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DIRETRIZ DE INTERPRETAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA

Por:   •  11/11/2018  •  1.935 Palavras (8 Páginas)  •  328 Visualizações

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No eletrocardiograma é possível visualizar o Ritmo Sinusal, isto é, o ritmo fisiológico do coração que se origina no alto do átrio direito e que pode sofrer uma variação em seu ritmo chamada de Arritmia Sinusal.

A atividade elétrica atrial na fibrilação é vista e reconhecida eletrocardiograficamente através de ondas denominadas “F” com freqüência entre 450 e 700 ciclos por min.

O ritmo secundário a atividade elétrica forma um macrocircuito que se propaga ao longo das paredes do átrio direito podendo haver graus variados de bloqueios AV que podem facilitar a visualização eletrocardiográfica.

Na dissociação AV existe a presença de dois ritmos dissociados, um de origem atrial freqüentemente sinusal, e outro com origem ventricular. O ritmo ventricular pode ser hiperautomático e de substituição.

Ativação atrial retrógada ocorre com a ativação do átrio gerando estímulo ventricular com condução retrógada. Já á extra-sístole atrial com aberrância de condução ocorre quando o batimento atrial é conduzido ao ventrículo, encontrando dificuldade de propagação no sistema de condução. No ECG o extra-sístole pode ser identificado pela onda P.

Na condução intraventricular com padrão de préexcitação pode ser apresentada despolarização ventricular precoce e anômala pela via acessória.

A alternância elétrica surge quando o eletrocardiograma apresenta QRS com amplitudes alternadamente maiores e menores, isto pode ocorrer em casos de taquicardias paroxísticas com FC alternada e miocardiopatias com um comprometimento ventricular relevante onde a repolarização precoce faz com que o QRS não coincida com a linha de base criando um segmento ST de concavidade superior, ficando mais visível em regiões inferiores e laterais do VE.

No ECG feito de maneira incorreta e qualidade inadequada pode ocorrer interferência nos resultados, os problemas mais comuns encontrados em eletrocardiogramas variam de má posição do tórax às trocas de eletrodos. Além disso, muitas vezes os profissionais responsáveis não receberam treinamento adequado.

Inverter a colocação dos cabos é algo muito comum na hora de realizar um eletrocardiograma e é comumente responsável por criar uma tendência para erros de interpretação do traçado. A inversão dos eletrodos dos membros superiores é o mais comum e tem como resultado o registro de complexos positivos em aVR e complexos negativos de derivação I. Essa inversão ainda pode modificar derivações II e III e ainda mascarar ou produzir padrão de necrose. Para reconhecer cada um desses fatores, é necessária atenção no momento da análise.

Troca de posicionamento dos eletrodos tambem pode interferir, braços trocados entre si: D1negativo e aVR positivo; eletrodo da perna direita trocado por um dos braços: amplitudes de onda pequenas em D2 (braço direito) ou D3 (braço esquerdo); c) troca de eletrodos precordiais: alteração da progressão normal da onda R de V1 a V6.

Os artefatos, também chamados de interferências no traçado, são outro tipo de erro bastante comum. Para que o erro não passe batido e a realização do eletrocardiograma seja feita com sucesso, é importante interpretar o traçado do exame com cuidado e atenção, atentando principalmente para a calibração e qualidade desse traçado em busca das possíveis interferências. Essas interferências são importantes de serem percebidas pois podem simular anormalidades, como arritmias. Outras interferências comuns são a de rede elétrica ou por atividade muscular (tremor). O ECG foi criado para não “visualizar” certas interferências e captar apenas a atividade do coração, mas ainda assim, alguns movimentos de outros músculos podem ser captados.

Alguns fármacos também podem gerar alterações do segmento ST-T. Em alguns casos estas modificações são apresentadas no laudo.

O coração sofre mudanças de acordo coma idade, algumas válvulas podem se calcificar, os vasos sanguíneos sofrem uma diminuição da elasticidade acarretando numa maior rigidez, diminuindo o número de miócitos, e tendo o aumento de células adiposas (gordura).

O pericárdio torna-se mais espesso, o coração num todo se torna mais rígido podendo aumentar o tecido fibroso e gorduroso, perda de células no nó sinusal podem ficar em isolamento completo reproduzindo a doença do nó sinusal (o nó sinusal é um marca-passo natural) tendo que se implantarem um aparelho marca passo artificial, podendo haver também perda de tecido das células elétrico e calcificação do esqueleto esquerdo evidentemente podendo alterar a integridade do sistema de condução.

Com esses agravos a pressão sistólica aumenta progressivamente após os 55 a 60 anos. A pressão arterial diastólica não sobe mais a partir dessa idade,então passa a ser irrelevante.

O sistema nervoso torna-se mais lento acarretando em variações de pressão arterial, a queda desta pressão ao ficar em pé bruscamente é chamada de hipotensão ortostática.

As principais doenças que acometem os idosos são: doença arterial coronariana, doença das válvulas do coração (estenose aórtica e insuficiência mitral) arritmias cardíacas, hipertrófica.

As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes deidosos e o fator idade é o principal fator de risco.

O coração de um homem adulto em estado de repouso faz 70 a 85 batimentos por minutos, em atividade física pode chegar entre 120 a 140 batimentos.

Os batimentos cardíacos ocorrem a partir de estímulos elétricos. E no marca-passo natural que se tem origem esses estímulos elétricosfazem nosso coração bater. O coração humano é composto por quatro câmaras, as superiores são chamadas de átrio (direito e esquerdo), e os inferiores chamados de ventrículos (direito e esquerdo).

Não existe um sintoma isolado que identifique de maneira inequívoca uma doença do coração (cardiopatia), mas um conjunto de sintomas faz com que um diagnóstico seja estabelecido.

Uma boa leitura de um exame de eletrocardiograma pode ajudar no tratamento de várias doenças, entre elas algumas congênitas, outras causadas por stress do dia a dia.

Podemos citar algumas doenças mais comuns em adultos: ataque cardíaco, angina, aneurisma da aorta, arritmia, doença cardíaca,endocardite, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, tumores no coração, doença vascular periférica e outras.

Na idade pediátrica o traçado do eletrocardiograma apresenta

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