernidade no qual as interfaces precisam ser bem projetadas e estarem interligadas. Aí entra a importância da história do design, pois “as redes não nascem prontas, dependem de um planejamento, constante manutenção”.

O autor volta a falar na rede e menciona o que a rede é um fenômeno tanto de design quanto de informática. Alega que a interface visual é, em muitos sentidos, o mais decisivo. Diz também que por trás dos “códigos” da internet há um mundo conhecido e dominado por poucos. Ele aponta semelhanças entre a mídia impressa de um jornal com um site de noticias, onde tem as mesmas semelhanças de um jornal, porem de jeito mais prático.

Conclusão

Fomos orientados a repensar nos velhos conceitos e a pensar em novas respostas devido a crescente complexidade do cenário atual.

O design surgiu na metade do século XIX, no qual tomou força no século XX, embora para qualquer atividade para existir precisa ter algum histórico.

No Brasil quando falamos em design o autor alega que ainda somos amadores no assunto e temos um longo caminho a percorrer rumo a excelência, pois os docentes eram recém-formados, o que minimiza a experiência para discutir o assunto não dando tempo para analisarem e criticarem as possíveis falhas do ensino recebido.

Ele enfatiza que o Designer não é artista, afirma que é muito mais, pois é uma profissão ampla. O Designer pode ser muitas coisas, e é uma profissão que cresce de modo continuo e se transforma ao crescer, pois formado em designer não significa que você seja um, significa sim que você precisa de pratica e o tempo se encarrega em faze-lo designer! O diferencial do Designer é ter

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