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O Carrinho Magnético Inovação de Produtos

Por:   •  26/6/2018  •  2.223 Palavras (9 Páginas)  •  281 Visualizações

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Figura 1- Níveis de produtos propostos por Levitt.

[pic 3]

Fonte: Levitt (1986) apud Lima (2004).

A decomposição de um produto resulta em algo que se pode chamar de arquitetura do produto, que, por sua vez, é estabelecido durante a fase de projeto preliminar. O método para categorizar cada elemento desta arquitetura varia entre as organizações (TOLEDO, 2008, p.20).

2.3 INOVAÇÃO E INVENÇÃO

Lima (2004) afirma que inventar é criar, engendrar, descobrir; já inovar é tornar novo, renovar, introduzir novidade em. A invenção tende a ser a ruptura, isto é, a criação de algo que seja absolutamente novo tanto para o mercado quanto para a própria empresa.

Porém, a introdução de uma novidade no mercado não caracteriza uma inovação. É preciso que tal inovação seja percebida e aceita pelos clientes, sendo esta a principal diferença entre invenções e inovações (GRUBISIC et al. , 2008).

2.4 A INOVAÇÃO EM PRODUTOS

Segundo Grubisic et al. (2008) inovação em produto é a introdução de um benefício ou serviço novo ou significativamente melhorado, em relação às suas características ou uso pretendidos.

Ainda segundo o autor acima a inovação pode ser incremental ou radical:

- Inovação incremental: Entendida como a melhoria do produto ou processo existente cujo desempenho tenha sido melhorado ou a reconfiguração de uma tecnologia já existente para outros propósitos.

- Inovação radical: Produto ou processo cujas características, atributos ou uso difiram se comparados aos produtos e processos existentes.

Percebe-se que a tática gerencial de encurtar delibera mente a vida de produtos no mercado, introduzindo rapidamente novos produtos, e uma arma estratégica contra os competidores mais lentos. As organizações não conseguem mais aumentar receitas vendendo os mesmo produtos e serviços de sempre para a mesma carteira de clientes. (MIKE BAXTER, 1998)

Recentemente, a pressão inovadora cresceu muito. Com o lançamento dos produtos globalizados, aumentou a pressão competitiva. Agora se exige uma visão muito mais ampla. Para piorar as coisas, a vida media dos produtos no mercado esta cada vez mais curta.( MACHADO E TOLEDO)

2.5 PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SUA IMPORTÂNCIA

Segundo Machado & Toledo (2008) um processo, seja no desenvolvimento de produtos, seja em qualquer outro contexto, é uma sequência de atividades coordenadas que visam alcançar um determinado objetivo.

Ainda segundo o referencial anterior o desenvolvimento de produto corresponde a uma série de atividades organizadas com o objetivo de transformar um conceito de produto em um produto acabado tangível.

Um projeto possui como ciclo genérico as seguintes fases principais:

I – Descoberta da ideia ou visão do produto – momento em que, de alguma forma, surge à ideia para o projeto. Esta se transforma em um modelo mental ou representação do produto que deverá ser fornecido ao final do projeto.

II – Desenho / projeto do produto – o modelo mental é transformado em um desenho detalhado do produto, algumas vezes é criado um protótipo ou maquete do produto.

III – Desenvolvimento – o produto é gradativamente elaborado.

IV – Entrega – no final do projeto, o produto é apresentado ao cliente.

Conforme afirma Rozenfeld (et. al, 2006) o desenvolvimento de produto também envolve as atividades de acompanhamento do produto após o lançamento para, assim, serem realizadas as eventuais mudanças necessárias nessas especificações, planejada a descontinuidade do produto no mercado e incorporadas, no processo de desenvolvimento, as lições aprendidas ao longo do ciclo de vida do produto.

2.5.1 DIAGRAMA DE FLUXO DE SETE ESTÁGIOS PARA O PDP

O diagrama de fluxo, proposto por Cooper, é composto de sete estágios e tem como objetivo principal oferecer uma representação sequencial e básica para as atividades de desenvolvimento de novos produtos (MACHADO & TOLEDO, 2008, p.3).

A Figura 2 ilustra essa estrutura básica. Para cada estágio, foram identificadas atividades de mercado e atividades técnicas e de produção. As atividades para cada estágio são: (i) geração de ideias; (ii) avaliação técnica e de mercado preliminar, analisando se a idéia em questão será viável ou não; (iii) identificação, geração, teste e avaliação de conceito; (iv) desenvolvimento do produto (projeto de engenharia e protótipo) e do plano de mercado; (v) teste interno e com clientes de protótipo; (vi) finalização do projeto e prova de produção, finalização do plano de marketing e prova de mercado e análise de negócio pré-comercial; (vii) produção e lançamento no mercado e avaliação e controle pós-lançamento. Entre todas as etapas há um filtro e, consequente, avaliação.

Figura 2- Diagrama de fluxo de sete estágios para o ciclo de desenvolvimento de produto.

[pic 4]

Fonte:Cooper (1983) apud Machado & Toledo (2007).

Ainda segundo Machado & Toledo (2008) esta abordagem auxilia na organização das atividades relacionadas com todo o ciclo de desenvolvimento, ou seja, desde a ideia até o lançamento.

2.6 ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS

De acordo com Slack at.al (2002) tempos é uma técnica de medida do trabalho para registrar os tempos e o ritmo de trabalho para os elementos de uma tarefa especializada, realizada sob condições especificadas, e para analisar os dados de forma a obter o tempo necessário para a realização do trabalho com o nível definido de desempenho.

Segundo Martins (2006) os principais objetivos para o estudo de tempos e métodos são:

- Desenvolver um sistema e método preferido, usualmente aquele de menor custo

- Padronizar esse sistema e método;

- Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando num ritmo normal, para executar uma tarefa ou operação específica;

-

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