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O Que é Sindicalismo?

Por:   •  19/2/2018  •  3.071 Palavras (13 Páginas)  •  293 Visualizações

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Em 1930, o Governo Federal criou o Ministério do Trabalho e em 1931 regulamentou, por decreto, a sindicalização das classes patronais e operárias. Criou as Juntas de Conciliação e Julgamento e, com a promulgação da Constituição doEstado Novo, a unicidade sindical.

A regulamentação do trabalho e os institutos de previdência social ocorreram também naquele momento histórico

Com o golpe militar de 1964, contudo, os sindicatos e sindicalistas foram duramente reprimidos, limitaram a Lei de Greve e substituíram a estabilidade no emprego pelo Fundo de Garantia, dentre outras medidas. Em 1970, surgiram novas lideranças sindicais

No final da decada de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.

Em fins de 78 registraram-se manifestações em Osasco, Guarulhos e São Paulo. Em março de 1979 as greves voltaram com toda foça, no entanto, o governo decretou intervenção nos três sindicatos do ABC, seguiram–se manifestações pela volta dos diretores cassados, realizaram-se assembleias com números impressionantes de pessoas no estádio da Vila Euclides.

A partir dessas jornadas de lutas que teve inicio em 1977, o movimento operário se inseriu no cenário Politico, econômico e social do país criando na sequência o Partido dos Trabalhadores, a Central Única dos Trabalhadores, promovendo varias greves gerais na década de 1980, participando de movimentos políticos como as “Eleições Diretas Já”.

O PT (Partido dos trabalhadores)

O PT foi fundado em 10 de fevereiro de 1980, agrupando vários seguimentos como intelectuais, religiosos da Teologia da Libertação, operários, agrupamentos trotskistas. Esse partido nascia da necessidade de atuação no cenário politico sem a tradição stalinista de setores da esquerda tradicional como Joaquinzão e Luís Antônio de Medeiros da CGT (Comando Geral dos Trabalhadores, que se tornaria mais tarde Central Geral dos Trabalhadores). Aos poucos, o PT foi abandonado sua concepção original de organização pela base através dos núcleos, e se fechando numa direção burocratizada, ao mesmo tempo (inicio da década de 1990) em que expulsava correntes mais a esquerda, como a Convergência socialista, Causa Operária, e, durante seus vários congressos, essa direção foi aprovando o abandono das bandeiras históricas da classe, como a redução da jornada de trabalho, estatização do sistema bancário, reforma agrária, não pagamento da divida externa. Ao longo dos seus anos de existência paulatinamente o PT passou também a privilegiar a agenda eleitoral disputando varias vezes a presidência da republica e vários outros cargos eletivos, em detrimento da disputa pelo poder através da organização da classe trabalhadora, até por fim, se credenciar como de confiança ao grande capital após a viagem de Luiz Inácio a Washington, que na volta, lê a carta ao povo brasileiro, se comprometendo a honrar os contratos, e então, chega ao governo central no ano de 2002 sem oferecer nenhum perigo aos esteios do sistema vigente e da classe dominante.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores)

A CUT fundada no dia 28 de agosto de 1983, na esteira das mobilizações grevistas do final da década de 1970 e, tentando superar o corporativismo e as lideranças pelegas atreladas ao Estado, esteve à frente das lutas dos trabalhadores durante os anos 80, liderando greves gerais como a de 1989, que acabou resultando na condenação da então prefeita Luiza Erundina em 350 mil reais, por prestar apoio ao movimento grevista. Mas, ao longo da década de 1990, mais precisamente a segunda metade, as greves passam a ser localizada por categorias sem as grandes mobilizações verificadas na década anterior, a luta pela redução da jornada de trabalho ficou somente no discurso, permitindo milhares de demissões com a reorganização produtiva ocorrida nesse período. Houve ainda no inicio dessa década o advento das câmaras setoriais, no ano de 1992, numa sexta-feira 13, Mario Amato, presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) é recebido numa recepção no sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo e Diadema.

Após o ano de 2002, com a chegada de Luiz Inácio a presidência, a central originalmente criada para empreender a luta pelo interesse da classe operária brasileira, passou a representar o papel de um verdadeiro departamento do governo para assuntos do trabalho, empreendendo o imobilismo, pondo freio às lutas, desenvolvendo a politica de conciliação entre as classes, por esse motivo passou ser denominada por grande parte dos sindicalistas de central chapa branca, por não ameaçar o governo num primeiro momento, e por consequência o próprio capital.

O “novo sindicalismo” - como foi denominado - tinha como uma de suas características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.

Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização - levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações.

Como conseqüência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicali

Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna

O gestor de RH tem que estar em sintonia com as tendências e comportamentos de toda a área sindical, no que diz respeito às normas coletivas, negociações e características aplicáveis. Deve agir profissionalmente, ou seja, enxergar o sindicato como um adversário e também parceiro, mas jamais como um inimigo ao segmento da empresa em que atua, harmonizando essas práticas com o mercado.

Ele não precisa aceitar tudo que os sindicatos desejam, mas aceitar as boas propostas e refutar as que prejudicam o segmento de atuação. Este processo envolve confiança, credibilidade, lealdade e respeito ao extremo, de ambas as partes, e o gestor de recursos humanos precisa ser muito hábil para liderar isso, atendendo às características de sua empresa e as demandas do mercado.

Portanto, a empresa deve motivar, remunerar e fornecer benefícios para seus colaboradores, para que, mesmo saindo da empresa, possuam a consciência e a imagem da empresa como um ambiente de trabalho respeitoso e harmônico. Além disso, a

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